Entenda o que é computação cognitiva e quais os seus benefícios

Computação cognitiva

Até pouco tempo atrás, antes do advento da computação cognitiva, computadores não eram muito bons em interagir com os seres humanos. Era necessário que nós nos esforçássemos em aprender suas linguagens para poder explorar o potencial da tecnologia. Até mesmo tarefas básicas, como utilizar um algoritmo para identificar se uma imagem era de uma banana ou de uma laranja, eram complicadas demais para serem ensinadas a uma máquina. A ideia era de que computadores administravam dados, moviam-nos e capturavam-nos, todavia, eram incapazes de realmente processá-los, pelo menos, no mesmo sentido que faz o cérebro humano. Essa ideia, todavia, já ficou no passado. A computação cognitiva é a incumbência de capacidades similares às interpessoais para a maneira como máquinas lidam com informação. O termo foi cunhado pela IBM, que criou o Watson, um sistema de computação cognitiva que abriu espaço para inovações, como a Siri e a Alexa. Na era da transformação digital, os avanços que permitem que computadores aprendam, desenvolvam raciocínios e tomem decisões são todos enquadrados sob o termo “computação cognitiva”. Para que serve a computação cognitiva? Linguagens de programação foram desenvolvidas pela necessidade de programar, ou seja, orientar uma máquina a executar uma ação. A computação cognitiva, por outro lado, teve como motor da sua criação o fato de que interações naturais, que levam em conta a fala, o tato e a visão, por exemplo, seriam uma forma mais intuitiva de se interagir com as máquinas que nos rodeiam. De fato, o avanço serve para uma porção de coisas além de tornar nossos dispositivos mais acessíveis. A computação cognitiva dá, a sistemas, a capacidade de raciocínio de maneira muito próxima a de um ser humano. Isso é imprescindível para que eles consigam executar tarefas complexas, como o diagnóstico médico. Essa, aliás, é uma das grandes ambições do Watson, desenvolvido pela IBM. O sistema foi feito para auxiliar os humanos em algumas tarefas, como a análise de grandes volumes de dados e a geração de alternativas factíveis dentro de um conjunto de possibilidades. Por isso, ele já está sendo testado em grandes hospitais e no sistema bancário, gerando respostas e aprendendo todos os dias a atender melhor às necessidades humanas. Quais os benefícios da computação cognitiva? Temos três grandes benefícios na computação cognitiva. O primeiro é dar a todos os seus funcionários a capacidade de lidar com sistemas elaborados e obter deles as respostas de que precisam. Não há mais a demanda por um conhecimento técnico elevado para interagir com a computação. Você já usou uma assistente virtual, como a Siri? Embora ainda limitadas, essas tecnologias trazem respostas e não nos exigem muito. Basta formular uma pergunta de maneira adequada e todo o trabalho fica por conta da Inteligência Artificial. Outro ponto importante da computação cognitiva é que ela é proativa. O tipo de análise que faz permite identificar rapidamente gargalos e problemas e, ao mesmo termo, ajuda-nos a determinar como agir. Isso reduz o custo de manutenção das tecnologias utilizadas em um negócio e torna-os mais responsivos. Por último, soluções cognitivas tendem a melhorar a nossa performance. Elas analisam dados estruturados e não estruturados automaticamente e providenciam respostas que levaríamos anos para alcançar, mesmo que lêssemos todos os livros do mundo. Para quais tecnologias cognitivas devemos ficar atentos? Nesse mercado, a liderança ainda é da IBM e do supracitado Watson. No entanto, outras tecnologias cognitivas já chamam nossa atenção. Alguns recursos, como o Voicy, trazem a computação cognitiva para o atendimento das empresas. Alexa, a Inteligência Artificial contida no Amazon Echo, coloca-a em nossas residências, e a Siri, em nossos bolsos. Porém, outras empresas, de olho nesse mercado, estão desenvolvendo alternativas específicas para problemas pontuais, como a CenturySoft e o seu sistema de processamento da linguagem natural. Quando as máquinas ganham capacidade de interagir com os humanos e comunicar-se com eles em linguagem natural, temos a computação cognitiva. É ela que abre espaço para que tecnologias, como a que impulsiona a Internet das Coisas, tenham impacto no dia a dia de pessoas e empresas, melhorando a maneira como essas interagem. A computação cognitiva é incrível, não é mesmo? Conheça outras novidades como essa e fique atento para o que a tecnologia tem a oferecer, assinando nossa newsletter!

Vantagem competitiva: veja o impacto dela em seu negócio!

vantagem competitiva

Em meio a diversos concorrentes e a um mercado que se transforma constantemente, como garantir o crescimento e a sobrevivência de um negócio em longo prazo? A resposta que você procura, provavelmente, pode ser resumida com o conceito de vantagem competitiva. São essas palavras, quase mágicas, que transformarão a imagem da sua empresa perante os clientes e farão com que sua organização se destaque frente às demais. Quer saber mais sobre vantagem competitiva e como alcançá-la? Então, leia até o fim! O que é vantagem competitiva? A vantagem competitiva pode ser entendida como as características de um negócio que o diferenciam dos demais e que permitem que ele supere os concorrentes na preferência dos clientes. Para descobrir a sua, um negócio, ou uma pessoa, precisa levantar alguns questionamentos, como “em que eu sou realmente bom?” e “quais são minhas habilidades mais fortes?”. Sua vantagem é aquilo que o faz único e que seus concorrentes não podem imitar com facilidade. A vantagem competitiva pode ser, por exemplo, um preço mais baixo, um atendimento diferenciado, uma equipe de vendas que entende muito sobre o produto, um design exclusivo ou uma ideia completamente nova. Quando falamos em estratégia de competição, temos que nos lembrar de um dos principais nomes da área: Michael Porter. Formado em Harvard, onde também leciona, ele defende que a estratégia competitiva deve estar baseada em 5 forças, atualmente conhecidas como as Forças de Porter: rivalidade entre os concorrentes; poder de negociação com clientes; poder de negociação com fornecedores; ameaça de entrada de novos concorrentes; ameaças de produtos substitutos. Segundo Porter, ao estudar essas 5 forças, é possível desenvolver uma estratégia eficiente para criar vantagens competitivas que realmente façam a diferença no negócio. Como ela alavanca os negócios? De uma maneira geral, a vantagem competitiva alavanca os negócios na medida em que ela consegue fazer com que a empresa venda e lucre mais e, preferencialmente, reduza custos. O que leva uma empresa, como a Apple, que tem produtos mais caros que os concorrentes, a vender tanto? As vantagens competitivas dela pouco têm a ver com preço e estão mais ligadas ao design e à qualidade dos produtos. No fim das contas, os consumidores da Apple são muito mais que clientes — são fãs e embaixadores da marca. Porém, para que a vantagem competitiva se mantenha com esse status, é preciso que ela gere valor ao cliente, seja insubstituível e, principalmente, sustentável. Por que é importante ter uma vantagem competitiva sustentada? Quantos negócios um dia foram líderes de mercado e acabaram indo à falência? Modelos tradicionais estão ficando obsoletos rapidamente e, sem que seus donos percebam, negócios perdem valor para concorrentes recém-chegados ao mercado. A única maneira de evitar isso é criando uma vantagem competitiva sustentada. Por exemplo, houve um tempo em que ter dinheiro em caixa era considerado uma vantagem competitiva. No entanto, esse é um cenário relativamente fácil de ser copiado. Ou seja, mesmo que a sua empresa esteja muito bem financeiramente e possa fazer todos os investimentos necessários, isso não quer dizer que ela está com a vantagem garantida. Atualmente, é mais inteligente pensar em adquirir vantagens competitivas sustentadas por meio da tecnologia. Como a tecnologia pode ajudar? Hoje em dia, o mercado valoriza empresas realmente inovadoras, como as startups que criam modelos disruptivos e acabam moldando o mercado. Nesse contexto, ganha a competição quem consegue usar a criatividade aliada à tecnologia para criar soluções exclusivas, que os concorrentes levariam muito tempo para alcançar. Algumas tecnologias, como Inteligência Artificial e Internet das Coisas, não existem apenas na ficção científica. Elas podem e devem ser usadas agora para agregar valor aos seus produtos, reduzir custos e, ao mesmo tempo, levar uma experiência única ao seu cliente. Fazendo isso constantemente, sua empresa criará uma vantagem competitiva sustentada e vai permanecer à frente dos concorrentes por um bom tempo. E aí, o que achou do texto? Como é a estratégia de competição da sua empresa? Qual é a sua vantagem competitiva? Deixe um comentário e participe da discussão!

Guia definitivo sobre a indústria 4.0: entenda tudo sobre o assunto

Indústria 4.0

Você já ouviu falar em indústria 4.0? O termo, relativamente novo, é um daqueles conceitos aos quais devemos estar atentos. Também referenciado como quarta revolução industrial, denota a importância que automação, computadores e o aprendizado de máquina terão no futuro de todos os negócios. Ainda não encontrou por aí uma definição da indústria 4.0 que abrangesse tudo o que queria saber? No artigo de hoje, definiremos seu conceito, explicaremos um pouco melhor como ela surgiu e mostraremos o impacto das principais tecnologias associadas a ela. Além disso, faremos um panorama do que se esperar da indústria 4.0 agora e no futuro e das oportunidades que os negócios podem explorar graças a ela. Pronto? Então comece já a leitura! O que é a indústria 4.0? Indústria 4.0 é um termo abrangente, e você pode entendê-lo melhor partindo do princípio de que não estamos nos referindo a nenhuma tecnologia em específico. O termo serve de guarda-chuva para contemplar as diversas mudanças no panorama industrial capazes de fazer uma diferença significativa na maneira como empresas operam. Por esse motivo, muitos preferem se referir à indústria 4.0 como quarta Revolução Industrial. É que, assim, entender exatamente os conceitos a partir dos quais deriva a sua classificação é menos complicado. Mas a que definição exatamente estamos nos referindo? A indústria 4.0 tem o intuito de revolucionar negócios com tecnologia. E faz isso por meio da criação de fábricas inteligentes, conectadas e capazes de se autogerenciar com auxílio de alguns recursos específicos. Podemos associar a indústria 4.0 com a descentralização da tomada de decisões. Afinal, com o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e a associação dos equipamentos utilizados no ambiente industrial com sensores da Internet das Coisas, é possível agir remotamente e impactar toda a cadeia de produção. Assim como, antes de nós, foram criadas máquinas para mecanizar o trabalho feito por nossos ancestrais, também a quarta Revolução Industrial surge como uma forma de aumentar a produtividade e obter melhores resultados. Sua característica mais importante, todavia, não é o uso da automação e da computação, mas a maneira como conseguimos hoje conectar tecnologias e fazê-las trocarem informações de uma forma inédita. É seguro dizer, então, que a quarta Revolução Industrial diz respeito à interoperabilidade e à integração. Outras características, como a transparência na troca de informações, a assistência oferecida pela tecnologia na tomada de decisões e a descentralização do que acontece no ambiente de trabalho, são, simultaneamente, consequências e requisitos para considerar que uma empresa opera na indústria 4.0. Falamos especificamente em empresas, porque, embora indústria 4.0 aponte para um contexto de chão de fábrica, sistemas específicos podem ser considerados parte da indústria 4.0. Dessa forma, não podemos dizer que o conceito afete apenas donos de manufaturas. Obviamente, não dá para definir o que é indústria 4.0 sem apontar pelo menos alguns de seus desafios. É que, embora a implementação possa resultar em mudanças significativas, ela não acontecerá sem gerar algumas preocupações adicionais. E provavelmente a maior delas hoje diz respeito à segurança. Integrar dados em diferentes sistemas utilizando redes de computadores não é uma tarefa fácil para a TI, porque quanto mais ampliamos o acesso à informação, mais arriscadas se tornam as trocas de dados. Da mesma forma como o roubo de identidade era um crime menos comum alguns anos atrás, quando precisava ser feito individualmente, hoje ele atinge mais pessoas porque geralmente é feito pela interceptação de um único sistema, que compreende os dados de diversos indivíduos. Isso quer dizer que manter informação proprietária longe das mãos de agentes maliciosos é uma das grandes preocupações da indústria 4.0. Mas não é a única delas. Estabilidade é outra palavra de ordem para que a quarta Revolução Industrial possa entregar o impacto que dela esperamos. Sistemas estáveis e robustos são necessários para garantir a comunicação entre máquinas. Exatamente por isso, evitar grandes problemas técnicos é um dos principais desafios para o sucesso desses tipos de inovação. Como surgiu a nova indústria? Agora que você já está familiarizado com o que exatamente quer dizer indústria 4.0, temos uma oportunidade de lhe mostrar como essa ideia foi desenvolvida e o que foi preciso para que fosse anunciado um novo capítulo dentre as várias Revoluções Industriais. Pode ser que você não se lembre muito bem de como elas aconteceram. Então, vamos resumir os grandes avanços de cada uma das indústrias para que possamos, então, falar um pouco mais de suas respectivas histórias. A primeira Revolução Industrial foi caracterizada pela mecanização. É a ela que nos referimos quando fazemos menção à máquina a vapor. Antes da primeira Revolução Industrial, o progresso estava atrelado integralmente à capacidade de cada trabalhador em uma fábrica. Já a segunda Revolução Industrial é definida pela produção em massa. Nela, foram desenvolvidos conceitos como a linha de montagem, que acelerava a manufatura de bens e diminuía consideravelmente o custo de produzir cada artefato. Nesse momento, nasce o fordismo, e é dessa parte da nossa história que cenas clássicas como as dos filmes de Chaplin se originam. A terceira Revolução Industrial começa a mudar a direção das coisas. Ela gira em torno da invenção dos computadores e do próprio conceito de automação. O fato de que máquinas poderiam ser mais do que instrumentos na mão de seres humanos (e seriam capazes de substituí-los em uma série de tarefas) é o mais importante aqui. Chegamos, então, ao estágio atual. Nele, falar de máquinas em linhas de produção é nos referirmos ao passado e caracterizar o computador como ponto central é equivocado. Chegamos à era dos sistemas que são, ao mesmo tempo, cibernéticos e físicos e que podem criar cópias completas do ambiente fabril e utilizar recursos como a Inteligência Artificial para tomada de decisões independente. A primeira referência a uma indústria 4.0 foi feita ainda em 2011, na Alemanha. E é orientada pela revolução digital, que produziu a Era da Informação e só foi possível graças ao avanço crescente na velocidade com que novas tecnologias são introduzidas. O consenso que passou a chamar o momento que vivemos

Tecnologias emergentes e redução de custos: entenda essa relação

Um dos maiores desafios que os gestores enfrentam hoje nas empresas é criar maneiras de promover a redução de custos. Isso é necessário para manter o negócio competitivo em um mercado que se torna cada vez mais exigente. Afinal, com menos gastos operacionais e de produção, a empresa pode repassar um preço muito mais atrativo aos clientes e garantir um aumento de consumo de seus produtos e a conquista de novos mercados. Uma maneira de conseguir essa redução de custos é por meio da aplicação de tecnologias emergentes. Neste post, reunimos algumas dessas inovações e como elas podem ser utilizadas para a redução de custos em uma empresa. Confira! Automação de processos operacionais Automatizar processos se trata de uma maneira de racionalizar e mapear as atividades da empresa, utilizando hardwares ou softwares para que assumam boa parte (ou toda) a responsabilidade sobre um determinado processo. Com isso, há um ganho de produtividade, pois a máquina ou sistema é capaz de realizar todas as atividades que um colaborador realizava muito mais rápido e eliminando erros. Ou seja, são necessários menos funcionários para lidar com uma determinada atividade, e existe um menor índice de retrabalho por falhas no processo, garantindo assim uma redução nos custos de operação. SaaS e nuvem A nuvem trouxe diversas oportunidades para as empresas e uma delas foi a possibilidade de contar com grande poder de processamento sem a necessidade de manter uma infraestrutura complexa de TI local. Com isso, pode-se utilizar uma grande gama de sistemas e tecnologias, minimizando o custo necessário para isso. O SaaS (Software como Serviço) é um grande exemplo disso. Nesse modelo, a empresa realiza a contratação do sistema e realiza pagamentos mensais para o desenvolvedor por meio de uma assinatura, sendo necessário apenas uma máquina simples ou dispositivo móvel para utilizar o software — uma prática que pode reduzir muito os custos com tecnologia. Colaboração digital Vivemos em um mundo globalizado e cada vez mais as empresas estão visualizando oportunidades em locais distantes de sua origem. No entanto, deslocamentos constantes podem prejudicar uma expansão. Para evitar esse tipo de gasto, muitos gestores estão investindo em softwares de colaboração, nos quais os profissionais podem realizar chamadas, videoconferências, compartilhar anotações e outras informações. Essa tecnologia facilita o envolvimento entre equipes distantes entre si e evita que seja necessário realizar deslocamentos, eliminando uma série de custos com viagens e melhorando os resultados da equipe. Internet das Coisas (IoT) A Internet das Coisas tem sido cada vez mais utilizada para diversos fins e as possibilidades de sua aplicação são enormes, tendo várias funções dentro de uma empresa. Podemos citar, por exemplo, a otimização do consumo de energia, detecção de riscos em determinados processos, visualização de dados críticos em atividades-chave, entre outros. A transparência obtida pela aplicação de sensores e coleta de dados junto aos diversos processos da empresa pode auxiliar o gestor a enxergar falhas que podem ser corrigidas para melhorar os resultados e evitar gastos. Veículos autônomos Os veículos autônomos ainda não são cobertos por uma legislação específica, o que dificulta o seu uso urbano, porém, essa tecnologia pode ser utilizada dentro do espaço privado de uma empresa. Entre essas possibilidades, podemos citar o uso de caminhões em minas, veículos especializados na agricultura, transporte interno de materiais dentro do estoque, entre outras oportunidades de utilização. Ligados à nuvem, com sensores de IoT e dotados de sistemas de inteligência artificial, esses veículos podem trabalhar 24 horas por dia, garantindo a produtividade e redução de gastos operacionais. Existem diversas formas de promover a redução de custos dentro de uma empresa e a vantagem principal de utilizar-se de tendências tecnológicas é a capacidade de aumentar a produção. Nesse momento, é preciso contar com um parceiro que possa desenvolver boas soluções de acordo com as suas demandas. O que você achou dessas tecnologias emergentes? Muito interessantes não é mesmo? Seus amigos também vão gostar! Compartilhe este post com os seus contatos nas redes sociais!