Inteligência das Coisas: Modelos de IA Embarcados em Sensores

Inteligência das Coisas: Modelos de IA Embarcados em Sensores A inteligência das Coisas ganha cada vez mais espaço na tecnologia, em especial por causa dos modelos de IA embarcados em sensores. Essa tecnologia é capaz de fazer uma interconexão de vários objetos, como eletrodomésticos, dispositivos eletrônicos, veículos e sensores – tudo por meio da internet. Desse jeito, é possível fazer coletas, compartilhamento e processamento de dados de forma mais automatizada, passando pela supervisão humana depois. O que cria um ambiente inteligente e altamente eficiente. Até porque os dispositivos de coletam e transmitem dados em tempo real. A aplicação funciona em projetos simples, até aqueles com um nível mais complexo. Nesse sentido, vamos descobrir como modelos de IA embarcados em sensores resolvem problemas. Relevância Para a Indústria 4.0 Antes de tudo, é bom ressaltar que a Indústria 4.0 representa não apenas uma tecnologia isolada ou um modelo de negócio específico. Os conceitos e tecnologias da Indústria 4.0 podem ser aplicados em diversos setores industriais, abrangendo manufatura discreta, manufatura contínua, petróleo e gás, mineração e muitos outros. Ou seja, o termo “4.0” se refere à quarta revolução industrial significativa, onde a produção ganha um novo patamar: a produção inteligente. Nesse cenário, a inteligência das coisas desempenha um papel fundamental. Mas quais são os benefícios diretos de investir na inteligência das coisas? Agora, vamos explorar os benefícios diretos quando empresas, fábricas e outros negócios investem na inteligência das coisas. Benefícios da Inteligência das Coisas A inteligência das coisas, aplicada em um modelo de negócios específico, gera alguns benefícios interessantes. Vamos analisar alguns deles: Inclusive, o aumento no desempenho da segurança nas operações é outra vantagem, pois sensores inteligentes monitoram continuamente os ambientes de trabalho, detectando qualquer anomalia ou risco iminente. Inteligência das Coisas no Brasil Ao mesmo tempo em que a inteligência das coisas, através de modelos de IA embarcados em sensores se mostra eficiente, ainda também é relativamente pouco usado no Brasil. Segundo dados de 2018, apresentados pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), menos de 2% das organizações do país estão verdadeiramente imersas nisso de maneira prática. O que, infelizmente, pode representar um desperdício: a era 4.0 tem capacidade de movimentar US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, também de acordo com a ABDI. No Brasil, uma pesquisa realizada pela ABII (Associação Brasileira da Internet Industrial) envolvendo 84 empresas, mostra que apenas 29% conhecem a tecnologia e que 65% não tem nenhum programa em andamento. Inclusive, 52% responderam que têm intenção de implementar projetos que usam a tecnologia somente nos próximos anos. Como a Aliger Encara o Desafio? Os métodos de aplicação da ALIGER com IA Generativa, dados sintéticos e inteligência das coisas, aceleram a digitalização da indústria de meses para dias. Nosso objetivo principal é facilitar processos e melhorar o rendimento de modelos de negócios, proporcionando soluções eficientes e sustentáveis para empresas de diversos setores. Assim, pesquisar, desenvolver, inovar, criar e utilizar as melhores ferramentas e recursos disponíveis para potencializar o negócio é parte de um compromisso diário. Bem como buscar a rentabilidade, eficácia e eficiência nas operações, sem sacrificar a ética, moral e práticas justas de negócio – fazer o melhor pelas demais partes interessadas. Enfim, nossa expertise em IoT nos permite oferecer soluções customizadas e integradas que possibilitam melhorias significativas no rendimento das empresas. Para conversar melhor, entre em contato no botão do lado direito de sua tela.

Entenda o que é IoT e quais as suas aplicações em um negócio

O que é IoT? Internet of Things ou Internet das Coisas, em bom português, é como nos referimos a sistemas integrados de computadores e sensores, objetos ou, até mesmo, pessoas, que estão conectados a uma rede IP. Especificamente, Internet das Coisas é o termo que se refere à capacidade de esses itens transferirem dados entre si, sem a necessidade de interação com um humano ou um computador especificamente desenvolvido para isso. A Internet das Coisas está conectada por tecnologias wireless, microsserviços, pela Internet e por outras tecnologias que permitem a convergência. Isso significa, então, que não é preciso submeter manualmente dados em um sistema para que eles venham a fazer parte de uma amostragem ou que conectar um item a um computador apenas para extrair os dados é uma atividade redundante. Mas o que é IoT no contexto das empresas? Como essa tecnologia pode ser utilizada por negócios como o seu para aumentar a eficiência e promover o desenvolvimento tecnológico? São esses pontos que exploraremos no artigo de hoje. Boa leitura! O que é IoT? Embora o conceito de Internet das Coisas possa ser compreendido rapidamente, nem sempre temos a mesma facilidade para fazer correspondência entre ele e as aplicações dessa tecnologia na vida real. Por isso, para entender o que é IoT, a melhor estratégia é pensar em como esse recurso evoluiu com o passar dos anos. Historicamente, foi o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) o responsável pela aplicação do conceito de Internet das Coisas com ineditismo. Utilizando nada mais que sistemas de identificação por radiofrequência e a tecnologia wireless, os engenheiros da universidade desenvolveram algo simples, chamado Eletronic Product Code. O objetivo era registrar globalmente todos os bens utilizados no MIT, com números únicos e que poderiam ser facilmente identificados. Desde então, surgiram muitos dispositivos conectados à Internet, cada vez mais apropriados para a aplicação empresarial. Se inicialmente esses sistemas RFID desenvolvidos pelo MIT poderiam ser colocados na perspectiva do mercado como maneiras de gerenciar e administrar estoques, o que hoje vemos como tecnologia ligada à Internet das Coisas é um pouco mais complexo do que os primeiros engenheiros poderiam imaginar. O recurso, hoje, faz parte da maneira como máquinas interagem umas com as outras e consegue coletar, automaticamente, dados que alimentam o próprio sistema e fazem com que ele consiga prever e antecipar ações. Associada à Inteligência das Coisas, a IoT se tornou algo muito mais prático, embora possamos dizer que os avanços que vemos por aí serão multiplicados e aprofundados em um futuro próximo. Nos anos seguintes, você pode esperar ver IoT nas empresas como muito mais do que sistemas de monitoramento e de identificação. A criação de plantas industriais inteligentes, que buscam se otimizar diariamente e trazem para as manufaturas possibilidades infinitas de personalização é o tipo de avanço que já estamos vendo acontecer. Como IoT está mudando as empresas? As aplicações práticas da Internet das Coisas podem ser encontradas nas mais variadas indústrias da atualidade. A agricultura de precisão é uma delas, que se beneficia da incorporação de sensores para o melhor entendimento das interações entre o homem e o ambiente. Mas há outros campos, como a administração predial, o cuidado com a saúde e a geração e distribuição de energia, que já são impactados pela tecnologia. Hoje, temos muito mais objetos conectados à Internet do que pessoas. Você pode já ter percebido isso ao ver aquelas estatísticas que indicam que há uma proporção maior de smartphones do que de usuários no planeta, todavia, deve se lembrar que a Internet das Coisas é composta por tudo que se conecta on-line. Ou seja, em poucos anos de transformação digital, já temos itens o suficiente para criar uma malha extensa de dispositivos que estão modificando a maneira como interagimos com o mundo. Por isso, o Garner lista a Internet das Coisas como um dos avanços mais relevantes para as empresas atualmente. A sua aplicação movimentará bilhões nos próximos anos e começar a pensar em como ela pode ser feita dentro do seu negócio é uma maneira de sair à frente da competição. O que é possível fazer com IoT? Para ajudá-lo a entender como a Internet das Coisas já vem sendo adotada por negócios ao redor do mundo, listamos alguns cases de uso que são capazes de ilustrar o potencial da tecnologia. Dividimos cada um deles em subcategorias por aplicação e garantimos que você vai se surpreender com o que a IoT pode fazer. Cidades inteligentes A Internet das Coisas é essencial para o conceito de cidades inteligentes. E, nesse sentido, já é aplicada para mapear, por exemplo, a emissão de sons em perímetros urbanos. Essa informação é o suficiente para que agentes da Lei possam determinar se há uma violação do código da cidade, o que poupa muito tempo para o serviço público em grandes metrópoles. Há, porém, outras aplicações ainda mais práticas e impressionantes. As luzes inteligentes são o recurso adotado por algumas cidades para garantir economia de energia e iluminação adequada em todos os momentos do dia. Elas são capazes de se adaptar às respostas externas e, consequentemente, evitam o desperdício de recursos. Segurança A Internet das Coisas também ajuda a lidar com ameaças de segurança, como o vazamento de gases venenosos ou a presença de líquido em locais inadequados. Sensores instalados nas plantas de fábricas podem salvar vidas transmitindo essas informações em tempo real. Varejo Como o primeiro papel desempenhado pela IoT foi o de monitorar bens não é de se admirar que ela continue sendo utilizada assim. No varejo, a Internet das Coisas pode gerenciar melhor a cadeia de produção, auxiliar com a logística e até proporcionar métodos de pagamento mais eficientes, como aqueles que usam sensores NFC. O conceito de Internet das Coisas é recente, podendo ser atribuído ao ano de 1999. Mas isso não significa que essa tecnologia não está em desenvolvimento há muito tempo. Alguns dizem que a sua primeira aplicação foi em uma máquina de refrigerantes da Coca-Cola, instalada na universidade Carnegie Melon, na década de 1980. A máquina tinha um funcionamento simples:

Sistemas de Localização em tempo real: IoT, suas aplicações e vantagens

sistemas de localizacao em tempo real

Uma das principais utilidades da tecnologia para a gestão é a possibilidade de monitoramento com sistemas de localização em tempo real. Com a ajuda da internet das coisas (IoT) e de outras ferramentas e abordagens, a administração consegue garantir mais cuidado e prevenção a fim de manter a consistência no mercado e otimizar a experiência do cliente. Para saber mais sobre essas novas tecnologias que suportam o gerenciamento inteligente e ajudam a reduzir custos, acompanhe este artigo. Como funciona a localização em tempo real com IoT e quais são os benefícios? A localização em tempo real (RTLS) pode ser implementada com diversas ferramentas de comunicação. Mas o destaque atualmente é a utilização das redes de sensores da internet das coisas para dar suporte a essas aplicações. Dessa forma, é possível rastrear ativos por meio de dados e tags e transmitir informações para uma central responsável por mapear posições. Isso facilita o controle da gestão, permitindo saber onde algum objeto ou pessoa está e monitorar o seu deslocamento. Assim, os recursos são aprimorados e a administração consegue cortar custos desnecessários, gerando eficiência e agilidade nos processos operacionais. A RTLS visa atingir o objetivo essencial da conectividade, que é gerar mais conhecimento útil que possa ser utilizado para facilitar a vida das pessoas e eliminar gargalos nas atividades internas. Outra vantagem é o fato de que os riscos são atenuados. Com o monitoramento das centrais é possível garantir mais segurança aos ativos ou às pessoas, bem como suporte ou manutenção sempre que necessário. Ademais, ajuda a evitar paradas inesperadas nos processos produtivos, perda de vendas e de dinheiro, além de prevenir furtos e perdas de ativos importantes e gerar mais visibilidade ao inventário de uma companhia. Inclusive, pode ser aplicado em diversas empresas, de indústrias a hospitais, como veremos mais adiante. Vale ressaltar que, devido à fluidez das operações, a RTLS também cria um impacto direto na experiência do cliente. O resultado é uma série de possibilidades que conferem mais transparência e controle até mesmo para os próprios consumidores, o que ajuda a entregar mais valor e a fidelizá-los. Quais as tecnologias de comunicação utilizadas para esse tipo de sistema? O uso de IoT agrega melhorias nos sistemas de localização, independentemente da tecnologia de suporte. Veremos a seguir alguns métodos utilizados e suas principais características e diferenças. RFID e RAIN O RFID (sistema de identificação por radiofrequência) é um dos padrões mais comuns para aplicações desse tipo, caracterizado por alta precisão (de 3 a 300 metros). Existem basicamente dois tipos: o passivo, que é barato e não permite determinar posição em tempo real; e o ativo, que conta com bateria própria, envolvendo altos custos de implementação. Funciona com uma etiqueta (tag) conectada ao objeto monitorado, uma antena que transfere sinais e um dispositivo leitor que recebe e converte os dados em informações digitais processáveis por um computador. Um aspecto positivo é o fato de que as etiquetas são duráveis e reutilizáveis. Existe também a tecnologia RAIN, que dispensa a necessidade de bateria para as tags e envolve pequenos identificadores de baixo custo. É muitas vezes confundida com o maifare. Bluetooth 5 e GPRS O Bluetooth também é utilizado para sistemas do tipo. A versão mais recente apresenta um novo método de rastreamento como diferencial em relação à anterior: definirá a posição dos objetos a partir da força do sinal emitido, mas também identificando a direção de onde foi lançado. O Bluetooth é a base de utilização dos beacons, dispositivos de localização que se conectam aos aparelhos celulares ou tablets. Eles emitem sinais que são captados por smartphones e servem de gatilho para alguma ação específica. Já o GPRS é uma tecnologia de transferência de dados por pacotes que consegue amplificar as taxas de transmissão de redes GSM, sigla para Sistema Global para Comunicações Móveis. É muito usado com o GPS para localização de veículos. Ultra Wide Band (UWB) Um padrão que é muito popular, mas que já está bastante ultrapassado, é o UWB. É caracterizado por altas taxas de velocidade e precisão, baixo ruído e um alcance de 150 metros. No entanto, os pontos negativos são que requer a implantação de sensores fixos e custos muito altos. Wi-Fi Existe também o Wi-Fi, o famoso padrão de comunicação sem fio. É caracterizado por altas taxas de transmissões de dados, de 100 a 300 metros, mas tem o alto consumo de energia como um dos pontos negativos. Quais as principais aplicações de sistemas de localização em tempo real? Localização de bens patrimoniais Uma das principais aplicações é na localização de bens, como veículos, objetos de valor e máquinas. Isso pode ser feito com a conexão entre os sensores e o acompanhamento em tempo real, ajudando a prevenir furtos e a fornecer mais segurança para os ativos e para os funcionários. É possível, inclusive, recuperar os equipamentos em caso de roubo. Isso viabiliza a fiscalização do uso de determinados ativos e garante o controle de cada um deles no inventário, por exemplo. Na construção civil, materiais e equipamentos pesados podem ser rastreados para permitir redução de custos e mais agilidade nos projetos. Outro exemplo é na indústria, com a supervisão de estoque e de acesso ao posicionamento de matérias-primas, empilhadeiras e outras ferramentas de trabalho. Assim, é possível, com o auxílio do Blockchain, oferecer maior transparência de todas as etapas de produção para o cliente como um diferencial e uma forma de conquistar sua confiança. Rastreamento de pessoas Essa utilização é baseada nos dispositivos vestíveis e gera muitos benefícios para o setor de saúde. Cuidadores podem rastrear idosos, por exemplo, e receber notificações sempre que alguma situação incomum ocorrer. Dessa forma, é possível garantir que essas pessoas vivam normalmente suas vidas e gerem dados para controle de parentes e profissionais responsáveis. Rastreamento de contêineres Na logística a aplicação garante maior visibilidade dos processos de transporte de contêineres, gerando mais transparência e maior capacidade de monitoramento para evitar riscos. Existe também a possibilidade de fornecer mais segurança aos produtos e funcionários e gerenciar atrasos e incidentes inesperados. O monitoramento mais preciso é fundamental para que as companhias consigam otimizar seus resultados, com melhoria nos processos, mais agilidade, menos riscos e erros. É também crucial para garantir redução de custos, melhor controle dos ativos e planejamento

A Importância da comunicação sem fio e sua relação com IoT

O avanço das tecnologias faz com que surjam novas discussões sobre as necessidades das empresas no ambiente de trabalho. Dentre os pontos abordados, está a importância da comunicação sem fio e os impactos positivos que ela pode gerar, agregando mais conectividade, mobilidade e resultados em novas funções e abordagens profissionais. Para aprender mais sobre os equipamentos sem fio e obter novas ideias para implementação em sua companhia, continue a leitura! Importância da comunicação sem fio Com o avanço do uso de dispositivos móveis e os benefícios que eles proporcionam, a comunicação sem fio é um fator fundamental. Em companhias, ela pode agregar maior capacidade de monitoramento para a gestão, mobilidade e agilidade operacional, bem como redução de custos e riscos. Tipos de comunicação sem fio LoRa A tecnologia LoRa surgiu com a finalidade de interligar dispositivos em pequenas distâncias, de 2 a 5 km, e com taxas baixas de transmissão. Ela é caracterizada por permitir também longos alcances, mas com pouco consumo de energia associado e baixo custo. Por isso, é útil para IoT em locais específicos, como fábricas em áreas rurais isoladas e aplicações que lidam com recursos naturais, energia e logística. Sigfox A Sigfox também emergiu como uma opção de baixo custo/consumo e facilidade de implementação, com baterias que podem durar por anos. Apesar de envolver transmissões lentas de dados em pequenos pacotes e cobrir longas áreas, é problemática com a necessidade de mobilidade. Bluetooth O Bluetooth é caracterizado por seu longo alcance e pouco consumo de energia, e surgiu como uma evolução de um outro protocolo, o Zigbee. Por conta de sua adoção em dispositivos celulares, é interessante para IoT. No entanto, o consumo de bateria é maior que o da LoRa e o seu alcance, menor. Já quando comparado com o Wi-Fi, o Bluetooth perde na taxa de transferência. Wi-Fi O padrão Wi-Fi foi proposto como uma substituição para o Ethernet, que caracterizava as redes locais antigas. Para IoT, possui algumas vantagens, como baixo custo de infraestrutura e facilidade de implementação. No entanto, sofre com o alto consumo energético e o alcance menor que o de outras tecnologias, como LoRa e Sigfox. 6LowPAN O 6LowPAN é uma adaptação do IPv6 com o protocolo 802.15.4 para redes de curto alcance. Essa tecnologia surgiu com a ideia de propor um protocolo de comunicação para pequenos dispositivos, com baixa capacidade de processamento — sendo ideal, portanto, para a internet das coisas. NBIOT O padrão NBIOT é focado em aparelhos celulares e em coberturas de locais fechados, com baixo custo, menor consumo de bateria (podendo durar até 10 anos) e alta densidade de conexão — requisitos interessantes para IoT. O alcance também é alto, mas a popularidade e adoção é menor se comparada com LoRa, Sigfox e Wi-Fi. Apresenta um tempo de resposta melhor que a LoRa e pode garantir uma qualidade superior em áreas urbanas densas. É ideal para arquiteturas com sensores fixos e dispositivos estáticos, mas não para situações que exigem flexibilidade. LTE/GPRS Também voltados para celulares, os padrões LTE se diferem do NBIOT por agregar um custo mais alto, mas permitir maior poder de mobilidade. São conhecidos popularmente como “4G” e surgiram com a proposta de taxas bem altas de velocidade de banda. Já o GPRS surgiu entre o 2G e o 3G, e é caracterizado por transmissões mais sofisticadas com dados e voz simultâneos. Satélite Os satélites são caracterizados pela função de repetir sinal em micro-ondas. Geralmente, envolvem maior velocidade de download e uma cobertura mais abrangente que os protocolos e padrões, com pouca necessidade de manutenção da infraestrutura, mas a custos altíssimos. Outras desvantagens são a alta interferência do clima e a falta de provedores. A comunicação dos aparelhos sem a necessidade de cabos é uma porta para inúmeras possibilidades. As organizações ganham mais agilidade e mobilidade, o que pode solucionar alguns problemas comuns e eliminar gargalos produtivos. Nesse sentido, a IoT tem um papel importante e é apoiada pelas diversas tecnologias aqui apresentadas. Agora que você já sabe mais sobre a importância da comunicação sem fio, compartilhe este conteúdo com os amigos em suas redes sociais!

IoT no varejo: entenda mais sobre a atuação de tecnologias nesse segmento!

A competição e a busca pela máxima eficiência tem levado os diferentes setores econômicos a buscarem novas maneiras de se diferenciar e modernizar seus processos, impulsionando cada vez mais o desenvolvimento tecnológico. O mesmo fenômeno ocorre no setor de distribuição, sendo a IoT no varejo um exemplo emblemático desse movimento. Antes de prosseguirmos sobre suas aplicações no segmento varejista é importante conhecermos um pouco mais sobre o que são e como funcionam essas tecnologias. A IoT e a Visão Computacional são áreas especificas de estudos dentro do campo mais amplo da Inteligência Artificial (IA). Saiba mais a seguir. Relação entre IA e IoT A IoT é a sigla para internet das coisas e representa as tecnologias de comunicação entre diferentes dispositivos, como celulares e veículos e esses com a internet. Essa interação forma uma grande rede de transmissão, coleta e análise de dados autônomos que podem ser utilizados para aprimorar processos, a tomada de decisão e o planejamento das empresas em diferentes ramos. A visão computacional objetiva desenvolver tecnologias que emulem a visão humana, reconhecendo objetos e tomando decisões baseadas nessa capacidade. O exemplo mais conhecido da sua aplicabilidade são os carros autônomos testados pelas gigantes Google e Uber. A seguir vamos conhecer alguns exemplos e vantagens da aplicação da IoT no setor varejista para construção de vantagem competitiva. Vamos lá! Experiência do cliente O preço não é a única variável analisada ao optar por uma loja, produto ou serviço. A IoT auxilia na criação de uma experiência de compra voltada à fidelização, proporcionando ambientes e formas de interação capazes de gerar encantamento. Atendimento remoto, painéis interativos e sistemas de pagamento autônomos são exemplos hábeis em moldar a satisfação dos clientes no processo de compra. Aprimoramento de processos Um exemplo de processo interno que se torna mais eficiente com a IoT é o uso de sensores NFC nos meios de pagamentos. Outro exemplo são os sensores de monitoramento em vídeo, capazes de analisar a movimentação e o tempo de permanência em cada setor, embasando decisões que podem afetar diretamente o layout de uma loja. Estratégia empresarial A teoria da administração clássica trata o conhecimento como a base para a definição das estratégias. Hoje podemos afirmar que a ciência de dados está se tornando um fator de grande relevância para o desempenho das empresas. A IoT no varejo, com a utilização dos diversos hardwares e softwares presentes no dia a dia, possibilita o levantamento de uma grande quantidade de dados que, após refinados, podem ser convertidos em informações relevantes para a tomada de decisão do administrador. Gestão logística Sistemas de rastreio veicular como o GPS, aliados à conectividade da IoT permitem o monitoramento em tempo real. Para um varejista essa tecnologia pode representar vantagens no controle de entregas e encomendas. Câmeras acopladas nos veículos também aumentam a segurança, pois captam imagens em vídeo, que podem contribuir, em caso de acidentes, com o ressarcimento de seguros e investigações. Controle de estoque Câmeras dotadas de visão computacional, interligadas aos demais departamentos da empresa por meio da IoT e instaladas nas câmaras de estoque ou em gôndolas de exposição, são capazes de identificar quando a quantidade de determinado produto alcança nível crítico. Posteriormente, esses equipamentos podem disparar avisos de reposição e, até mesmo, emitir ordens de compra diretamente aos fornecedores caso a cadeia produtiva esteja interligada. Essa automação tanto do controle de estoque como do processo decisório proporciona redução de custos. Um caso de sucesso notório é a norte-americana Amazon Go. Trata-se de uma cadeia de lojas projetadas para serem modelo de aplicação tecnológica com o mínimo de participação humana. Nela, todo o processo de controle de estoque, atendimento e pagamento é gerido por tecnologias de IA aplicadas como a IoT. Como vimos, a IoT no varejo proporciona vantagens que não podem ser ignoradas pelas empresas e serão cada vez mais requisitadas no futuro. Acesse este artigo e conheça um pouco mais sobre as diferentes soluções proporcionadas pela IoT.

A evolução além da ficção: Como a IoT auxilia nos novos modelos de negócios?

O avanço da tecnologia de Inteligência Artificial e suas ramificações aplicadas, como a IoT, a visão computacional e o aprendizado de máquina, tem impactado o desenvolvimento das empresas em todo o mundo e proporcionado a criação de novos modelos de negócios nas mais diferentes indústrias. A competição leva as empresas de diferentes ramos a adotar cada vez mais tecnologias inovadoras capazes de lhes proporcionar vantagens e diferenciação. Essa dinâmica possibilita o surgimento de novos modelos de produção, de interação com o cliente e entrega de produtos e serviços outrora inexistentes. Mas, antes de prosseguirmos, é importante que os conceitos de IA e IoT estejam claros em sua mente. Vejamos algumas breves definições. O que é IA e IoT? A IA é um campo de estudo da computação que visa replicar em máquinas o funcionamento do processo cognitivo humano por meio de softwares e hardwares de alto poder de processamento. São exemplos de aplicação: a capacidade de aprendizado (machine learning), o reconhecimento e a interpretação de objetos em um contexto (visão computacional) e a tomada de decisão baseada na análise de dados (Big Data) recolhidos do ambiente por meio de dispositivos interconectados (IoT). A Internet das Coisas, na sigla em inglês IoT — Internet of Things, é o conceito utilizado para representar os objetos que possuem a capacidade de conversar entre si e com a internet. São dispositivos de alta capacidade de captura, processamento, análise e troca de dados e que interconectados formam redes capazes de aprimorar a tomada de decisão, o planejamento estratégico e os processos internos de diferentes organizações. Qual é a importância da IA e IoT? Conforme relatório de 2015 do Fórum Internacional de Economia (World Economic Forum), até 2025 serão mais de 1 trilhão de dispositivos conectados à internet. Outro estudo, conduzido pela General Electric, estima que, nos próximos 20 anos, as tecnologias de IoT injetarão 19 trilhões de dólares na economia mundial. Já no Brasil, segundo um estudo encomendado pelo BNDES — Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, até o ano de 2025 o país poderá criar algo em torno de US$ 50 a US$ 200 bilhões por ano na aplicação de tecnologias de IoT. Números tão expressivos apenas revelam o potencial dessa tecnologia e sua vigência futura. No mundo corporativo, o uso de sistemas baseados em inteligência artificial são cada vez mais frequentes. O ganho com redução de custos e melhoria de processos coloca a IA como um fator chave de competitividade nos mercados tradicionais e também cria uma gama de novos produtos e mercados inexplorados. É isso o que veremos a seguir. Quais são os mercados gerados a partir da IA e IoT? Situações antes restritas a filmes de ficção hoje podem ser consideradas comuns. Um exemplo emblemático são os atendimentos remotos realizados por sistemas autônomos que filtram e direcionam a demanda recebida pelos diferentes meios de comunicação de uma empresa. Podemos aglutinar em cinco os grupos de fornecedores de serviços de IoT, começando pelos fabricantes de dispositivos como celulares e sensores, passando pelos fornecedores de conectividade, como as operadoras de internet que oferecem os serviços de banda larga (3, 4, 5G). Outro grupo são os provedores de plataforma que fornecem soluções mais abrangentes em IoT, como kits domiciliares e soluções para as cidades inteligentes, além dos integradores de sistemas e os desenvolvedores de aplicativos. Quais são os modelos de negócios com IoT? Com o desenvolvimento da IA e IoT, os cinco grandes grupos de fornecimento de serviços que vimos anteriormente podem optar por novos modelos de negócios, comercialização e venda. Vejamos exemplos: gerenciamento de ativos: as empresas podem monitorar seus estoques em tempo real e reduzir os custos logísticos; cidades inteligentes: por meio de soluções de IoT, as empresas oferecem serviços de melhora de iluminação pública, redução de tráfego, problemas de estacionamento etc.; produtos pontos de venda: os próprios objetos físicos se transformam em locais de venda de serviços que são adquiridos diretamente a partir de dispositivos como celular e smart TV. Quer continuar aprendendo e se aprofundar ainda mais sobre os novos modelos de negócios gerados a partir da Inteligência Artificial e da Internet das Coisas? Assine a nossa newsletter e mantenha-se sempre bem informado sobre tudo que ocorre nesse universo.