Como a computação quântica vai mudar o dia a dia da sua empresa? Veja aqui!

A computação quântica, diferentemente da tradicional, surge como alternativa para ajudar empresas a superarem desafios que são impossíveis para os computadores tradicionais. E é por esse motivo que ela é tão relevante para organizações de ponta como a IBM e o Google. Apesar de não ser, exatamente, um assunto novo, é fato que  essas máquinas vão impactar cada vez mais as nossas rotinas. Pense em dispositivos cujo poder de processamento é tão grande que eles seriam capazes de encriptar data sem que sequer notemos, processar quantidades gigantescas de dados sem oferecer problemas de performance e resolver dilemas complexos que são um problema até hoje para os mais avançados supercomputadores — relacionados a coisas como diagnósticos médicos em tempo real. No último ano, a revista Nature contemplou o tema e publicou dois papers que mostram as possibilidades advindas da computação quântica e como ela representará uma mudança de paradigma para os empreendimentos. Hoje, exploramos algumas dessas mudanças para ajudá-lo a entender como a tecnologia servirá para avançar os objetivos da sua organização. Confira nos tópicos abaixo! O que é computação quântica? Computação quântica é levar em consideração as regras da mecânica quântica ao utilizar computadores para processar informações. Se na computação clássica é preciso um input para se obter um output, ao migrarmos para hardwares quânticos conseguimos chegar a resultados não sequenciais e otimizados sobre vários inputs simultâneos. O principal diferencial disso é uma velocidade de processamento melhor, mas, há vários outros benefícios que podemos obter da computação quântica. Essas estruturas são bem diferentes dos computadores que conhecemos e contém, por exemplo, um tubo ou um espaço que reproduz o vácuo e pelo qual percorrem lasers que são utilizados para diminuir a velocidade de um único átomo contido em seu interior. É como esses lasers fossem capazes de diminuir a velocidade do átomo para algo próximo do zero — sendo previamente programados para isso —, permitindo que o computador quântico atinja essas supervelocidades e lide com informação de uma forma impossível para as máquinas tradicionais. Como a computação quântica se difere da tradicional? Os computadores tradicionais funcionam sobre números binários e permitem que façamos a inserção de informações para obtenção de resultados. O que significa que, ao realizar cálculos, precisamos estabelecer uma série de regras que determinam exatamente quais tipos de respostas somos capazes de obter. O processo todo envolve a soma, subtração, multiplicação e divisão de dados para a obtenção de variáveis válidas. Entretanto, não é exatamente assim que o mundo funciona. Há alguns anos estamos cientes de que a física quântica é a ciência capaz de determinar com mais precisão como o nosso universo opera e dentro dela temos sistemas. Esses sistemas permitem que tenhamos mais de uma informação relevante sobre os estados das coisas simultaneamente, o que significa que a superposição é uma variável que deveria ser considerada também na computação. Os computadores quânticos funcionam sobre o princípio de que um átomo pode estar em dois estados da matéria ao mesmo tempo e nos ajudam a obter resultados mais acurados sobre o mundo real. Que benefícios poderemos observar graças à computação quântica? Os computadores quânticos serão disruptivos para todas as indústrias. Abaixo, lhe mostramos algumas maneiras como essa disfunção poderá influenciar empresas como a sua. Segurança online Um dos principais diferenciais que podemos esperar com a computação quântica é um aumento da segurança online, cujo único ponto negativo é a obsolescência dos sistemas de encriptação que utilizamos hoje. Afinal, a maioria dos nossos sistemas de segurança atuais leva em consideração o tempo que se gasta para “quebrar” um código como um fator de segurança, e esse período será irrisório com o advento da computação quântica aplicável. A boa notícia, porém, é que esse tipo de inovação permitirá a distribuição mais organizada de informação e a criação de métodos de comunicação extremamente seguros. Porque uma de suas características é impedir que as mensagens, quando e se interceptadas, sejam lidas pelo interceptador. Inteligência Artificial Os impactos da Inteligência Artificial já fazem a diferença no dia a dia das empresas, mas farão muito mais com computação quântica. Porque esses sistemas são capazes de absorver e analisar mais informações simultaneamente, eles serão melhores para prover as Inteligências Artificiais com informações e o feedback de que elas precisam para ter uma performance otimizada. Isso reduzirá a curva de aprendizado dos sistemas, e conseguirão corrigir seus erros rapidamente e de maneira auto-suficiente. O resultado? Uma tecnologia mais intuitiva e que avança com mais velocidade. Previsibilidade aumentada Para que sistemas como os de diagnóstico médico ou de previsão de tempo funcionem, precisamos de uma coisa chamada de previsibilidade. Ela é a capacidade de determinar um número de resultados prováveis a partir de uma informação — e não é de se admirar que ela aumente com a superposição quântica. Até o presente momento, mesmo quando utilizamos tecnologias sofisticadas, ainda precisamos que as máquinas “adivinhem” parte das informações que esperamos receber. Essa adivinhação torna os resultados imprecisos, especificamente em áreas como as citadas na introdução deste tópico. Como os computadores quânticos são capazes de analisar múltiplas matrizes de dados ao mesmo tempo e sem perder eficiência, eles permitirão que cientistas tenham uma previsibilidade muito maior sobre suas ações. E melhorarão os resultados que clientes podem ver como a qualidade dos produtos da agricultura. Com a previsão de tempo otimizada é possível antecipar situações ruins para o plantio e a colheita e utilizar essa informação para evitar problemas que prejudicariam o sabor dos alimentos ou, até mesmo, a segurança dos colaboradores que trabalham em áreas rurais. Atualmente ainda não temos a produção passiva ou a venda de computadores quânticos viáveis. Entretanto, essa é uma tecnologia que fará parte de nosso futuro e para a qual você deve estar atento, pois representa uma série de possibilidades que ajudarão a sua empresa a entregar um nível de serviço melhor e mais eficiência para seus consumidores. Gostou de saber mais sobre a computação quântica, como ela funciona e que mudanças ela trará para o dia a dia da sua empresa? Aproveite e entenda melhor os impactos da ciência da inovação

Colaboração tática: desafios de usar IoT e IA na segurança pública

Seguindo a tendência mundial de migração campo-cidade, a pesquisa realizada pela Embrapa SP revelou que mais de 80% da população brasileira vive em área urbanas. Esse fenômeno acarreta muitos desafios, porém, o principal deles se relaciona à segurança. Neste artigo você vai conhecer como a IoT e IA podem atuar em colaboração tática em benefício da segurança pública. Ao longo da história o avanço tecnológico sempre representou uma grande fonte de progresso e bem-estar da humanidade. Para atender as demandas dos grandes centros urbanos, seus gestores têm recorrido cada vez mais à tecnologia para garantir o funcionamento dos serviços necessários para a melhoria do modo de vida dos habitantes e suas relações sociais. Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura do post! Relação entre IoT & IA Antes de avançarmos, é preciso que os conceitos sobre a IoT & IA estejam bem claros em sua mente para então entrarmos no estudo da relação desses termos com a segurança pública. Começando pela IoT, sua sigla é autoexplicativa e significa internet das coisas. Muitos ao ouvirem esta expressão logo pensam em veículos conectados, gadgets digitais, celulares e eletrodomésticos inteligentes. Todos são exemplos da IoT em operação, sendo cada vez mais presentes também em fluxos de trabalho e nos processos produtivos das empresas. Dessa forma, as máquinas já possuem a capacidade de se conectar à internet e de relacionar-se com outros objetos, aprendendo com o seu ambiente e tomando decisões próprias para realizar sua manutenção e garantir seu funcionamento. Mas afinal, qual a relação entre elas? A inovação de objetos se conectando à internet não é algo novo, mas a ampliação de sua capacidade de raciocínio e autonomia são avanços muito recentes proporcionados pela interação entre IoT e IA. A internet das coisas não se limita mais à conectividade. É nesse momento que a Inteligência Artificial se apresenta como um verdadeiro complemento da IoT, por meio da realização de análises profundas que vão muito além das tradicionais métricas básicas e estatísticas. Com a inteligência artificial, é possível compilar grandes quantidades de dados (Big Data) em conhecimento útil, relevante e rentável, transformando-os em soluções personalizadas para pessoas, empresas e governos. É para além dos limites da automação pessoal que passamos a analisar agora o poder da inteligência artificial na era da internet das coisas, aplicada em colaboração tática na área de segurança pública. Vejamos algumas aplicações a seguir. Exemplos práticos Muitos lugares ao redor do mundo têm desenvolvido projetos que tornam propícia a colaboração tática entre IoT e IA. As chamadas cidades inteligentes (CI) tratam-se de projetos em que espaços urbanos são colocados como laboratórios de experiências ao ar livre, com o uso intenso de tecnologias baseadas na integração das comunicações e na administração orientada por dados. Em outras palavras, o conceito descreve o uso de tecnologia aplicada para a melhoria da infraestrutura e modo de vida urbanos. Esse locais apresentam investimentos em quatro áreas principais: mobilidade, qualidade de vida, economia criativa e interação facilitada entre cidadão-governo. A internet das coisas, Big Data e governança algorítmica são os principais norteadores do seu desenvolvimento. Para exemplificar soluções específicas em segurança pública, apresentamos a seguir dois exemplos: o primeiro relacionando a integração de setores da administração para melhorar a tomada de decisões e o segundo ilustrando o uso de recursos de sistemas inteligentes para a prevenção e combate de conflitos urbanos. Tecnologias aplicadas na tomada de decisões Locais que aderiram a projetos de cidades inteligentes não levam em conta  apenas o uso de inovações para melhoria de qualidade de vida e segurança da população. Outro objetivo que também é prioritário é a promoção da integração entres os mais diversos setores da administração pública regional. Medidas assim possibilitam o levantamento de informações de maior qualidade, que servirão como subsídios para a tomada de decisões. Um caso emblemático é o da Receita Federal Brasileira, que utiliza um software de reconhecimento facial. O registro obtido no reconhecimento é cruzado com informações de antecedentes criminais, possibilitando identificações instantâneas. O sistema NeoFace Watch, da NEC, é utilizado em aproximadamente 14 aeroportos internacionais do país, incluindo o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e o de Guarulhos, em São Paulo. O objetivo de uso é a identificação de suspeitos envolvidos em problemas na alfândega por meio do reconhecimento biométrico da face. Todo o procedimento é não invasivo e realizado por meio de fotos, sistemas de CFTV, webcams e vídeos. Tecnologias aplicadas à prevenção de violência no futebol Os grandes eventos são características marcantes dos centros urbanos. São diferentes programações, como shows e eventos esportivos e culturais. Especificamente no caso do futebol, como você bem sabe, não são raros os momentos de conflito entre as chamadas torcidas organizadas. Com o uso de sistemas inteligentes dá para trabalhar na identificação prévia de pessoas anteriormente envolvidas em casos como esses ou que estejam desobedecendo ordens restritivas de liberdade. Além disso, é possível oferecer uma rápida resposta no momento de eclosão dos confrontos por meio do monitoramento constante. Desafios no caminho Nesse mundo novo de máquinas autônomas e responsáveis por suas decisões, é preciso garantir a formação de profissionais especializados, capazes de lidar com tecnologia avançada. O poder público também deve se atentar à prevenção e resolução de possíveis falhas de funcionamento de maneira rápida para não levantar questionamentos quanto a real necessidade dessas ações. Outro desafio se relaciona aos direitos individuais do cidadão. Segundo o art. 144 da constituição brasileira o estado deve garantir segurança aos cidadãos por meio da execução de políticas públicas eficientes. Sendo assim, entidades do governo têm o respaldo para instalação de câmeras em vias públicas e outras tecnologias de IoT aplicadas em segurança. Mesmo com a retaguarda constitucional, cabe ao estado adotar políticas que garantam o equilíbrio entre segurança e os direitos individuais à privacidade. Com tudo o que vimos até aqui, resta o desafio final de não restringir a solução para os problemas de segurança apenas ao uso de tecnologias. É necessário desenvolver a capacitação e treinamento constante de agentes públicos para o uso das ferramentas apresentadas, tendo-as como aliadas e não como um fim em si mesmas. Através da colaboração tática entre tecnologias de IoT e IA,

O que esperar da tecnologia definida por software?

Diferentes empresas e nichos de mercado têm sofrido impactos cada vez maiores das mudanças ocasionadas pelos avanços tecnológicos, que estão, a todo o momento, impondo novos cenários ao mundo corporativo, obrigando-os a evoluir seus processos, estruturas e modelos de negócio. Entre essas inovações está a tecnologia definida por software. Mas você sabe o que significa este conceito, suas implicações, quais desafios enfrentados e perspectivas para o futuro? É o que apresentaremos neste artigo! Confira! O que é a tecnologia definida por software? ASDI não se resume a apenas uma tecnologia, mas sim a uma combinação delas, definidas por software, principiando pela arquitetura de computação (SDC), armazenamento (SDS), rede (SDN) e unidos por um data center também estabelecido por sistema operacional. A infraestrutura definida por software (SDI) se constitui de arquiteturas expansíveis de código aberto que podem ser implantadas e controladas por aplicativo, dispensando o trabalho humano. Esses aplicativos não estão vinculados a hardwares específicos, pois tem em seu código a capacidade de configurar o equipamento em que serão executados. Por meio disso, é possível a automação e integração de muitas atividades chave de TI. A evolução do data center Como vimos, a evolução tecnológica, cada vez mais intensa, apresenta novos paradigmas diante das organizações. Anteriormente, não era incomum encontrar gestores que entendiam a tecnologia da informação apenas como acessório das rotinas da empresa. Atualmente, a realidade é outra e a TI, outrora descartável, se posiciona como fator primordial para o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios. Essa transformação digital tem o servidor como peça fundamental de seu alicerce. Sendo assim, eles têm que funcionar como sistemas capazes de unir todos os recursos de infraestrutura de uma empresa, como um motor central que impulsiona o crescimento. Hoje em dia, um data center digital completo deve ser capaz de entregar um desempenho superior, sem deixar a desejar no quesito segurança. O uso de múltiplas nuvens, orientadas continuamente aos objetivos das empresas, permite que as redes possam aprender e se proteger, aumentando a confiança global disposta nos recursos de TI de uma organização. Software vs. Hardware Trata-se de um debate ultrapassado quando nos referimos à infraestrutura definida por software (SDI). A ideia de que a SDI visa eliminar o Hardware tradicional é equivocada, pois, como vimos, ela é uma combinação de tecnologias de armazenamento, rede e arquiteturas de computação que são definidas por desenhos, processo que envolvem o uso combinado de software e hardware. Ao contrário, o que observamos de fato é a minimização da dependência de um fornecedor único, possibilitado pela ampliação do uso de hardwares genéricos e a adoção de protocolos abertos e padrões já definidos pela indústria. Incorporação de tecnologias de computação em nuvem Com o objetivo de tornar as organizações mais eficientes e com menores custos, a SDI incorpora tecnologias de computação em nuvem na construção e no gerenciamento de recursos de infraestrutura de TI. Seja através do armazenamento público ou privado, ela se apresenta como o próximo estágio de evolução do data center. Quais os benefícios proporcionados pela SDI? Vários são os benefícios adquiridos na adoção da infraestrutura definida por software de padrões abertos. Entre eles, podemos destacar os seguintes: Automação da recuperação de dados e a configuração de backups Funções de segurança, prevenção e outros requisitos de uma aplicação são trabalhadas automaticamente pela infraestrutura de reconhecimento de aplicativos. Diminuição das despesas de capital Há duas principais maneiras de redução de despesas de capital proporcionadas pela SDI. A primeira se dá através do uso de protocolos abertos, definidos pela indústria de atuação, em que é possível limitar a dependência de hardware e software proprietários. A segunda forma é através da aplicação de tecnologias de virtualização em nuvem, para otimização do uso dos recursos de TI já disponíveis, ao invés de provisionamentos desnecessários para situações de demandas atípicas. Simplificação do gerenciamento Outro benefício proporcionado pela SDI é a facilidade de gerenciamento. Um exemplo são os painéis administrativos utilizados em lojas de aplicativos, que podem ser usados para monitorar toda a infraestrutura definida por software. Ganho de escala e flexibilização Com a SDI é possível priorizar as necessidades da empresa, alocando os recursos de infraestrutura de acordo com seu mapeamento e os requisitos das aplicações. Essa maleabilidade de aplicação proporciona uma melhor experiência para o usuário e otimiza o valor da TI. Padronização e simplificação dos tipos de consumo de TI Com o uso de equipamentos de hardware padronizados e a virtualização total de data center, é possível flexibilizar as configurações dos recursos de computação em rede e armazenamento, de acordo com cada aplicação. Automação do provisionamento de recursos O ganho de eficiência operacional de recursos de rede, computação e armazenamento também é um benefício proporcionado pela SDI. Com a gestão e provisionamento automatizados, a quantidade de especialistas necessários em sua operação é bastante reduzida, o que permite que a empresa foque na melhoria dos níveis de serviço (ANSs) e qualidade. A limitação causada pela necessidade de conhecimento especializado em suporte, hardware e software, é quebrada na medida em que migramos para a SDI, proporcionando redução de gastos e a independência. Integração de recursos de nuvem híbrida (público\privada) Conforme a demanda, é possível melhorar a eficiência e a redução de custos através da alocação de níveis de trabalho em nuvens públicas ou privadas, mantendo concomitantemente a ampliação da velocidade e integridade dos dados. É notório o movimento realizado por muitas empresas que migram os seus dados de um data center local (On-premises) para a computação em nuvem com o intuito de reduzirem os seus custos.   Para ser bem-sucedida nesse processo, o ideal é que a mudança não se limite a abordagens baseadas apenas em hardware, mas sim que considerem também o modelo de armazenamento SDS, que facilita a integração dos recursos de IaaS (Infraestrutura como Serviço) com os de Nuvem Híbrida, Privada e Pública. Com o crescimento exponencial dos dados das empresas, o investimento em equipamento físico é dificultado, devido às suas capacidades de armazenamento rapidamente esgotáveis. A solução para o problema é apontada pelo uso do SDS

Internet das coisas em logística: como ela beneficia o setor?

Novas tecnologias surgem a todo momento, e de maneira cada vez mais rápida alteram a forma como nos comportamos e nos relacionamos. O mesmo ocorre com o mundo corporativo, porém, de maneira ainda mais intensa. Uma das transformações mais nítidas é aplicação da tecnologia de internet das coisas em logística. As novidades envolvendo a IoT tem beneficiado muito esse setor. O universo corporativo é, por essência, mais sensível às mudanças tecnológicas, uma vez que o ambiente competitivo gera uma demanda por novidades que representem alguma vantagem competitiva às empresas. O resultado dessa dinâmica é a velocidade de adoção cada vez maior de avanços, como a IoT e a IA (Inteligência Artificial). Confira, a seguir, o conceito de IoT, suas novidades no setor de logística e os desafios para o futuro! O que é a internet das coisas? A internet das coisas tem se desenvolvido a passos largos, junto à quantidade de dispositivos conectados à internet. Mais do que uma rede de objetos que apenas transmitem informações, a interação das máquinas permite a coleta automática de dados. Os dados obtidos possibilitam a realimentação do próprio sistema, levando à antecipação de ações, a previsão de cenários e a ampliação dos canais de comunicação. Quais as novidades envolvendo a Internet das coisas em logística? O ciclo logístico relaciona todas as funções de uma empresa. Seu objeto de monitoramento e controle, parte da gestão de matérias-primas até o recebimento do produto pelo cliente final. A gestão da logística reversa — para o caso de devoluções e possíveis falhas no processo produtivo, como os recalls, por exemplo — também é parte importante do ciclo. Longe de ser apenas um departamento isolado da empresa, a logística deve ser encarada como a ponte que interliga, de maneira efetiva, a empresa e o seu mercado consumidor. Fornecedores, distribuidores, varejistas, consumidores, fabricantes, armazéns e depósitos são algumas das etapas que fazem parte da gestão logística. As aplicações da internet das coisas em logística são inúmeras, incrementando as atividades de monitoramento de cargas, controle de frota e gestão de estoque. Atividades de monitoramento ganham instantaneidade, ampliando a eficácia no rastreio de cargas. Com a IoT, mais especificamente por meio do uso de GPS, é possível acompanhar em tempo real o percurso de uma frota, estabelecendo rotas, realizando o controle de velocidade e apoio à segurança. Tecnologias como o RFID (Radio-Frequency IDentification) e os leitores de código de barras simplificam a gestão de estoque, permitindo a rastreabilidade automática de mercadorias. Outra aplicação da automação é a possibilidade de controle de documentações para revisões preventivas e periódicas, além do uso de sistemas de gestão virtual de armazéns. Quais são os desafios para o futuro? Mesmo com as grandes vantagens da internet das coisas em logística,  Segundo o relatório ‘The Future of IoT in Enterprise’,  40% dos entrevistados veem os problemas de conectividade como um dos maiores desafios. Outro desafio diz respeito aos investimentos. Apesar de consideráveis, os gastos para aplicação da IoT em logística têm barateado nos últimos anos. Porém, é importante salientar a importância da análise custo-benefício, pois os ganhos em eficiência e a economia obtida com a redução de perdas e de custos operacionais, pagam os investimentos realizados. A IoT já é uma realidade. A aplicação dessa tecnologia tem proporcionado um grande avanço em termos de eficiência e eficácia no setor logístico como um todo. Empresas que têm como core business o transporte, manuseio e a distribuição de bens e mercadorias, seja pelas vias rodoviária, ferroviária, marítima ou aérea, podem apresentar serviços cada vez mais avançados aos seus clientes. Empresas não relacionadas diretamente ao setor logístico, também têm obtido sucesso na aplicação da IoT, garantindo melhor eficiência na gestão e interligação de sua cadeia de suprimentos. O uso da internet das coisas em logística é apenas uma das oportunidades disponíveis para a diferenciação. Cabe às empresas ficarem atentas aos avanços tecnológicos para que possam garantir vantagem competitiva em seus ambientes de atuação. Se você deseja saber mais sobre as diferentes aplicações da IoT, acesse este artigo em nosso blog.