CRISPR: Como Funciona o Editor de DNA?
A máquina de modificação genética ganhou espaço nos últimos anos, além de curar doenças até então incuráveis, em breve a humanidade poderá escolher os componentes da estrutura do DNA. O jornalista e escritor norte-americano Walter Isaacson, é conhecido por ter sido presidente e diretor executivo do Instituto Aspen e da CNN, e por seus excelentes trabalhos de biografia sobre Albert Einstein, Steve Jobs, Leonardo da Vinci e Benjamin Franklin. Dentre seus trabalhos, Isaacson publicou um livro incrível, A Decodificadora: Jennifer Doudna, Edição de Genes e o Futuro da Espécie Humana (2021). O autor narra a trajetória de Jennifer Doudna, cientista premiada com o Prêmio Nobel de Química de 2020, junto com Emmanuelle Charpentier por suas descobertas sobre edição de DNA, ou “pelo desenvolvimento de um método de edição de genoma”. Cabe aqui uma curiosidade interessante sobre essa conquista: as duas cientistas integram o seleto grupo de apenas sete mulheres que já receberam a honraria — em comparação, foram 178 vencedores homens. Elas mostraram pela primeira vez que o CRISPR – que significa Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas (do inglês: Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) – poderia editar o DNA em um sistema in vitro em um paper publicado na edição de 28 de junho de 2012 da Science. A descoberta rapidamente se expandiu através de vários cientistas e logo fez do CRISPR uma ferramenta de edição genética comum em laboratórios de todo o mundo também. O editor do genoma fez surgir indústrias trabalhando na fabricação de novos medicamentos, produtos agrícolas e formas de controlar pragas. O divulgador científico brasileiro Pedro Loos, do canal “Ciência Todo Dia” (YouTube), explicou que “o CRISPR é uma ferramenta de edição genética que deixou o processo muito mais simples e barato”. Citando o livro sobre o trabalho e vida da cientista premiada, descobrimos que estamos diante de uma tecnologia que pode mudar o rumo da humanidade. O autor relata que: “Hoje, o CRISPR vem sendo usado para tratar anemia falciforme, cânceres e cegueira, além de criar novos métodos para diagnosticar doenças. E em 2020, Doudna e suas equipes começaram a explorar como ele poderia detectar e destruir o coronavírus”. Ainda sobre o mal recorrente dessa pandemia, Jennifer Doudna, a Decodificadora, explica o seguinte: “O CRISPR evoluiu em culturas de bactérias que travam uma longa guerra contra os vírus. Nós, humanos, não temos tempo para esperar que nossas células evoluam a ponto de criar uma resistência natural a esses vírus, por isso temos de ser engenhosos” As Origens da Descoberta Quando a atual cientista Jennifer Doudna ainda cursava a sexta série, encontrou em sua cama um exemplar de “A dupla hélice”, de James Watson, deixado por seu pai. Avançando pelas páginas e viajando pelo livro, Doudna conta que ficou fascinada com os bastidores da competição científica pela descoberta dos “tijolinhos que constroem a vida”, até chegar ao aprimoramento de um sistema de edição genética. Motivada pela paixão de entender o funcionamento da natureza e por transformar descobertas em invenções práticas, Doudna ajudaria a realizar aquilo que o próprio James Watson, um dos descobridores da estrutura do DNA, classificava como o próximo avanço científico mais importante da biologia. Observando o modo com que há bilhões de anos as bactérias combatem os vírus, ela e seus parceiros de pesquisa descobriram algo capaz de transformar a vida humana para sempre: Uma ferramenta de edição genética com um manuseio simples capaz de editar a estrutura do DNA. “Não faz todo o sentido que uma das ferramentas seja esse sistema imunológico antigo das bactérias chamado CRISPR? A natureza é linda assim”, explica a cientista Doudna. Muitos editores de genoma existiam antes do CRISPR, mas usá-los era demorado, complicado e caro. CRISPR não só funciona com notável facilidade e rapidez, como também é o primeiro editor que permite aos pesquisadores alterar vários genes em um único experimento. O CRISPR, como foi batizada, abriu um novo mundo de milagres da medicina, mas também levantou delicadas e profundas questões e dilemas éticos. O Dilema Ético da Edição Genética O CRISPR também foi usado em um dos experimentos biomédicos mais polêmicos da última década, algo que gerou o surgimento de sérias discussões sobre dilemas éticos e até onde a ciência pode ser benéfica para a humanidade. Tudo ocorreu quando um cientista chinês (He Jiankui) usou essa ferramenta de edição genética para começar a editar os genomas de embriões humanos. Resultado? O nascimento de três bebês com genes alterados. He Jiankui tentou fazer com que o estudo fosse aceito pela Nature e a Revista de Associação Médica Americana, a JAMA. No entanto, o seu trabalho foi instantaneamente questionado pela comunidade científica e sequer chegou a ser publicado por estas ou outras revistas. O biólogo Davi Calazans, divulgador científico brasileiro e criador de conteúdo no “Ponto em Comum” (YouTube) mostra a importância de discutir a ética sobre técnicas de engenharia genética que podem realizar modificações genéticas no genoma de seres vivos (incluindo humanos). “Essa ferramenta de biotecnologia é muito mais fácil, rápida e barata do que tudo que já vimos até hoje na história da nossa espécie. Com o CRISPR poderemos criar bebês sem condições genéticas debilitantes e diminuir muito o sofrimento na humanidade. Porém isso vai trazer grandes dilemas éticos”, explica Calazans. Sobre os dilemas éticos da edição genética, o biólogo brasileiro levantou algumas questões: Quem terá acesso a essa tecnologia? Somente quem tem dinheiro? Isso não iria causar uma segregação e preconceito econômico e biológico na sociedade? Ao mesmo tempo, será que seria ético ou antiético nós não salvarmos crianças de doenças genômicas que podem ser prevenidas pelo CRISPR? Sem deixar a importância desse assunto de lado, podemos destacar alguns avanços incríveis (e também éticos) dessa tecnologia de edição genética. Avanços e Conquistas Significativas Em 2019, Cientistas da Universidade da Pensilvânia publicaram os resultados do primeiro teste estadunidense de células manipuladas pelo CRISPR em pacientes com câncer – a boa notícia é que os resultados são encorajadores. Em novembro, a equipe compartilhou os resultados de seu teste com
Descubra tudo sobre o Metaverso: Hype ou Sucessor da Internet?
A Tecnologia pode renovar a forma como tudo funciona, além de receber o apoio e investimento de grandes empresas, o Metaverso é a nova promessa que pode substituir até a Internet. Apenas o Começo do Futuro! “O metaverso está chegando”. Você provavelmente já ouviu falar sobre isso. Mas há um problema: Poucas fontes (confiáveis) explicam o que realmente seria. Hoje podemos acompanhar e experimentar de perto essas mudanças. E a melhor parte da história, é que o Metaverso pode ser o próximo upgrade do mundo. Bill Gates sempre defendeu que a tecnologia junto com a Internet são ferramentas que ajudam e administram melhor as empresas. Tanto que ele fez uma afirmação polêmica no século passado: “Os negócios vão mudar mais nos próximos dez anos do que mudaram nos últimos cinquenta.” (Business @ the Speed of Thought, 1999). Hoje, podemos acompanhar e experimentar de perto essas mudanças. E a melhor parte da história, é que o Metaverso pode ser o próximo upgrade do mundo. Após localizar esse problema e a escassez de bons conteúdos, resolvemos trazer tudo o que você precisa saber. Fique com a Aliger e descubra mais sobre o assunto do futuro! Qual é o conceito? Existe um grande projeto que envolve várias gigantes da tecnologia, entre elas se destacam o Facebook, Google, Epic Games e Softbank, e as mesmas apostam que isso pode revolucionar as redes sociais. Embora ainda não seja algo para agora, o conceito já é a visão dessas empresas daqui a alguns anos. Para entender o conceito, precisamos descobrir o significado da palavra. De acordo com Cathy Hackl, uma futurista de tecnologia mais influentes em computação espacial, bens virtuais, mundos virtuais e o Metaverso, a definição é simples: “A palavra “metaverso” é uma junção do prefixo “meta” (que significa além) e ” universo “, o termo é normalmente usado para descrever o conceito de uma iteração futura da internet, composta de espaços virtuais 3D persistentes, compartilhados, vinculados a um universo virtual percebido.” O Metaverso é a combinação de três fatores: Realidade Física (Physical Reality – PR) Realidade Aumentada (Augmented Reality – AR) Realidade Virtual (Virtual Reality – VR) O termo, de certa forma, é muito bom para descrever o que acontecerá quando as principais tecnologias começarem a se juntar. Assim como as expectativas frente a essa tecnologia são grandes, pois a mesma pode mudar radicalmente a forma como interagimos uns com os outros, e com o mundo que conhecemos. Entretenimento – Filmes, Livros e Origens: O termo se originou de um livro chamado “Snow Crash”, escrito em 1992 por Neal Stephenson. O romance cyberpunk apresenta a história de um universo digital onde praticamente tudo pode ser criado. Mas também apresenta vários problemas, como o desenfreado vício em tecnologia e os mesmos problemas que a vida real carrega. Como a Internet, o Metaverso de Stephenson representa um coletivo e interativo que está sempre online e fora do controle de qualquer pessoa ou instituição. Ou seja, são as pessoas que o habitam e controlam os seus “Meta-Avatares”. O primeiro grande experimento nesse sentido, aqui na vida real, foi com Second Life, lançado em 2003. Hoje, podemos considerar que Fortnite e Roblox estão tentando virar metaverso. Alguns filmes também já imaginaram e simularam esse cenário, obras famosas como Matrix, Tron e Avatar do James Cameron apresentam uma visão dessas simulações virtuais. E claro, tem ainda o programa OASIS do filme o “Jogador Número 1”, originalmente um livro, mas foi para o cinema nas mãos do Steven Spielberg. A Corrida do Facebook: O Facebook, do bilionário Mark Zuckerberg, já lançou algo semelhante com o metaverso: as salas de videoconferência Horizon Workrooms. O lançamento ainda é bem limitado, atendendo apenas as pessoas que precisam fazer reuniões no estilo Home Office. O co-fundador do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou o novo nome da companhia: Meta. Zuckerberg, porém, está investindo no futuro do projeto, pois o Facebook anunciou que vai contratar dez mil funcionários na União Europeia, todos focados para fazer com que o desenvolvimento do Metaverso aconteça. Com uma transcrição de um trecho do podcast “The Vergecast” (22/7/21) com a participação de Mark Zuckerberg, é possível ter uma visão mais clara do futuro: “…O metaverso é uma visão que abrange muitas empresas — todo o setor. Você pode pensar nisso como o sucessor da Internet móvel. E certamente não é algo que uma empresa irá construir, mas acho que uma grande parte do nosso próximo capítulo irá, com sorte, contribuir para a construção disso, em parceria com muitas outras empresas, criadores e desenvolvedores.” No podcast, Zuckerberg também esclarece como será o Metaverso: “Mas você pode pensar no metaverso como uma Internet incorporada, onde, em vez de apenas ver o conteúdo — você está nele. E você se sente presente com outras pessoas como se estivesse em outros lugares, tendo experiências diferentes que você não poderia necessariamente fazer em um aplicativo 2D ou página da web, como dançar, por exemplo, ou diferentes tipos de fitness.” Outras Plataformas: Tim Sweeney, CEO da Epic Games, há muito tempo fala sobre seus planos envolvendo o metaverso. Até porque os universos interativos fazem parte do mundo dos games. Veja bem, eles não são exatamente metaversos, mas têm alguns paralelos. Nos últimos anos, o Fortnite, por exemplo, expandiu seu leque de produtos, realizando shows e eventos de marcas e dentro de seu mundo digital. Apesar do Fortnite não ser um Metaverso, praticamente nada está mais perto do conceito de Metaverso hoje. Outros jogos também têm flertado com o conceito de metaverso. O Roblox, por exemplo, reúne em uma plataforma milhares de jogos conectados com um ecossistema maior, em que os jogadores podem criar experiências diferentes. Nesse sentido, há ainda a plataforma Unity, para desenvolvimento de aplicativos em 2D e 3D, e que hoje está investindo no que chama de “gêmeos digitais” (cópias do mundo real), e a multinacional Nvidia, que está construindo seu “omniverse”, uma plataforma para conectar mundos virtuais 3D. Um Metaverso de Possibilidades: O Metaverso requer uma infraestrutura e potência computacional que ainda não existe,
Manutenção Preditiva: Descubra como a Inteligência Artificial Elimina Problemas e Paradas Não Programadas
Uma pesquisa reuniu 558 empresas que utilizaram a manutenção preditiva, e registraram 28,3% de aumento na produtividade, entre outros benefícios. Na Era da informação, a ausência da Manutenção Preditiva pode ser o equivalente ao prejuízo, ou no mínimo o surgimento de problemas evitáveis. O princípio em jogo até aqui é simples: Há cada vez mais dados gerados nas organizações, e quem obter a capacidade de prever a vida útil restante de uma peça ou ativo com base em dados em tempo real, cria maneiras de promover uma redução de custos. A IBM apontou para uma pesquisa da A.T. Kearney na Industry Week, na qual 558 empresas que utilizaram sistemas de manutenção preditiva exibiram uma média de: 28,3% de aumento na produtividade de manutenção Redução de 20,1% no tempo de inatividade do equipamento 19,4% de economia nos custos com materiais 17,8% de diminuição em manutenção e reparo de inventário Restituição de tempo de 14,5 meses Com esses dados em mãos, cabe aqui uma questão desafiadora: Qual é a quantidade mínima de trabalho de manutenção que você precisa realizar para manter os ativos em condições operacionais e evitar quebras inesperadas do equipamento? E ao falar sobre ativos (item que tem valor real ou potencial, fazem parte da infraestrutura física de uma empresa e incluem veículos, eletrônicos, utensílios, máquinas, computadores e muito mais), sempre precisamos evitar problemas. Sabemos portanto, que tarefas e ativos requerem uma atenção especial das empresas e fabricantes, que estão acostumados com as tradicionais manutenções corretivas e as manutenções preventivas. A manutenção corretiva acontece quando o equipamento já está com alguma peça irregular, apresentando mal funcionamento, e ela precisa ser substituída – e claro, de preferência o mais rápido possível. Ou ainda quando ocorre uma parada inesperada (quebra de alguma peça). Já a manutenção preventiva tem como objetivo principal a prevenção de uma falha ou quebra no equipamento, além de aumentar a vida útil de peças e equipamentos. Seja para aumentar a produtividade da empresa, ou seja para realizar uma redução de custos, a Manutenção Preditiva elimina problemas e elimina paradas não programadas. Continue com a Aliger nesse artigo, pois vamos falar sobre os seguintes tópicos: O que é a Manutenção Preditiva? Como a IA funciona na manutenção? Quais são os principais objetivos? Existem vantagens únicas na Manutenção Preditiva? O que esperar para o futuro? [De acordo com pesquisas] Aqui na Aliger temos a missão de pesquisar, desenvolver e propor inovações personalizadas para os problemas. Especificamente para Manutenção Preditiva utilizamos o Aliger Mantis, que é um sensor de Monitoramento espectral baseado em inteligência artificial que visa detectar as falhas antes mesmo que elas aconteçam. Veja o artigo a seguir e descubra mais sobre o assunto! O que é a Manutenção Preditiva? Uma falha não planejada exige uma manutenção corretiva. Um planejamento sobre possíveis falhas será feito através de ações preventivas, e principalmente preditivas. Agora a diferença crucial entre os tipos de manutenções preventivas e preditivas, são as vantagens que a segunda forma de manutenção supera a primeira. A Manutenção Preditiva é o acompanhamento periódico de equipamentos ou máquinas, através de dados coletados por meio de inspeções. As técnicas mais comuns utilizadas para manutenção preditiva podem ser: Análise de vibração Ultrassom Inspeção visual É um processo que diz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja bem aproveitado, onde fábricas modernizadas passam a ter um maior tempo de vida útil em seus equipamentos e máquinas. Como a IA funciona na manutenção? A Inteligência Artificial trabalha junto com a manutenção preditiva para prever falhas usando algoritmos monitorados, suas diversas variáveis e que comparam dados históricos de falhas com informações em tempo real. O Aliger Mantis utiliza uma forma de inteligência artificial conhecida como Machine Learning, onde um computador pode tomar decisões sem necessariamente estar programado para isso. Com a IA aprendendo e sendo alimentada pelos sensores e algoritmos, o processo se torna automatizado e é feito o monitoramento e descoberta de qualquer indício de falhas que podem acontecer futuramente. Quais são os principais objetivos? Como foi destacado antes, essa modalidade de manutenção prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja bem aproveitado, algo essencial na Indústria 4.0. De uma forma resumida, podemos dizer que o Aliger Mantis faz uso da inteligência das coisas, que é a soma de IA + IoT. O conceito foi desenvolvido e registrado pela Aliger, que utiliza os dados com o propósito de fazer curadoria e orientar os clientes sobre o uso das melhores tecnologias. Por trás da Manutenção Preditiva com o Aliger Mantis, podemos elencar os 5 Objetivos Principais: Determinar antecipadamente a necessidade de serviços de manutenção numa peça ou componente específico de uma máquina ou equipamento; Aproveitar a vida útil total dos componentes e de um equipamento; Tornar os processos mais ágeis e eficientes através da Inovação; Amenizar as possibilidades de emergências prejudiciais; Eliminar desmontagens desnecessárias para inspeção. A manutenção preditiva tem excelente aderência em fábricas modernizadas, porque é tecnicamente mais flexível que outros conceitos e oferece uma produção inteligente. Todos os objetivos listados acima, convergem em uma cadeia única de vantagens que visa fornecer uma maior eficácia, performance e aproveitamento produtivo. Existem vantagens únicas na Manutenção Preditiva? De acordo com a International Society of Automation (ISA), uma fábrica típica pode perder entre 5% e 20% de sua capacidade de fabricação devido ao tempo de inatividade ou paradas não previstas. A manutenção preditiva pode ser considerada a opção mais viável e segura, e apresenta diversas vantagens para uma indústria. Além de estar muito mais alinhada aos padrões da indústria moderna, que precisa ser ágil, econômica e eficiente, a prática em questão também traz outros benefícios estratégicos, como: Redução dos custos de manutenção. Maior disponibilidade de ativos. Melhoria na qualidade do produto. Redução do investimento em equipamentos através da extensão do ciclo de vida do ativo. Resumindo, a manutenção preditiva contribui diretamente para a eficiência operacional do chão de
Conheça os Sistemas de Visão e o impacto na sua empresa
Descubra o que são e como os sistemas de visão oferecem vantagens práticas para o dia a dia da sua empresa.
Aliar tecnologia e sustentabilidade é receita para o sucesso?
É muito comum que, ao pensar em tecnologia, nos concentremos apenas nos benefícios que elas podem trazer do ponto de vista econômico e social. Entretanto, para continuar aproveitando de todos as vantagens que ela traz é preciso pensar em como pode afetar a sustentabilidade de nosso planeta. Então, que tal conhecer um pouco mais sobre como tecnologia e sustentabilidade podem ser aliadas? Continue a leitura deste artigo e confira! O que é sustentabilidade? Esse é um conceito fácil de se compreender, pois trata-se da habilidade de conduzir uma empresa minimizando os impactos que ela provoca no ambiente ao seu redor. Ao contrário do que muitos pensam, sustentabilidade não é eliminar completamente o uso de determinados materiais ou técnicas de que as suas operações precisam para funcionar. Uma organização pode ser sustentável porque investe em iniciativas para compensar os danos que provoca em sua atuação ou trabalha para tornar seu ciclo produtivo menos prejudicial para o planeta, empregando, nessa tarefa, tecnologias e recursos inovadores. Como a tecnologia ajuda a reduzir impactos ambientais? Frisamos o papel da tecnologia, porque ela é uma das maneiras mais simples que uma empresa têm para se tornar mais sustentável. Veja, abaixo, como alguns recursos podem impactar a rotina da sua lavoura. Geolocalização e sustentabilidade Os sistemas de geolocalização são de grande auxílio na redução da emissão de gás carbônico, especialmente na agricultura. Eles servem para supervisionar a emissão de gases, posicionar com precisão onde elas estão ocorrendo e orientar gestores quanto ao que pode ser feito para controlar melhor a poluição. Monitoramento em tempo real para reduzir emissões Aplicar IoT no plantio é uma das maneiras de monitorar a lavoura e administrar de maneira mais eficiente o uso de fertilizantes e outros produtos com potencial de impacto ambiental. Acompanhar de perto como esses produtos são aplicados, descartados e absorvidos pelo solo, vai ajudá-lo a prever vazamentos e antecipar problemas. Tudo isso faz com que a agricultura seja mais sustentável e menos prejudicial à natureza. Matrizes energéticas sustentáveis e automação Uma gestão energética inteligente, com o uso de matrizes sustentáveis como os painéis de energia solar é uma maneira de aplicar tecnologia e sustentabilidade na sua empresa. Associadas com software para uma administração eficiente dos recursos, a técnica pode tornar mais fácil economizar e automatizar a utilização de energia elétrica em sua plantação. Entretanto, tecnologia e sustentabilidade nem sempre são parceiras. As principais dificuldades em atrelar ambas, geralmente, advém de problemas no planejamento. Simplesmente adotar uma das tecnologias supracitadas não é o bastante para garantir uma empresa mais sustentável. É preciso, por exemplo, pensar no impacto que elas têm e garantir que, a longo prazo, não serão anuladas pelo uso de outros recursos mais prejudiciais ao meio ambiente. Quais as vantagens de investir em tecnologia e sustentabilidade? Existem várias vantagens em se tornar uma empresa mais sustentável, e uma das maiores delas é o impacto que essa mudança pode trazer para uma marca. Companhias que se preocupam com o meio ambiente têm, a seu favor, um estímulo extra para que os consumidores adquiram seus produtos e serviços — e isso faz toda a diferença. Atualmente, já vemos empreendimentos serem preteridos devido aos seus impactos no meio-ambiente. Porque essa informação é levada em conta pelo seu comprador, investir em sustentabilidade é agregar valor em tudo que você vende. No entanto, a sustentabilidade também pode ajudar a aumentar a produtividade e diminuir os custos de operação. Empresas sustentáveis são mais eficientes, consomem menos recursos e poupam em todas as etapas da cadeia produtiva, praticando preços mais competitivos e atraindo um número maior de clientes. Por todos esses motivos é uma investir na sustentabilidade como prática em sua organização é uma ótimo ideia. É importante que empresas estejam dispostas a investir no desenvolvimento sustentável, seja na hora de criar soluções que levam em consideração a preservação de recursos, ou seja, na escolha das tecnologias a implementar em seu dia a dia. Tecnologia e sustentabilidade podem sim andar juntas e até aumentar a produtividade das organizações. Entenda como em nosso post sobre o assunto!
Entenda o que é IoT e quais as suas aplicações em um negócio
O que é IoT? Internet of Things ou Internet das Coisas, em bom português, é como nos referimos a sistemas integrados de computadores e sensores, objetos ou, até mesmo, pessoas, que estão conectados a uma rede IP. Especificamente, Internet das Coisas é o termo que se refere à capacidade de esses itens transferirem dados entre si, sem a necessidade de interação com um humano ou um computador especificamente desenvolvido para isso. A Internet das Coisas está conectada por tecnologias wireless, microsserviços, pela Internet e por outras tecnologias que permitem a convergência. Isso significa, então, que não é preciso submeter manualmente dados em um sistema para que eles venham a fazer parte de uma amostragem ou que conectar um item a um computador apenas para extrair os dados é uma atividade redundante. Mas o que é IoT no contexto das empresas? Como essa tecnologia pode ser utilizada por negócios como o seu para aumentar a eficiência e promover o desenvolvimento tecnológico? São esses pontos que exploraremos no artigo de hoje. Boa leitura! O que é IoT? Embora o conceito de Internet das Coisas possa ser compreendido rapidamente, nem sempre temos a mesma facilidade para fazer correspondência entre ele e as aplicações dessa tecnologia na vida real. Por isso, para entender o que é IoT, a melhor estratégia é pensar em como esse recurso evoluiu com o passar dos anos. Historicamente, foi o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) o responsável pela aplicação do conceito de Internet das Coisas com ineditismo. Utilizando nada mais que sistemas de identificação por radiofrequência e a tecnologia wireless, os engenheiros da universidade desenvolveram algo simples, chamado Eletronic Product Code. O objetivo era registrar globalmente todos os bens utilizados no MIT, com números únicos e que poderiam ser facilmente identificados. Desde então, surgiram muitos dispositivos conectados à Internet, cada vez mais apropriados para a aplicação empresarial. Se inicialmente esses sistemas RFID desenvolvidos pelo MIT poderiam ser colocados na perspectiva do mercado como maneiras de gerenciar e administrar estoques, o que hoje vemos como tecnologia ligada à Internet das Coisas é um pouco mais complexo do que os primeiros engenheiros poderiam imaginar. O recurso, hoje, faz parte da maneira como máquinas interagem umas com as outras e consegue coletar, automaticamente, dados que alimentam o próprio sistema e fazem com que ele consiga prever e antecipar ações. Associada à Inteligência das Coisas, a IoT se tornou algo muito mais prático, embora possamos dizer que os avanços que vemos por aí serão multiplicados e aprofundados em um futuro próximo. Nos anos seguintes, você pode esperar ver IoT nas empresas como muito mais do que sistemas de monitoramento e de identificação. A criação de plantas industriais inteligentes, que buscam se otimizar diariamente e trazem para as manufaturas possibilidades infinitas de personalização é o tipo de avanço que já estamos vendo acontecer. Como IoT está mudando as empresas? As aplicações práticas da Internet das Coisas podem ser encontradas nas mais variadas indústrias da atualidade. A agricultura de precisão é uma delas, que se beneficia da incorporação de sensores para o melhor entendimento das interações entre o homem e o ambiente. Mas há outros campos, como a administração predial, o cuidado com a saúde e a geração e distribuição de energia, que já são impactados pela tecnologia. Hoje, temos muito mais objetos conectados à Internet do que pessoas. Você pode já ter percebido isso ao ver aquelas estatísticas que indicam que há uma proporção maior de smartphones do que de usuários no planeta, todavia, deve se lembrar que a Internet das Coisas é composta por tudo que se conecta on-line. Ou seja, em poucos anos de transformação digital, já temos itens o suficiente para criar uma malha extensa de dispositivos que estão modificando a maneira como interagimos com o mundo. Por isso, o Garner lista a Internet das Coisas como um dos avanços mais relevantes para as empresas atualmente. A sua aplicação movimentará bilhões nos próximos anos e começar a pensar em como ela pode ser feita dentro do seu negócio é uma maneira de sair à frente da competição. O que é possível fazer com IoT? Para ajudá-lo a entender como a Internet das Coisas já vem sendo adotada por negócios ao redor do mundo, listamos alguns cases de uso que são capazes de ilustrar o potencial da tecnologia. Dividimos cada um deles em subcategorias por aplicação e garantimos que você vai se surpreender com o que a IoT pode fazer. Cidades inteligentes A Internet das Coisas é essencial para o conceito de cidades inteligentes. E, nesse sentido, já é aplicada para mapear, por exemplo, a emissão de sons em perímetros urbanos. Essa informação é o suficiente para que agentes da Lei possam determinar se há uma violação do código da cidade, o que poupa muito tempo para o serviço público em grandes metrópoles. Há, porém, outras aplicações ainda mais práticas e impressionantes. As luzes inteligentes são o recurso adotado por algumas cidades para garantir economia de energia e iluminação adequada em todos os momentos do dia. Elas são capazes de se adaptar às respostas externas e, consequentemente, evitam o desperdício de recursos. Segurança A Internet das Coisas também ajuda a lidar com ameaças de segurança, como o vazamento de gases venenosos ou a presença de líquido em locais inadequados. Sensores instalados nas plantas de fábricas podem salvar vidas transmitindo essas informações em tempo real. Varejo Como o primeiro papel desempenhado pela IoT foi o de monitorar bens não é de se admirar que ela continue sendo utilizada assim. No varejo, a Internet das Coisas pode gerenciar melhor a cadeia de produção, auxiliar com a logística e até proporcionar métodos de pagamento mais eficientes, como aqueles que usam sensores NFC. O conceito de Internet das Coisas é recente, podendo ser atribuído ao ano de 1999. Mas isso não significa que essa tecnologia não está em desenvolvimento há muito tempo. Alguns dizem que a sua primeira aplicação foi em uma máquina de refrigerantes da Coca-Cola, instalada na universidade Carnegie Melon, na década de 1980. A máquina tinha um funcionamento simples:
IoT na agricultura: como ela está revolucionando o setor?
A necessidade de aumento da produção faz com que o uso da tecnologia no campo seja imprescindível. Confira porque o uso da IoT na agricultura é uma necessidade.
Inteligência na gestão de utilidades em shopping centers
Separamos algumas curiosidades sobre a presença das tecnologias de Internet das Coisas e Inteligência Artificial no mundo de gestão de utilidades em shoppings!
Etiquetas RFID: cases de sucesso no rastreio de alimentos
Conheça cases de sucesso do uso de etiquetas RFID na indústria alimentícia
Tags RFID: as vantagens na rastreabilidade de alimentos
Conheça as tags RFID, como elas funcionam e sua importância na indústria alimentícia