Como a tecnologia defasada está fazendo sua empresa perder dinheiro

A constante evolução tecnológica de nossa era faz com que a todo momento apareçam novas soluções aos diferentes mercados. E as empresas que, por diferentes razões, não acompanham essa dinâmica possuem tecnologia defasada em relação aos seus concorrentes nacionais e internacionais. Para uma empresa, não participar dessa tendência significa a perda de competitividade e possibilidade de ser eliminada de seu mercado de atuação. Mas como identificar que sua empresa está com a tecnologia defasada? Neste artigo, vamos conhecer alguns dos sinais que revelam porque está na hora de sua empresa atualizar suas soluções corporativas de tecnologia. Posição do Brasil A tomar o conceito de indústria 4.0 como referência, observamos que nosso país está muito aquém do desejado. Segundo estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 14 dos 24 setores da indústria brasileira precisam adotar estratégias de digitalização de seus processos produtivos se quiserem se manter competitivos no mercado internacional. A pesquisa leva em conta informações sobre a produtividade, inovação e exportações desses setores e os compara com as 30 maiores economias responsáveis por 86% do PIB Mundial. Esse atraso pode ser explicado em parte pelo excesso de medidas protecionistas impostas pelo governo desde o final da segunda guerra, e presentes até hoje. Na prática, as reservas de mercado criadas com essas medidas geraram certa acomodação no setor produtivo nacional, já que nossas empresas não eram expostas à competição internacional, desenhando o quadro atual de defasagem em relação aos outros países. Tecnologia defasada: sinais de alerta Como observamos, longe de ser um problema específico de um setor, a defasagem tecnológica atrasa o desenvolvimento do país em seu ambiente macroeconômico. Quando nos referimos a empresas específicas, a tecnologia defasada também acarreta importantes desvios, perdas de eficiência e prejuízos a curto e longo prazo. É importante alertar que permanecer com tecnologia defasada em sua empresa representa custos (de manutenção e oportunidade), que são perdas irrecuperáveis. Vejamos alguns exemplos de problemas gerados pela desatualização, e que servem como sinais indicativos de que já é hora de investir em novas tecnologias. Gargalos na produção Gargalos causados por programas e equipamentos obsoletos podem quebrar o processo produtivo de uma empresa, causando perdas de produtividade, como a lentidão. Além disso, o uso intensivo de tarefas manuais que poderiam ser substituídas por tecnologias capazes de automatizá-las causa reclamações dos colaboradores, prejudicando o trabalho em equipe e gerando perdas em motivação. Experiência do Consumidor O uso de tecnologia defasada acaba por influenciar também na experiência do consumidor com a sua empresa. Um ciclo constante de más experiências prejudicam as suas estratégias de marketing e atração de clientes, gerando consumidores insatisfeitos e difamadores. Eficiência energética Equipamentos e programas antigos são menos eficientes, consumindo mais eletricidade e gerando custos de produção mais altos e desnecessários. Pela mesma razão, a manutenção desses equipamentos também acaba sendo mais frequente e cara. Segurança da informação O uso de sistemas de proteção desatualizados significa grandes riscos para a informação e os dados da empresa. Da mesma maneira, programas ultrapassados não favorecem a análise e curadoria de dados que poderiam ser importantes para a tomada de decisões. Perda de competitividade A perda de competitividade é o sinal definitivo para a sua empresa. A partir do momento que você percebe que os seus concorrentes estão em patamares cada vez mais distantes em relação a sua empresa, saiba que já passou da hora de investir em atualizações. Com tudo o que apresentamos até aqui, fica fácil concluir que a atualização constante em TI não representa um simples mal necessário. Ao contrário, representa um investimento estratégico para a saúde da sua empresa, para garantir a melhora de sua operação e da capacidade de competir no mercado. Agora que você já compreende a importância de evitar o uso de tecnologia defasada em sua empresa, aproveite para compartilhar este conteúdo em suas redes sociais.

Por dentro da cultura do biohacking de bactérias programáveis

O que acontece se misturarmos a ética hacker com a tecnologia de manipulação orgânica, por meio da biologia sintética? Você tem o biohacking! No entanto, sabe exatamente o que é isso? Hoje, o biohacking se posiciona como o novo paradigma do século e prega a acessibilidade ao conhecimento pelo menor custo possível. Acompanhe este artigo e descubra como o biohacking de bactérias programáveis e de alterações corporais utilizadas para melhoria de características específicas está desenhando o cenário futuro e impondo novas perspectivas para saúde, segurança e evolução. O que é o biohacking? A ideia de hackear é algo muito popular, mas, e sobre biohacking? Você já ouviu esse termo em algum lugar antes deste texto? Em caso negativo, não se preocupe, você não está sozinho. Apesar de estar em franco crescimento, esse ainda é um assunto pouco conhecido em nosso país. Podemos definir o biohacking como a técnica capaz de hackear um organismo vivo, da mesma maneira como acontece com componentes eletrônicos. O objetivo desse hackeamento é a possibilidade de adquirir melhorias em alguma capacidade ou, ainda, obter novas habilidades. O conceito pode ser aplicado ao manuseio desde a mais simples bactéria até organismos mais complexos, como o próprio ser humano. Semelhantemente aos softwares de computador, buscamos fornecer inputs (entradas) — por meio de novas substâncias, eletro-manipulação ou próteses — conforme as outputs (saídas) desejadas. Para ficar ainda mais claro, vamos continuar com o exemplo dos seres humanos. Com o biohacking, somos capazes de hackear e promover melhorias para a mente e o corpo, como: enxergar no escuro, sentir campos eletromagnéticos, realizar o controle hormonal, possibilitar o controle de doenças ou, ainda, ficar mais produtivo. Porém, não se trata apenas de modificação do corpo. A ideia que permeia essa atividade é a união da biologia com a ética hacker, por meio da cultura do “faça você mesmo”. Assim, os entusiastas dessas tecnologias conseguem desenvolver suas pesquisas de maneira independente, abordando desde mudanças corporais até um completo sequenciamento genético caseiro. Ética hacker e cultura hacking Podemos definir o biohacking como a fusão da biologia sintética com a ética hacker. Hacking significa melhoria ou correção de problemas e transmite a ideia de realizar modificações em sistemas/programas com o intuito de obter novas capacidades outrora não disponíveis. Essa é base da “cultura hacker”, que se define como uma ideologia favorável à inovação, à descentralização do conhecimento e da informação e à universalização do acesso à tecnologia. Da mesma maneira, o hacking também não está limitado ao universo da computação. Pelo contrário, ele une a ciência biológica com a cultura hacker, e dá luz a um novo conceito chamado de Biologia DIY (“do it yourself” ou “faça você mesmo”). Sendo assim, a ética hacker visa a popularizar e a tornar acessível todo o conhecimento necessário sobre as técnicas de manipulação orgânica do corpo, ampliando a quantidade de experimentos realizados e promovendo-os da maneira mais barata possível. Por se tratar de um conceito interdisciplinar, atrai participantes das mais diferentes áreas, como Matemática, Artes, Química e, obviamente, Biologia. Bactérias programáveis O biohacking de bactérias programáveis permite uma série de benefícios à vida humana. Para os pesquisadores, os micro-organismos funcionam como uma espécie de smartphone no qual você pode instalar uma grande variedade de aplicativos (nesse caso, genomas de designer). A utilização de programação dos DNAs das bactérias para produção de substâncias necessárias ao corpo também permite o barateamento de alguns tipos de fármacos. Um exemplo é o projeto Open Insulin, uma campanha financiada no Experiment — uma plataforma de financiamento coletivo para pesquisas científicas — cujo objetivo era fornecer uma alternativa genérica e acessível aos remédios caros e patenteados contra o diabetes. Um grupo de 16 biohackers se uniu para criar um protocolo open source (aberto) de insulina — instrução mais barata e acessível para a produção da substância, usada no tratamento de diabetes. O projeto conseguiu arrecadar mais de U$ 16 mil (R$ 50 mil). As possibilidades são ilimitadas: em teoria, os organismos podem ser programados para praticamente qualquer coisa. Alguns exemplos são plantas brilhantes (porque é legal!), concreto autorreparador e açafrão sintético — e muitas outras oportunidades que são exploradas diariamente pelos biohackers, como protetor solar bacteriano e queijo vegano de vaca. Quais são os casos notórios de biohacking? Seja por meio das intervenções mais radicais realizadas por pessoas que buscavam alguma mudança em seu corpo, seja por meio dos procedimentos mais comuns aplicados na medicina, o biohacking é algo que sempre impressiona. Vamos, agora, conhecer alguns exemplos dos casos mais notórios. Visão noturna Em 2015, em Los Angeles, o biohacker Gabriel Licina injetou Chlorin e6 em seus globos oculares para obter visão noturna. O Chlorin é análogo à clorofila e foi extraído de peixes de zonas abissais, onde não existe incidência de luz natural. Audição de cores Outro biohacker, Neil Harbisson, nasceu com uma síndrome rara que não permite que ele diferencie as cores, enxergando tudo em preto e branco. Com o auxílio de médicos e outros parceiros, ele desenvolveu um sistema que, acoplado à sua cabeça, traduz as cores em sons. Assim, cada cor captada pelo aparelho vibra em uma determinada frequência, possibilitando a sua distinção. Biohacking comum O chip anticoncepcional é um contraceptivo implantado sob a pele dos braços ou das nádegas, contendo uma certa quantidade recomendada de hormônio. O aparelho é programado para liberar periodicamente determinadas doses desse hormônio na corrente sanguínea da paciente. O método, além de prevenir a gravidez, corta a menstruação, regula os efeitos da TPM, e as variações de peso e humor feminino. DIYBio no Brasil Mesmo não sendo um assunto muito popular, o Brasil se destaca e já mantém uma marca no movimento biohacking. Devido aos preços e às burocracias, a maioria dos laboratórios abertos de biologia em funcionamento está reaproveitando equipamentos, e é, de alguma maneira, ligada a universidades. São vários os laboratórios de garagem em funcionamento. Os exemplos mais emblemáticos são o carioca Olabie e os paulistas FabLabs da prefeitura e o Garoa Hackerspace, que contém estufas, impressoras 3D, microscópios, centrífugas (que separam componentes e soluções), pipetas, máquinas de PCR (que reproduzem DNA em grande quantidade), nanodrops, que são equipamentos que medem a concentração de moléculas, e outros recursos disponíveis

Qualidade do ar interno em fábricas: como a tecnologia trabalha a seu favor

Seja por ética, empatia, e também por questões de manutenção da produtividade e redução de custos associados ao capital humano, gestores responsáveis atentam cada vez mais para o impacto da salubridade de suas instalações na saúde de seus colaboradores, principalmente no que diz respeito à qualidade do ar interno (QAI) das fábricas. A grande maioria dos trabalhadores da indústria passa mais tempo em seus ambientes de trabalho do que em qualquer outro lugar. A boa notícia é que a tecnologia associada à gestão da saúde laboral proporciona um número crescente de inovações que englobam desde controle de temperatura, até remoção de resíduos e poluentes do ar. O objetivo deste artigo é justamente olharmos para esse tema, a fim de entendermos um pouco mais sobre como a tecnologia trabalha a favor da qualidade do ar nos ambientes fabris. Vamos lá? Como surgem os poluentes? Geralmente as indústrias são ambientes de transformação de materiais. Isso significa que muitas de suas atividades se resumem a receber insumos de seus fornecedores e processá-los até se tornarem produtos acabados. O grande problema é que esses processos geram resíduos muitas vezes tóxicos e invisíveis a olho nu, que são eliminados no próprio ar. Além da saúde humana, a qualidade do ar é importante também para as indústrias alimentícias pois interferem diretamente na qualidade do produto. São exemplos de resíduos tóxicos os gases, material em suspensão, esporos. Por isso é fundamental garantir que haja troca do ar interno da fábrica com o externo, a fim de manter a qualidade ideal para o trabalho humano. Tecnologia aplicada à QAI O uso eficaz da tecnologia permite um melhor controle e monitoramento das condições do ar no ambiente interno das fábricas. Esse controle possibilita a adoção de comportamentos mais adequados a cada situação, como, por exemplo, a escolha de vestimentas em certos ambientes, a demarcação de áreas de proteção e a definição de risco à saúde devido à exposição aos gases tóxicos. A seguir, apresentamos alguns exemplos de funcionamento e uso de algumas ferramentas nas diferentes situações. Sedimentação em placas de Petri Essa é uma das tecnologias mais confiáveis para verificar a qualidade higiênico-sanitária do ar ambiente industrial. A técnica consiste na sedimentação do ar em placas de Petri embainhadas em um meio de cultura de acordo com o tipo de microrganismo objeto de verificação. Também existem equipamentos que realizam a sucção do ar para a placa, sendo o resultado apresentado em UFC/ft³. Sistemas de HVAC A sigla vem do inglês heating, ventilation and air conditioning (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) e define três funções geralmente combinadas em um sistema central de climatização. Em conjunto, é possível nivelar a temperatura, o conforto e qualidade do ar em benefício da produtividade. Ambientes com alta temperatura ou muito frios e com alta umidade podem provocar a distração dos colaboradores e até induzir o sono. Contadores e monitores de partículas portáteis No mercado, existem vários monitores e registradores de dados disponíveis para a avaliação da qualidade do ar interno e para verificar o desempenho de sistema de aquecimento, ventilação e ar-condicionado. Eles são utilizados em medições sobre a contaminação do ar para substâncias como o dióxido de carbono e formaldeído, por exemplo, e realmente são o instrumento ideal para a verificação da QAI. Como observamos, existem diferentes tecnologias que podem auxiliar as fábricas a gerir a qualidade do ar em seus ambientes de trabalho. Tão ou mais importante quanto os investimentos em capital físico, o cuidado com o capital humano é fundamental para o desempenho das organizações em qualquer segmento da economia. Gostou do artigo? Assine nossa newsletter, e receba os melhores conteúdos sobre as principais inovações relacionadas à tecnologia e suas aplicações no mundo corporativo.

Inteligência das coisas: entenda por que sua empresa precisa disso!

Nos últimos dois anos, o Brasil fechou mais empresas que abriu. Cerca de 713,6 mil baixaram as portas, deixando um rastro de 1,6 milhão de pessoas desempregadas. Apesar de o empreendedorismo ser a bandeira levantada por muitos, devemos dizer que, sem estratégia automatizada, é difícil sobreviver às exigências do mercado atual. Por isso, todo empreendedor deve se atentar para o conceito de inteligência das coisas. Depois da internet, os processos, os comportamentos e até a linguagem foram alterados significativamente. Isso, de certo modo, impulsionou o surgimento de novas tecnologias, que pudessem contribuir com essa evolução expressiva e irreversível. Sim, vivemos um caminho sem volta — hoje é praticamente impossível não sentir os efeitos disso nos negócios. Para que você tenha uma ideia, neste ano, o investimento global estimado para o setor de tecnologia deve chegar a quase US$ 4 trilhões, representando um crescimento de 4,5%. Só a Microsoft vai liberar US$ 3,5 milhões para as startups de inteligência artificial (IA). Ou seja, se quiserem ter sucesso, os empreendedores têm que se adaptar a essas transformações. Neste artigo destacaremos o conceito de inteligência das coisas e você ainda vai ficar por dentro da utilidade disso nos negócios. Mas, antes, você precisa entender alguns conceitos, como AI e IoT. Vamos lá? O que é inteligência artificial? Quando a gente pensa em IA é comum vir à mente alguns flashes do premiado filme de ficção dirigido por Steven Spielberg, não é mesmo? Na trama, o garoto chamado David é o primeiro robô a ser programado para amar. Comparação à parte, mas sem perder o foco do que queremos expor, destacamos que a inteligência artificial, resumidamente, é a capacidade que as máquinas têm de aprender a raciocinar e decidir como os seres humanos. O termo começou a ser difundido na década de 50 pelo professor John McCarthy, considerado um dos “pais” da inteligência artificial. O objetivo disso era destacar a utilidade das máquinas na resolução de problemas, que até então eram trabalhados somente por humanos. Só que para evoluírem a esse ponto eram necessários três elementos fundamentais: modelos de dados apropriados: a fim de que pudessem identificar, processar e averiguar de maneira inteligente; alto volume de dados não processados: com o propósito de alimentar os formatos e melhorá-los; sistema potente acessível: no intuito de gerar rapidez e eficiência a um custo menor. Hoje, isso é possível porque a junção de cloud computing (ou computação em nuvem) com big data, por exemplo, aliado a modelos de dados relevantes, geram máquinas altamente capacitadas e inteligentes. Inclusive, recentemente o Google apresentou sua mais nova criação: AutoML, o robô capaz de criar outras inteligências artificiais. Não para por aí, pois muitas são as novidades relacionadas que chegam frenéticas ao mercado, impactando setores da saúde, educação, transporte, agricultura, comércio, entre outros. O que é internet das coisas (IoT)? No dia a dia, compartilhamos informações online com frequência, seja por dispositivos móveis ou não. E, no fim das contas, tanta coisa conectada gera um alto volume de dados, tornando a massa de conhecimento ainda maior, certo? Mas para viver no mundo contemporâneo com agilidade e precisão é necessário filtro. É aí que entra em cena a IoT, que combina sistemas automatizados com o propósito de coletar, analisar e gerar respostas relevantes. Em outras palavras, a internet das coisas amplia a conectividade, permitindo uma comunicação direta entre vários equipamentos, assim proporcionando maior qualidade de vida e economia para os usuários. A expressão ganhou notoriedade depois de uma apresentação do pesquisador britânico Kevin Ashton, em 1999, quando ele falava para executivos da Procter & Gamble sobre a ideia da etiqueta eletrônica como forma de facilitar o sistema de logística. De lá para cá, a tecnologia foi adotada em diversos segmentos. Você sabia que atualmente é possível otimizar melhor o tempo dos usuários de metrô, a partir do bilhete eletrônico, por exemplo? O que acontece é que o sistema consegue solucionar o problema de espera ao realizar o somatório da quantidade de pessoas que atravessaram a catraca ao longo do dia. O que é a inteligência das coisas? De uma forma resumida, podemos dizer que a inteligência das coisas é a soma de IA + IoT. Logo, trata-se de um conceito que utiliza algoritmos de inteligência artificial para ajudar na operação de equipamentos e facilitar as tomadas de decisão, possibilitando a execução de tarefas simples ou não. Ou seja, as informações são geradas no sentido de promover produtividade, eficiência, integração de sistemas, economia e rentabilidade — mas sem que, para isso, seja necessária a intervenção humana na detecção de falhas ou ajustes. O conceito foi desenvolvido e registrado pela Aliger, que utiliza os dados com o propósito de fazer curadoria e orientar os clientes sobre uso das melhores tecnologias. Grandes empresas como Uber e Airbnb já utilizam a inteligência das coisas em suas operações. Em 2016, a Uber anunciou o serviço de carros que não precisa de motoristas. Parece surreal, mas já é realidade. Já pelo aplicativo da Airbnb as pessoas anunciam, exploram e reservam imóveis diretamente de pelo celular. Além disso, a empresa utiliza o método machine learning (ou aprendizado automático), que sugere para o usuário, com base na combinação de dados, os valores que podem e devem ser cobrados pela acomodação. Pense em como isso também beneficia o setor varejista. Numa prateleira, por exemplo, o sistema de inteligência é capaz de detectar a saída de produtos e acionar o reabastecimento direto do estoque. Logo, elimina as possibilidades de erros e ruptura nas vendas. Hoje em dia, uma empresa que preza pelo crescimento pontual e seguro precisa se atentar para os benefícios da inteligência das coisas, pois o futuro é agora e esses recursos estão ditando a permanência dos negócios no mercado. Afinal, o gestor tem a chance de analisar dados factuais, em tempo real, a fim de antever possíveis riscos e grandes oportunidades. Isso deixa claro que a época atual não pertence àqueles que têm informação, mas aos que primam por conteúdos relevantes. Afinal de contas, a curadoria dos dados é o processo que torna toda essa massa de conhecimento algo útil. Por isso, a contribuição da inteligência das coisas é imprescindível para gerar

Inovação em tempos de crise: Fazendo a diferença com pouco orçamento.

Você já parou para pensar sobre a diferença entre transformação digital e inovação digital? Pois bem, a transformação digital é automatização dos processos da empresa. É transformar todo e qualquer processo em forma digital, para fazer a transição da empresa para um modelo de negócio e uma abordagem ao mercado característico da pós modernidade. Já a inovação é a criação de processos, de produtos ou de um modelo de negócios. É reinventar ou até mesmo inventar algo novo de forma a reduzir custo, aumentar competitividade e muitas vezes incrementar de maneira significante a lucratividade. É usar ferramentas tecnológicas emergentes para aumentar a competitividade da sua empresa e oferecer melhores produtos e serviços a custos menores. Pode parecer difícil investir em transformação e inovação com pouco orçamento e em tempos de instabilidade econômica, mas já pensou em contar com a parceria de empresas que vão analisar a maturidade de inovação da sua empresa? Elas podem identificar, por exemplo, a necessidade de elaborar projetos com tecnologias emergentes, a chamada indústria 4.0 — que contempla as seguintes tecnologias IoT, Inteligência Artificial, Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Blockchain? Pois bem, se você quer saber um pouco mais sobre como é possível ter um projeto inovador para a sua empresa, mesmo em tempos de crise, acompanhe o nosso conteúdo. Inovação em pequenas ações e grandes processos Uma opção para inovar em pequenas ações e grandes processos é usar, por exemplo, as mesmas metodologias de uma startup na realidade de empresas maiores e tradicionais. Essa forma de inovação diz respeito a realização de  uma prova de conceito (MVP ou protótipo) para aos poucos adequar processos até chegar o melhor resultado para a empresa. É a ideia de testar e adequar processos até chegar ao melhor resultado. Assim, quando o projeto é concluído, os custos para desenvolvimento não são tão elevados, pois por ser uma prova de conceito, os valores envolvidos são menores do que se fosse feito o desenvolvimento do projeto por completo. De acordo com a Claudia Wilson, CEO da Beezstudio, a prova de conceito é uma excelente ferramenta para avaliar as ideias na prática, pegar feedbacks e até para fazer engajamento com o time executivo e os clientes internos da empresa, o que poderá assegurar recursos não previstos no orçamento para o desenvolvimento do projeto completo. “As maiores empresas quando pensam em inovação, chamam os grandes players de mercado e perguntam o que eles tem de novo, e na verdade acabam se ajustando a oferta existente, investem uma parte do orçamento em produtos ‘inovadores’. No mercado costuma-se dizer uma frase: Nunca ninguém foi demitido por contratar uma grande empresa de tecnologia grande, como IBM, CISCO, Microsoft. O problema é o custo necessário para se adaptar a oferta” A CEO da Beezstudio explica ainda que mesmo desenvolvendo todo o projeto, até colocar o produto no mercado, o investimento é muito menor do que se tivesse contratado uma das grandes de tecnologia, que aliás pode vender também a mesma solução para os concorrentes, ou seja, sem personalização, tampouco vantagem competitiva sustentada. A executiva mostra ainda que, por outro lado, as empresas menores, que atuam como “studios” ou labs de inovação, fazem projetos sob medida para seus clientes e projetos únicos que a concorrência não pode executar em pouco tempo. “Estes produtos desenvolvidos sob medida podem representar uma grande vantagem competitiva sustentada, pois quando o concorrente por mais capitalizado que seja, lançar um produto similar, sua empresa já terá uma nova versão do produto com mais funcionalidades”. Principais vantagens da inovação O fato de contar com uma empresa parceira para implementar inovações a sua estratégia de negócio é fazer com que os  valores envolvidos inicialmente nos projetos sejam menores, a partir da utilização da prova de conceito, por exemplo. As empresas que não consideram o uso dessa metodologia davam margem para que  o projeto ao ser desenvolvido ter um custo inicial mais alto, tinham portanto, ajustes, quando necessários também mais elevados. Outra vantagem é contar com empresas de consultoria com profissionais altamente qualificados e especialistas nesses novos tipos de soluções tecnológicas. E o terceiro benefício é que a adaptação de empresas médias e grandes a realidade de outras de pequeno porte torna os processos mais ágeis e eficientes. Para a CEO da Beezstudio, “uma questão bem interessante que é por vezes as pessoas não observam que o preço de um projeto desenvolvido por uma empresa de pequeno porte é menor, não porque se utiliza recursos de menor qualidade, mas pela diferença do custo da máquina, o que reflete no valor final do projeto”, ressalta. Case referência para essa inovação Mercado segurador Uma grande seguradora que trabalha com o ramo de automóveis, por exemplo. contratou uma empresa de consultoria aliada a outra que oferece serviços de tecnologia das coisas em sistemas customizados para o desenvolvimento de soluções, como dispositivos que além de rastreamento de veículos, monitorem também informações do condutor como forma de condução, e informações dinâmicas do veículo em tempo real. De acordo com a CEO da Beezstudio, nesse caso, a ideia é desenvolver um estudo e protótipo validado de software e hardware para atender essa demanda específica em poucas semanas. “Isso inclui o estudo completo de recomendações de fornecedores qualificados que atendam a qualidade e o valor do dispositivo, permitindo que o produto (apólice de seguro) a ser ofertado para o cliente (segurado) tenha um valor mais assertivo, por vezes até mais barato, para determinado perfil, uma vez que o dispositivo instalado permitirá que o veículo seja mais inteligente. Esta solução também facilitará a seguradora a oferecer novas modalidades de seguro, como pay as you go, ou até apoiar seu cliente, o condutor, em orientações de áreas de risco em tempo real a fim de que seja utilizado um trajeto mais seguro”, ressalta. Pois bem, para se ter ideia de como é possível e necessário inovar, mesmo com pouco orçamento, uma pesquisa do SPC Brasil mostra que mais de um terço das micro e pequenas empresas brasileiras investem em tecnologia. Hoje, cerca de 35% dos pequenos empresários no