Seja por ética, empatia, e também por questões de manutenção da produtividade e redução de custos associados ao capital humano, gestores responsáveis atentam cada vez mais para o impacto da salubridade de suas instalações na saúde de seus colaboradores, principalmente no que diz respeito à qualidade do ar interno (QAI) das fábricas.
A grande maioria dos trabalhadores da indústria passa mais tempo em seus ambientes de trabalho do que em qualquer outro lugar. A boa notícia é que a tecnologia associada à gestão da saúde laboral proporciona um número crescente de inovações que englobam desde controle de temperatura, até remoção de resíduos e poluentes do ar.
O objetivo deste artigo é justamente olharmos para esse tema, a fim de entendermos um pouco mais sobre como a tecnologia trabalha a favor da qualidade do ar nos ambientes fabris. Vamos lá?
Geralmente as indústrias são ambientes de transformação de materiais. Isso significa que muitas de suas atividades se resumem a receber insumos de seus fornecedores e processá-los até se tornarem produtos acabados. O grande problema é que esses processos geram resíduos muitas vezes tóxicos e invisíveis a olho nu, que são eliminados no próprio ar.
Além da saúde humana, a qualidade do ar é importante também para as indústrias alimentícias pois interferem diretamente na qualidade do produto. São exemplos de resíduos tóxicos os gases, material em suspensão, esporos. Por isso é fundamental garantir que haja troca do ar interno da fábrica com o externo, a fim de manter a qualidade ideal para o trabalho humano.
O uso eficaz da tecnologia permite um melhor controle e monitoramento das condições do ar no ambiente interno das fábricas. Esse controle possibilita a adoção de comportamentos mais adequados a cada situação, como, por exemplo, a escolha de vestimentas em certos ambientes, a demarcação de áreas de proteção e a definição de risco à saúde devido à exposição aos gases tóxicos.
A seguir, apresentamos alguns exemplos de funcionamento e uso de algumas ferramentas nas diferentes situações.
Essa é uma das tecnologias mais confiáveis para verificar a qualidade higiênico-sanitária do ar ambiente industrial. A técnica consiste na sedimentação do ar em placas de Petri embainhadas em um meio de cultura de acordo com o tipo de microrganismo objeto de verificação.
Também existem equipamentos que realizam a sucção do ar para a placa, sendo o resultado apresentado em UFC/ft³.
A sigla vem do inglês heating, ventilation and air conditioning (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) e define três funções geralmente combinadas em um sistema central de climatização. Em conjunto, é possível nivelar a temperatura, o conforto e qualidade do ar em benefício da produtividade. Ambientes com alta temperatura ou muito frios e com alta umidade podem provocar a distração dos colaboradores e até induzir o sono.
No mercado, existem vários monitores e registradores de dados disponíveis para a avaliação da qualidade do ar interno e para verificar o desempenho de sistema de aquecimento, ventilação e ar-condicionado.
Eles são utilizados em medições sobre a contaminação do ar para substâncias como o dióxido de carbono e formaldeído, por exemplo, e realmente são o instrumento ideal para a verificação da QAI.
Como observamos, existem diferentes tecnologias que podem auxiliar as fábricas a gerir a qualidade do ar em seus ambientes de trabalho. Tão ou mais importante quanto os investimentos em capital físico, o cuidado com o capital humano é fundamental para o desempenho das organizações em qualquer segmento da economia.
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