Internet das coisas (IoT): Guia de soluções para sua empresa
Internet das Coisas ou IoT consiste em sistemas de dispositivos computacionais que se relacionam entre si e têm identificadores únicos. Eles podem transmitir dados utilizando uma rede e ser tão diversos quanto se imaginar. Um item na Internet das Coisas pode ser, por exemplo, um dispositivo de monitoramento cardíaco (um marca-passo conectado à internet) ou um animal que vive em liberdade em um parque da cidade, mas que tem um chip único que o identifica e traz informações relevantes para seu acompanhamento. Nas indústrias, as coisas também podem assumir o papel de sensores que identificam atividades irregulares no processo de manufatura e enviam alertas para um computador ou sistema de monitoramento integrado à nuvem. A Internet das Coisas também está nas residências, criando ambientes inteligentes que podem ser controlados de acordo com a vontade do proprietário. Conforme o tempo passa, ela se torna parte integrante das nossas vidas e permite-nos realizar atividades com mais precisão e compreender o comportamento de pessoas e sistemas, qualificando a tomada de decisão e gerando valor para as empresas. Hoje você entenderá melhor o conceito de Internet das Coisas, em que áreas ela pode ser aplicada e quais setores já a utilizam. Também será apresentado às novidades nesse campo e às prováveis aplicações futuras da tecnologia. Pronto? Ingresse conosco nessa jornada! Conceito e aplicação da IoT O papel da Internet das Coisas é modificar integralmente a forma como lidamos com tecnologia. Embora o termo possa parecer estranho inicialmente, ao explorar o conceito você poderá compreender que ele é muito claro. Provavelmente, alguns dos produtos que a sua empresa (ou você) utiliza já fazem parte da Internet das Coisas, mesmo que não tenha se dado conta. Afinal, trata-se apenas de um sistema que cria comunicação direta entre dispositivos sem que seja necessária a intervenção humana. Ainda está confuso? Vamos ajudá-lo. Existe uma porção de objetos no nosso dia a dia que se conectam à internet. Pense no computador, smartphone ou tablet que você está utilizando agora mesmo para ler este texto. Essas ferramentas permitem que você envie e receba informações, ou seja, são dependentes do fator humano. Mesmo que seu celular receba notificações quando você não está fazendo uso ativo dele, elas apenas são solicitadas porque ao baixar um app ou configurá-lo foi feita essa opção. Podemos dizer, então, que ele depende da sua intervenção. Recentemente, começaram a existir tecnologias que não têm essa demanda. Elas foram projetadas para se comunicar umas com as outras pela internet sem que um humano precise estar por trás disso. Para fazer isso, muitos métodos são utilizados. Todos eles podem ser reunidos sob o termo guarda-chuva “device-to-device communication”, ou comunicação entre dispositivos. Lembre-se disso, já que essas palavrinhas são também sinônimo de Internet das Coisas. O que ainda não respondemos é por que é importante que esses vários eletrônicos se comuniquem. O objetivo da Internet das Coisas é tornar a nossa vida mais simples, trazendo eficiência para a maneira como as tecnologias que utilizamos operam. Nos tópicos a seguir, você conhecerá algumas das aplicações dela e poderá compreender isso melhor. Em quais áreas a IoT atua? Os computadores, telefones, relógios inteligentes e outros recursos que utilizamos diariamente e que se conectam à internet têm todos uma característica em comum. Eles possuem um endereço único, chamado IP (protocolo de internet). O IP também é uma característica das Coisas, pois permite que todas elas sejam identificadas. Algumas outras tecnologias também são úteis para isso. Em vez de um IP, as Coisas podem basear-se em tags RFID (que as identificam por radiofrequência). Ou códigos de barra. Agora que você já sabe disso, não será difícil entender algumas das principais aplicações da IoT, porque você verá que todos os dispositivos citados aqui têm, pelo menos, um desses indicadores. Nosso primeiro exemplo são os wearables, ou as tecnologias vestíveis, como uma pulseira FitBit. Essas pulseiras são itens de monitoramento para aqueles que praticam esportes ou simplesmente desejam melhorar sua qualidade de vida movimentando-se mais e acompanhando padrões, como quanto dormem ou a quantidade de líquidos que ingerem. Elas são identificadas e conectadas à internet, enviando informações constantemente para seu celular ou computador. Os PC’s e smartphones coletam essas informações, as organizam em gráficos e as tornam disponíveis para consulta. Mas os wearables não são os únicos exemplos da IoT que fazem parte do nosso dia a dia. Termostatos inteligentes, iluminações em LED que podem ser customizadas de acordo com nossos gostos e veículos conectados são todos Coisas. Quais problemas das empresas a IoT vem ajudando a resolver? Agora que você já sabe tudo isso sobre IoT, é hora de pensar como ela é aplicada no contexto das empresas. Para isso, vamos nos concentrar em otimização de processos e logística. Esses exemplos esclarecerão as aplicações da tecnologia. Otimizar processos com IoT é uma das principais maneiras como as organizações vêm utilizando o recurso. Segundo uma pesquisa da Forbes Insight, cerca de 45% dos gestores identificam essa aplicação como prioritária. Mas por quê? Ao introduzir Coisas na planta de uma fábrica, é mais fácil acompanhar variações como a qualidade dos materiais e a aderência às especificações de produto, fundamentais para sua comercialização. Auferir e organizar métricas também é outro benefício que permite que sejam tomadas decisões mais acertadas em relação a aspectos gerenciais. Já na logística, a IoT também se destaca, mas como uma forma de tornar cadeias de distribuição mais eficientes. Essa é uma prioridade das organizações, porque se trata de uma maneira simples de reduzir desperdícios e melhorar o serviço ao consumidor. Quanto mais complexa é a logística de uma empresa, mais ela pode se beneficiar das Coisas. A Amazon, por exemplo, utiliza um sistema da Kiva para que robôs encontrem produtos em seus armazéns. Custos para enviar e receber produtos podem ser melhorados com a IoT. Uma vez que evita problemas de redundância de dados e falta de acessibilidade a eles, a tecnologia é uma excelente maneira de economizar. Quais setores já utilizam a IoT? Ficou com vontade de conhecer alguns setores que já se destacam no uso da Internet das Coisas? Abaixo você vê uma lista deles e alguns detalhes de como aplicam essa
Curadoria digital: entenda como esse serviço pode ajudar sua empresa
Você já ouviu falar em curadoria digital? Agora que empresas e pessoas estão cada vez mais conectadas, esse serviço é uma excelente forma de definir exatamente que tipos de recursos uma organização necessita para operar em seu melhor. Em resumo, as curadorias digitais são consultorias específicas para definir como as tecnologias podem ajudar um empreendimento a se destacar. Na hora de contratar uma curadoria digital, todavia, é preciso entender como elas funcionam e quais fatores são levados em consideração na hora de recomendar softwares e hardwares. Por isso, mostramos neste texto quais são os pontos mais importantes na curadoria digital e como eles impactam o sucesso das empresas. Para que serve uma curadoria digital? Quando uma empresa busca por ferramentas que possam ajudá-la a desempenhar as tarefas do dia a dia, acelerar seus ganhos ou conquistar novos mercados, elas nem sempre têm facilidade com a tarefa. Nem sempre os departamentos de TI estão habilitados para orientar essa busca, e detectar a tecnologia certa para amplificar os resultados pode ser um desafio. É aí que entra a curadoria digital e o papel desempenhado por empresas como a Aliger. Há muitos fatores importantes a serem considerados na hora de escolher um novo recurso e eles vão além do custo-benefício. Compreender exatamente que problema pretende-se resolver com uma tecnologia é um deles, bem como analisar que fornecedor pode oferecer o melhor tipo de suporte para a implementação do recurso escolhido. Nem sempre essas tarefas estão ao alcance dos empresários e de seus colaboradores que já vivem sobrecarregados com suas próprias atividades. É nesse momento que o trabalho de curadoria digital se mostra mais útil. Entre outras coisas, ele serve para: indicar o quanto uma nova aquisição ou dispositivo pode trazer de crescimento para a organização; determinar o quão escalável essa ferramenta pode ser; determinar se ela é compatível com os demais sistemas já utilizados na empresa. Como a curadoria digital funciona? Os serviços de curadoria digital fazem a comparação das principais características oferecidas pelas tecnologias disponíveis no mercado. O seu maior objetivo é localizar aquela que melhor atende as demandas da empresa contratante ou desenvolver soluções customizadas que possam fazer jus a esses critérios. É esse o tipo de serviço que você pode encontrar na Aliger. A curadoria vai além das respostas que uma simples pesquisa poderia oferecer. Além disso, ela possibilita explicações mais profundas e demonstrações dos benefícios de um recurso em detrimento de outro. Isso traz mais conhecimento sobre os produtos antes da aquisição, o que possibilita uma escolha mais adequada. O que leva-se em conta ao longo da curadoria digital? A curadoria digital leva em consideração alguns pontos, entre eles: Valor de aquisição e manutenção da tecnologia O valor de aquisição e manutenção de uma tecnologia é um dos principais pontos para a curadoria digital. Com essa informação, é possível determinar o custo-benefício de uma solução e apontar a melhor escolha para uma empresa em determinado momento. Por isso, é a partir de um orçamento pré-definido pelo cliente que começam a maioria dos trabalhos em curadoria digital. Curva de aprendizado Outro ponto importante para os curadores é quanto tempo leva para que profissionais aprendam a utilizar determinada tecnologia. Se a curva de aprendizado de um novo recurso for muito grande, é improvável que sua implementação seja tão bem-sucedida quanto imaginado, ou que sequer seja possível sem treinamentos específicos. Por isso, quanto menor a curva de aprendizado de uma tecnologia, mais chances ela tem de ser recomendada. O que não significa que soluções complexas são deixadas para escanteio. Entretanto, as mais simples são priorizadas, principalmente nos projetos de curto prazo, porque oneram menos as empresas e são mais fáceis de serem adotadas por todos os colaboradores. Histórico das aplicações Quando uma tecnologia é recomendada pela curadoria digital, ela primeiro precisa atender uma série de critérios, como já deixamos claro até aqui. Um deles é como essas soluções foram utilizadas por empresas com demandas parecidas e o quão eficientes elas foram em trazer resultados. Essa consideração é importante porque aumenta a probabilidade de um ROI positivo na aquisição de novos serviços, produtos, softwares ou equipamentos. Como o Grey Power pode ajudar? Você já ouviu falar em Grey Power? É assim que nos referimos à “sabedoria dos mais velhos” ou à experiência de profissionais consolidados em sua área e os conhecimentos advindos dela. Esses profissionais são parte fundamental de uma equipe de curadoria digital. Eles possuem informação e expertise, conquistadas por meio de décadas no mercado de trabalho. Isso os permite entender que tecnologias são ideais para a sua empresa e quais são apenas modismos ou tendências que serão esquecidas nos próximos anos. Ao identificar uma empresa para fazer curadoria digital, é importante priorizar times que saibam lidar com dados, mas também oferecer insights de grande valor sobre eles. Portanto, fique atento às empresas que possuem Grey Power e podem oferecer uma curadoria digital mais eficiente por conta disso. Quais são os benefícios da curadoria digital? Dentre os múltiplos benefícios da curadoria digital, como a redução dos riscos na implementação de novas tecnologias, devemos citar a importância desse serviço para chegar à solução mais adequada para a empresa. Sem curadoria digital, empreendedores podem adquirir uma série de softwares e tecnologias que não endereçam de fato seus problemas e, com isso, perder tempo e dinheiro ao longo do processo. Já com a ajuda de empresas como a Aliger é possível até desenvolver recursos sob medida para necessidades em particular. De fato, a curadoria digital é um motor da inovação porque permite descobrir em pouco tempo se existe uma tecnologia que desempenha aquela tarefa específica, além de orientar a empresa sobre como desenvolvê-la caso ela não exista. Em muitos casos a curadoria digital resulta em novos produtos e serviços que contemplam com precisão as necessidades empresariais e são construídos pensando nos hábitos de uso de seus colaboradores. Isso diminui a curva de aprendizado, aumenta as taxas de sucesso e ajuda a consolidar marcas nas tarefas que elas desempenham melhor que nenhuma outra organização no
Como a tecnologia defasada está fazendo sua empresa perder dinheiro
A constante evolução tecnológica de nossa era faz com que a todo momento apareçam novas soluções aos diferentes mercados. E as empresas que, por diferentes razões, não acompanham essa dinâmica possuem tecnologia defasada em relação aos seus concorrentes nacionais e internacionais. Para uma empresa, não participar dessa tendência significa a perda de competitividade e possibilidade de ser eliminada de seu mercado de atuação. Mas como identificar que sua empresa está com a tecnologia defasada? Neste artigo, vamos conhecer alguns dos sinais que revelam porque está na hora de sua empresa atualizar suas soluções corporativas de tecnologia. Posição do Brasil A tomar o conceito de indústria 4.0 como referência, observamos que nosso país está muito aquém do desejado. Segundo estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 14 dos 24 setores da indústria brasileira precisam adotar estratégias de digitalização de seus processos produtivos se quiserem se manter competitivos no mercado internacional. A pesquisa leva em conta informações sobre a produtividade, inovação e exportações desses setores e os compara com as 30 maiores economias responsáveis por 86% do PIB Mundial. Esse atraso pode ser explicado em parte pelo excesso de medidas protecionistas impostas pelo governo desde o final da segunda guerra, e presentes até hoje. Na prática, as reservas de mercado criadas com essas medidas geraram certa acomodação no setor produtivo nacional, já que nossas empresas não eram expostas à competição internacional, desenhando o quadro atual de defasagem em relação aos outros países. Tecnologia defasada: sinais de alerta Como observamos, longe de ser um problema específico de um setor, a defasagem tecnológica atrasa o desenvolvimento do país em seu ambiente macroeconômico. Quando nos referimos a empresas específicas, a tecnologia defasada também acarreta importantes desvios, perdas de eficiência e prejuízos a curto e longo prazo. É importante alertar que permanecer com tecnologia defasada em sua empresa representa custos (de manutenção e oportunidade), que são perdas irrecuperáveis. Vejamos alguns exemplos de problemas gerados pela desatualização, e que servem como sinais indicativos de que já é hora de investir em novas tecnologias. Gargalos na produção Gargalos causados por programas e equipamentos obsoletos podem quebrar o processo produtivo de uma empresa, causando perdas de produtividade, como a lentidão. Além disso, o uso intensivo de tarefas manuais que poderiam ser substituídas por tecnologias capazes de automatizá-las causa reclamações dos colaboradores, prejudicando o trabalho em equipe e gerando perdas em motivação. Experiência do Consumidor O uso de tecnologia defasada acaba por influenciar também na experiência do consumidor com a sua empresa. Um ciclo constante de más experiências prejudicam as suas estratégias de marketing e atração de clientes, gerando consumidores insatisfeitos e difamadores. Eficiência energética Equipamentos e programas antigos são menos eficientes, consumindo mais eletricidade e gerando custos de produção mais altos e desnecessários. Pela mesma razão, a manutenção desses equipamentos também acaba sendo mais frequente e cara. Segurança da informação O uso de sistemas de proteção desatualizados significa grandes riscos para a informação e os dados da empresa. Da mesma maneira, programas ultrapassados não favorecem a análise e curadoria de dados que poderiam ser importantes para a tomada de decisões. Perda de competitividade A perda de competitividade é o sinal definitivo para a sua empresa. A partir do momento que você percebe que os seus concorrentes estão em patamares cada vez mais distantes em relação a sua empresa, saiba que já passou da hora de investir em atualizações. Com tudo o que apresentamos até aqui, fica fácil concluir que a atualização constante em TI não representa um simples mal necessário. Ao contrário, representa um investimento estratégico para a saúde da sua empresa, para garantir a melhora de sua operação e da capacidade de competir no mercado. Agora que você já compreende a importância de evitar o uso de tecnologia defasada em sua empresa, aproveite para compartilhar este conteúdo em suas redes sociais.
Por dentro da cultura do biohacking de bactérias programáveis
O que acontece se misturarmos a ética hacker com a tecnologia de manipulação orgânica, por meio da biologia sintética? Você tem o biohacking! No entanto, sabe exatamente o que é isso? Hoje, o biohacking se posiciona como o novo paradigma do século e prega a acessibilidade ao conhecimento pelo menor custo possível. Acompanhe este artigo e descubra como o biohacking de bactérias programáveis e de alterações corporais utilizadas para melhoria de características específicas está desenhando o cenário futuro e impondo novas perspectivas para saúde, segurança e evolução. O que é o biohacking? A ideia de hackear é algo muito popular, mas, e sobre biohacking? Você já ouviu esse termo em algum lugar antes deste texto? Em caso negativo, não se preocupe, você não está sozinho. Apesar de estar em franco crescimento, esse ainda é um assunto pouco conhecido em nosso país. Podemos definir o biohacking como a técnica capaz de hackear um organismo vivo, da mesma maneira como acontece com componentes eletrônicos. O objetivo desse hackeamento é a possibilidade de adquirir melhorias em alguma capacidade ou, ainda, obter novas habilidades. O conceito pode ser aplicado ao manuseio desde a mais simples bactéria até organismos mais complexos, como o próprio ser humano. Semelhantemente aos softwares de computador, buscamos fornecer inputs (entradas) — por meio de novas substâncias, eletro-manipulação ou próteses — conforme as outputs (saídas) desejadas. Para ficar ainda mais claro, vamos continuar com o exemplo dos seres humanos. Com o biohacking, somos capazes de hackear e promover melhorias para a mente e o corpo, como: enxergar no escuro, sentir campos eletromagnéticos, realizar o controle hormonal, possibilitar o controle de doenças ou, ainda, ficar mais produtivo. Porém, não se trata apenas de modificação do corpo. A ideia que permeia essa atividade é a união da biologia com a ética hacker, por meio da cultura do “faça você mesmo”. Assim, os entusiastas dessas tecnologias conseguem desenvolver suas pesquisas de maneira independente, abordando desde mudanças corporais até um completo sequenciamento genético caseiro. Ética hacker e cultura hacking Podemos definir o biohacking como a fusão da biologia sintética com a ética hacker. Hacking significa melhoria ou correção de problemas e transmite a ideia de realizar modificações em sistemas/programas com o intuito de obter novas capacidades outrora não disponíveis. Essa é base da “cultura hacker”, que se define como uma ideologia favorável à inovação, à descentralização do conhecimento e da informação e à universalização do acesso à tecnologia. Da mesma maneira, o hacking também não está limitado ao universo da computação. Pelo contrário, ele une a ciência biológica com a cultura hacker, e dá luz a um novo conceito chamado de Biologia DIY (“do it yourself” ou “faça você mesmo”). Sendo assim, a ética hacker visa a popularizar e a tornar acessível todo o conhecimento necessário sobre as técnicas de manipulação orgânica do corpo, ampliando a quantidade de experimentos realizados e promovendo-os da maneira mais barata possível. Por se tratar de um conceito interdisciplinar, atrai participantes das mais diferentes áreas, como Matemática, Artes, Química e, obviamente, Biologia. Bactérias programáveis O biohacking de bactérias programáveis permite uma série de benefícios à vida humana. Para os pesquisadores, os micro-organismos funcionam como uma espécie de smartphone no qual você pode instalar uma grande variedade de aplicativos (nesse caso, genomas de designer). A utilização de programação dos DNAs das bactérias para produção de substâncias necessárias ao corpo também permite o barateamento de alguns tipos de fármacos. Um exemplo é o projeto Open Insulin, uma campanha financiada no Experiment — uma plataforma de financiamento coletivo para pesquisas científicas — cujo objetivo era fornecer uma alternativa genérica e acessível aos remédios caros e patenteados contra o diabetes. Um grupo de 16 biohackers se uniu para criar um protocolo open source (aberto) de insulina — instrução mais barata e acessível para a produção da substância, usada no tratamento de diabetes. O projeto conseguiu arrecadar mais de U$ 16 mil (R$ 50 mil). As possibilidades são ilimitadas: em teoria, os organismos podem ser programados para praticamente qualquer coisa. Alguns exemplos são plantas brilhantes (porque é legal!), concreto autorreparador e açafrão sintético — e muitas outras oportunidades que são exploradas diariamente pelos biohackers, como protetor solar bacteriano e queijo vegano de vaca. Quais são os casos notórios de biohacking? Seja por meio das intervenções mais radicais realizadas por pessoas que buscavam alguma mudança em seu corpo, seja por meio dos procedimentos mais comuns aplicados na medicina, o biohacking é algo que sempre impressiona. Vamos, agora, conhecer alguns exemplos dos casos mais notórios. Visão noturna Em 2015, em Los Angeles, o biohacker Gabriel Licina injetou Chlorin e6 em seus globos oculares para obter visão noturna. O Chlorin é análogo à clorofila e foi extraído de peixes de zonas abissais, onde não existe incidência de luz natural. Audição de cores Outro biohacker, Neil Harbisson, nasceu com uma síndrome rara que não permite que ele diferencie as cores, enxergando tudo em preto e branco. Com o auxílio de médicos e outros parceiros, ele desenvolveu um sistema que, acoplado à sua cabeça, traduz as cores em sons. Assim, cada cor captada pelo aparelho vibra em uma determinada frequência, possibilitando a sua distinção. Biohacking comum O chip anticoncepcional é um contraceptivo implantado sob a pele dos braços ou das nádegas, contendo uma certa quantidade recomendada de hormônio. O aparelho é programado para liberar periodicamente determinadas doses desse hormônio na corrente sanguínea da paciente. O método, além de prevenir a gravidez, corta a menstruação, regula os efeitos da TPM, e as variações de peso e humor feminino. DIYBio no Brasil Mesmo não sendo um assunto muito popular, o Brasil se destaca e já mantém uma marca no movimento biohacking. Devido aos preços e às burocracias, a maioria dos laboratórios abertos de biologia em funcionamento está reaproveitando equipamentos, e é, de alguma maneira, ligada a universidades. São vários os laboratórios de garagem em funcionamento. Os exemplos mais emblemáticos são o carioca Olabie e os paulistas FabLabs da prefeitura e o Garoa Hackerspace, que contém estufas, impressoras 3D, microscópios, centrífugas (que separam componentes e soluções), pipetas, máquinas de PCR (que reproduzem DNA em grande quantidade), nanodrops, que são equipamentos que medem a concentração de moléculas, e outros recursos disponíveis
Qualidade do ar interno em fábricas: como a tecnologia trabalha a seu favor
Seja por ética, empatia, e também por questões de manutenção da produtividade e redução de custos associados ao capital humano, gestores responsáveis atentam cada vez mais para o impacto da salubridade de suas instalações na saúde de seus colaboradores, principalmente no que diz respeito à qualidade do ar interno (QAI) das fábricas. A grande maioria dos trabalhadores da indústria passa mais tempo em seus ambientes de trabalho do que em qualquer outro lugar. A boa notícia é que a tecnologia associada à gestão da saúde laboral proporciona um número crescente de inovações que englobam desde controle de temperatura, até remoção de resíduos e poluentes do ar. O objetivo deste artigo é justamente olharmos para esse tema, a fim de entendermos um pouco mais sobre como a tecnologia trabalha a favor da qualidade do ar nos ambientes fabris. Vamos lá? Como surgem os poluentes? Geralmente as indústrias são ambientes de transformação de materiais. Isso significa que muitas de suas atividades se resumem a receber insumos de seus fornecedores e processá-los até se tornarem produtos acabados. O grande problema é que esses processos geram resíduos muitas vezes tóxicos e invisíveis a olho nu, que são eliminados no próprio ar. Além da saúde humana, a qualidade do ar é importante também para as indústrias alimentícias pois interferem diretamente na qualidade do produto. São exemplos de resíduos tóxicos os gases, material em suspensão, esporos. Por isso é fundamental garantir que haja troca do ar interno da fábrica com o externo, a fim de manter a qualidade ideal para o trabalho humano. Tecnologia aplicada à QAI O uso eficaz da tecnologia permite um melhor controle e monitoramento das condições do ar no ambiente interno das fábricas. Esse controle possibilita a adoção de comportamentos mais adequados a cada situação, como, por exemplo, a escolha de vestimentas em certos ambientes, a demarcação de áreas de proteção e a definição de risco à saúde devido à exposição aos gases tóxicos. A seguir, apresentamos alguns exemplos de funcionamento e uso de algumas ferramentas nas diferentes situações. Sedimentação em placas de Petri Essa é uma das tecnologias mais confiáveis para verificar a qualidade higiênico-sanitária do ar ambiente industrial. A técnica consiste na sedimentação do ar em placas de Petri embainhadas em um meio de cultura de acordo com o tipo de microrganismo objeto de verificação. Também existem equipamentos que realizam a sucção do ar para a placa, sendo o resultado apresentado em UFC/ft³. Sistemas de HVAC A sigla vem do inglês heating, ventilation and air conditioning (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) e define três funções geralmente combinadas em um sistema central de climatização. Em conjunto, é possível nivelar a temperatura, o conforto e qualidade do ar em benefício da produtividade. Ambientes com alta temperatura ou muito frios e com alta umidade podem provocar a distração dos colaboradores e até induzir o sono. Contadores e monitores de partículas portáteis No mercado, existem vários monitores e registradores de dados disponíveis para a avaliação da qualidade do ar interno e para verificar o desempenho de sistema de aquecimento, ventilação e ar-condicionado. Eles são utilizados em medições sobre a contaminação do ar para substâncias como o dióxido de carbono e formaldeído, por exemplo, e realmente são o instrumento ideal para a verificação da QAI. Como observamos, existem diferentes tecnologias que podem auxiliar as fábricas a gerir a qualidade do ar em seus ambientes de trabalho. Tão ou mais importante quanto os investimentos em capital físico, o cuidado com o capital humano é fundamental para o desempenho das organizações em qualquer segmento da economia. Gostou do artigo? Assine nossa newsletter, e receba os melhores conteúdos sobre as principais inovações relacionadas à tecnologia e suas aplicações no mundo corporativo.
Inteligência das coisas: entenda por que sua empresa precisa disso!
Nos últimos dois anos, o Brasil fechou mais empresas que abriu. Cerca de 713,6 mil baixaram as portas, deixando um rastro de 1,6 milhão de pessoas desempregadas. Apesar de o empreendedorismo ser a bandeira levantada por muitos, devemos dizer que, sem estratégia automatizada, é difícil sobreviver às exigências do mercado atual. Por isso, todo empreendedor deve se atentar para o conceito de inteligência das coisas. Depois da internet, os processos, os comportamentos e até a linguagem foram alterados significativamente. Isso, de certo modo, impulsionou o surgimento de novas tecnologias, que pudessem contribuir com essa evolução expressiva e irreversível. Sim, vivemos um caminho sem volta — hoje é praticamente impossível não sentir os efeitos disso nos negócios. Para que você tenha uma ideia, neste ano, o investimento global estimado para o setor de tecnologia deve chegar a quase US$ 4 trilhões, representando um crescimento de 4,5%. Só a Microsoft vai liberar US$ 3,5 milhões para as startups de inteligência artificial (IA). Ou seja, se quiserem ter sucesso, os empreendedores têm que se adaptar a essas transformações. Neste artigo destacaremos o conceito de inteligência das coisas e você ainda vai ficar por dentro da utilidade disso nos negócios. Mas, antes, você precisa entender alguns conceitos, como AI e IoT. Vamos lá? O que é inteligência artificial? Quando a gente pensa em IA é comum vir à mente alguns flashes do premiado filme de ficção dirigido por Steven Spielberg, não é mesmo? Na trama, o garoto chamado David é o primeiro robô a ser programado para amar. Comparação à parte, mas sem perder o foco do que queremos expor, destacamos que a inteligência artificial, resumidamente, é a capacidade que as máquinas têm de aprender a raciocinar e decidir como os seres humanos. O termo começou a ser difundido na década de 50 pelo professor John McCarthy, considerado um dos “pais” da inteligência artificial. O objetivo disso era destacar a utilidade das máquinas na resolução de problemas, que até então eram trabalhados somente por humanos. Só que para evoluírem a esse ponto eram necessários três elementos fundamentais: modelos de dados apropriados: a fim de que pudessem identificar, processar e averiguar de maneira inteligente; alto volume de dados não processados: com o propósito de alimentar os formatos e melhorá-los; sistema potente acessível: no intuito de gerar rapidez e eficiência a um custo menor. Hoje, isso é possível porque a junção de cloud computing (ou computação em nuvem) com big data, por exemplo, aliado a modelos de dados relevantes, geram máquinas altamente capacitadas e inteligentes. Inclusive, recentemente o Google apresentou sua mais nova criação: AutoML, o robô capaz de criar outras inteligências artificiais. Não para por aí, pois muitas são as novidades relacionadas que chegam frenéticas ao mercado, impactando setores da saúde, educação, transporte, agricultura, comércio, entre outros. O que é internet das coisas (IoT)? No dia a dia, compartilhamos informações online com frequência, seja por dispositivos móveis ou não. E, no fim das contas, tanta coisa conectada gera um alto volume de dados, tornando a massa de conhecimento ainda maior, certo? Mas para viver no mundo contemporâneo com agilidade e precisão é necessário filtro. É aí que entra em cena a IoT, que combina sistemas automatizados com o propósito de coletar, analisar e gerar respostas relevantes. Em outras palavras, a internet das coisas amplia a conectividade, permitindo uma comunicação direta entre vários equipamentos, assim proporcionando maior qualidade de vida e economia para os usuários. A expressão ganhou notoriedade depois de uma apresentação do pesquisador britânico Kevin Ashton, em 1999, quando ele falava para executivos da Procter & Gamble sobre a ideia da etiqueta eletrônica como forma de facilitar o sistema de logística. De lá para cá, a tecnologia foi adotada em diversos segmentos. Você sabia que atualmente é possível otimizar melhor o tempo dos usuários de metrô, a partir do bilhete eletrônico, por exemplo? O que acontece é que o sistema consegue solucionar o problema de espera ao realizar o somatório da quantidade de pessoas que atravessaram a catraca ao longo do dia. O que é a inteligência das coisas? De uma forma resumida, podemos dizer que a inteligência das coisas é a soma de IA + IoT. Logo, trata-se de um conceito que utiliza algoritmos de inteligência artificial para ajudar na operação de equipamentos e facilitar as tomadas de decisão, possibilitando a execução de tarefas simples ou não. Ou seja, as informações são geradas no sentido de promover produtividade, eficiência, integração de sistemas, economia e rentabilidade — mas sem que, para isso, seja necessária a intervenção humana na detecção de falhas ou ajustes. O conceito foi desenvolvido e registrado pela Aliger, que utiliza os dados com o propósito de fazer curadoria e orientar os clientes sobre uso das melhores tecnologias. Grandes empresas como Uber e Airbnb já utilizam a inteligência das coisas em suas operações. Em 2016, a Uber anunciou o serviço de carros que não precisa de motoristas. Parece surreal, mas já é realidade. Já pelo aplicativo da Airbnb as pessoas anunciam, exploram e reservam imóveis diretamente de pelo celular. Além disso, a empresa utiliza o método machine learning (ou aprendizado automático), que sugere para o usuário, com base na combinação de dados, os valores que podem e devem ser cobrados pela acomodação. Pense em como isso também beneficia o setor varejista. Numa prateleira, por exemplo, o sistema de inteligência é capaz de detectar a saída de produtos e acionar o reabastecimento direto do estoque. Logo, elimina as possibilidades de erros e ruptura nas vendas. Hoje em dia, uma empresa que preza pelo crescimento pontual e seguro precisa se atentar para os benefícios da inteligência das coisas, pois o futuro é agora e esses recursos estão ditando a permanência dos negócios no mercado. Afinal, o gestor tem a chance de analisar dados factuais, em tempo real, a fim de antever possíveis riscos e grandes oportunidades. Isso deixa claro que a época atual não pertence àqueles que têm informação, mas aos que primam por conteúdos relevantes. Afinal de contas, a curadoria dos dados é o processo que torna toda essa massa de conhecimento algo útil. Por isso, a contribuição da inteligência das coisas é imprescindível para gerar
Inovação em tempos de crise: Fazendo a diferença com pouco orçamento.
Você já parou para pensar sobre a diferença entre transformação digital e inovação digital? Pois bem, a transformação digital é automatização dos processos da empresa. É transformar todo e qualquer processo em forma digital, para fazer a transição da empresa para um modelo de negócio e uma abordagem ao mercado característico da pós modernidade. Já a inovação é a criação de processos, de produtos ou de um modelo de negócios. É reinventar ou até mesmo inventar algo novo de forma a reduzir custo, aumentar competitividade e muitas vezes incrementar de maneira significante a lucratividade. É usar ferramentas tecnológicas emergentes para aumentar a competitividade da sua empresa e oferecer melhores produtos e serviços a custos menores. Pode parecer difícil investir em transformação e inovação com pouco orçamento e em tempos de instabilidade econômica, mas já pensou em contar com a parceria de empresas que vão analisar a maturidade de inovação da sua empresa? Elas podem identificar, por exemplo, a necessidade de elaborar projetos com tecnologias emergentes, a chamada indústria 4.0 — que contempla as seguintes tecnologias IoT, Inteligência Artificial, Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Blockchain? Pois bem, se você quer saber um pouco mais sobre como é possível ter um projeto inovador para a sua empresa, mesmo em tempos de crise, acompanhe o nosso conteúdo. Inovação em pequenas ações e grandes processos Uma opção para inovar em pequenas ações e grandes processos é usar, por exemplo, as mesmas metodologias de uma startup na realidade de empresas maiores e tradicionais. Essa forma de inovação diz respeito a realização de uma prova de conceito (MVP ou protótipo) para aos poucos adequar processos até chegar o melhor resultado para a empresa. É a ideia de testar e adequar processos até chegar ao melhor resultado. Assim, quando o projeto é concluído, os custos para desenvolvimento não são tão elevados, pois por ser uma prova de conceito, os valores envolvidos são menores do que se fosse feito o desenvolvimento do projeto por completo. De acordo com a Claudia Wilson, CEO da Beezstudio, a prova de conceito é uma excelente ferramenta para avaliar as ideias na prática, pegar feedbacks e até para fazer engajamento com o time executivo e os clientes internos da empresa, o que poderá assegurar recursos não previstos no orçamento para o desenvolvimento do projeto completo. “As maiores empresas quando pensam em inovação, chamam os grandes players de mercado e perguntam o que eles tem de novo, e na verdade acabam se ajustando a oferta existente, investem uma parte do orçamento em produtos ‘inovadores’. No mercado costuma-se dizer uma frase: Nunca ninguém foi demitido por contratar uma grande empresa de tecnologia grande, como IBM, CISCO, Microsoft. O problema é o custo necessário para se adaptar a oferta” A CEO da Beezstudio explica ainda que mesmo desenvolvendo todo o projeto, até colocar o produto no mercado, o investimento é muito menor do que se tivesse contratado uma das grandes de tecnologia, que aliás pode vender também a mesma solução para os concorrentes, ou seja, sem personalização, tampouco vantagem competitiva sustentada. A executiva mostra ainda que, por outro lado, as empresas menores, que atuam como “studios” ou labs de inovação, fazem projetos sob medida para seus clientes e projetos únicos que a concorrência não pode executar em pouco tempo. “Estes produtos desenvolvidos sob medida podem representar uma grande vantagem competitiva sustentada, pois quando o concorrente por mais capitalizado que seja, lançar um produto similar, sua empresa já terá uma nova versão do produto com mais funcionalidades”. Principais vantagens da inovação O fato de contar com uma empresa parceira para implementar inovações a sua estratégia de negócio é fazer com que os valores envolvidos inicialmente nos projetos sejam menores, a partir da utilização da prova de conceito, por exemplo. As empresas que não consideram o uso dessa metodologia davam margem para que o projeto ao ser desenvolvido ter um custo inicial mais alto, tinham portanto, ajustes, quando necessários também mais elevados. Outra vantagem é contar com empresas de consultoria com profissionais altamente qualificados e especialistas nesses novos tipos de soluções tecnológicas. E o terceiro benefício é que a adaptação de empresas médias e grandes a realidade de outras de pequeno porte torna os processos mais ágeis e eficientes. Para a CEO da Beezstudio, “uma questão bem interessante que é por vezes as pessoas não observam que o preço de um projeto desenvolvido por uma empresa de pequeno porte é menor, não porque se utiliza recursos de menor qualidade, mas pela diferença do custo da máquina, o que reflete no valor final do projeto”, ressalta. Case referência para essa inovação Mercado segurador Uma grande seguradora que trabalha com o ramo de automóveis, por exemplo. contratou uma empresa de consultoria aliada a outra que oferece serviços de tecnologia das coisas em sistemas customizados para o desenvolvimento de soluções, como dispositivos que além de rastreamento de veículos, monitorem também informações do condutor como forma de condução, e informações dinâmicas do veículo em tempo real. De acordo com a CEO da Beezstudio, nesse caso, a ideia é desenvolver um estudo e protótipo validado de software e hardware para atender essa demanda específica em poucas semanas. “Isso inclui o estudo completo de recomendações de fornecedores qualificados que atendam a qualidade e o valor do dispositivo, permitindo que o produto (apólice de seguro) a ser ofertado para o cliente (segurado) tenha um valor mais assertivo, por vezes até mais barato, para determinado perfil, uma vez que o dispositivo instalado permitirá que o veículo seja mais inteligente. Esta solução também facilitará a seguradora a oferecer novas modalidades de seguro, como pay as you go, ou até apoiar seu cliente, o condutor, em orientações de áreas de risco em tempo real a fim de que seja utilizado um trajeto mais seguro”, ressalta. Pois bem, para se ter ideia de como é possível e necessário inovar, mesmo com pouco orçamento, uma pesquisa do SPC Brasil mostra que mais de um terço das micro e pequenas empresas brasileiras investem em tecnologia. Hoje, cerca de 35% dos pequenos empresários no
Como a computação quântica vai mudar o dia a dia da sua empresa? Veja aqui!
A computação quântica, diferentemente da tradicional, surge como alternativa para ajudar empresas a superarem desafios que são impossíveis para os computadores tradicionais. E é por esse motivo que ela é tão relevante para organizações de ponta como a IBM e o Google. Apesar de não ser, exatamente, um assunto novo, é fato que essas máquinas vão impactar cada vez mais as nossas rotinas. Pense em dispositivos cujo poder de processamento é tão grande que eles seriam capazes de encriptar data sem que sequer notemos, processar quantidades gigantescas de dados sem oferecer problemas de performance e resolver dilemas complexos que são um problema até hoje para os mais avançados supercomputadores — relacionados a coisas como diagnósticos médicos em tempo real. No último ano, a revista Nature contemplou o tema e publicou dois papers que mostram as possibilidades advindas da computação quântica e como ela representará uma mudança de paradigma para os empreendimentos. Hoje, exploramos algumas dessas mudanças para ajudá-lo a entender como a tecnologia servirá para avançar os objetivos da sua organização. Confira nos tópicos abaixo! O que é computação quântica? Computação quântica é levar em consideração as regras da mecânica quântica ao utilizar computadores para processar informações. Se na computação clássica é preciso um input para se obter um output, ao migrarmos para hardwares quânticos conseguimos chegar a resultados não sequenciais e otimizados sobre vários inputs simultâneos. O principal diferencial disso é uma velocidade de processamento melhor, mas, há vários outros benefícios que podemos obter da computação quântica. Essas estruturas são bem diferentes dos computadores que conhecemos e contém, por exemplo, um tubo ou um espaço que reproduz o vácuo e pelo qual percorrem lasers que são utilizados para diminuir a velocidade de um único átomo contido em seu interior. É como esses lasers fossem capazes de diminuir a velocidade do átomo para algo próximo do zero — sendo previamente programados para isso —, permitindo que o computador quântico atinja essas supervelocidades e lide com informação de uma forma impossível para as máquinas tradicionais. Como a computação quântica se difere da tradicional? Os computadores tradicionais funcionam sobre números binários e permitem que façamos a inserção de informações para obtenção de resultados. O que significa que, ao realizar cálculos, precisamos estabelecer uma série de regras que determinam exatamente quais tipos de respostas somos capazes de obter. O processo todo envolve a soma, subtração, multiplicação e divisão de dados para a obtenção de variáveis válidas. Entretanto, não é exatamente assim que o mundo funciona. Há alguns anos estamos cientes de que a física quântica é a ciência capaz de determinar com mais precisão como o nosso universo opera e dentro dela temos sistemas. Esses sistemas permitem que tenhamos mais de uma informação relevante sobre os estados das coisas simultaneamente, o que significa que a superposição é uma variável que deveria ser considerada também na computação. Os computadores quânticos funcionam sobre o princípio de que um átomo pode estar em dois estados da matéria ao mesmo tempo e nos ajudam a obter resultados mais acurados sobre o mundo real. Que benefícios poderemos observar graças à computação quântica? Os computadores quânticos serão disruptivos para todas as indústrias. Abaixo, lhe mostramos algumas maneiras como essa disfunção poderá influenciar empresas como a sua. Segurança online Um dos principais diferenciais que podemos esperar com a computação quântica é um aumento da segurança online, cujo único ponto negativo é a obsolescência dos sistemas de encriptação que utilizamos hoje. Afinal, a maioria dos nossos sistemas de segurança atuais leva em consideração o tempo que se gasta para “quebrar” um código como um fator de segurança, e esse período será irrisório com o advento da computação quântica aplicável. A boa notícia, porém, é que esse tipo de inovação permitirá a distribuição mais organizada de informação e a criação de métodos de comunicação extremamente seguros. Porque uma de suas características é impedir que as mensagens, quando e se interceptadas, sejam lidas pelo interceptador. Inteligência Artificial Os impactos da Inteligência Artificial já fazem a diferença no dia a dia das empresas, mas farão muito mais com computação quântica. Porque esses sistemas são capazes de absorver e analisar mais informações simultaneamente, eles serão melhores para prover as Inteligências Artificiais com informações e o feedback de que elas precisam para ter uma performance otimizada. Isso reduzirá a curva de aprendizado dos sistemas, e conseguirão corrigir seus erros rapidamente e de maneira auto-suficiente. O resultado? Uma tecnologia mais intuitiva e que avança com mais velocidade. Previsibilidade aumentada Para que sistemas como os de diagnóstico médico ou de previsão de tempo funcionem, precisamos de uma coisa chamada de previsibilidade. Ela é a capacidade de determinar um número de resultados prováveis a partir de uma informação — e não é de se admirar que ela aumente com a superposição quântica. Até o presente momento, mesmo quando utilizamos tecnologias sofisticadas, ainda precisamos que as máquinas “adivinhem” parte das informações que esperamos receber. Essa adivinhação torna os resultados imprecisos, especificamente em áreas como as citadas na introdução deste tópico. Como os computadores quânticos são capazes de analisar múltiplas matrizes de dados ao mesmo tempo e sem perder eficiência, eles permitirão que cientistas tenham uma previsibilidade muito maior sobre suas ações. E melhorarão os resultados que clientes podem ver como a qualidade dos produtos da agricultura. Com a previsão de tempo otimizada é possível antecipar situações ruins para o plantio e a colheita e utilizar essa informação para evitar problemas que prejudicariam o sabor dos alimentos ou, até mesmo, a segurança dos colaboradores que trabalham em áreas rurais. Atualmente ainda não temos a produção passiva ou a venda de computadores quânticos viáveis. Entretanto, essa é uma tecnologia que fará parte de nosso futuro e para a qual você deve estar atento, pois representa uma série de possibilidades que ajudarão a sua empresa a entregar um nível de serviço melhor e mais eficiência para seus consumidores. Gostou de saber mais sobre a computação quântica, como ela funciona e que mudanças ela trará para o dia a dia da sua empresa? Aproveite e entenda melhor os impactos da ciência da inovação
Colaboração tática: desafios de usar IoT e IA na segurança pública
Seguindo a tendência mundial de migração campo-cidade, a pesquisa realizada pela Embrapa SP revelou que mais de 80% da população brasileira vive em área urbanas. Esse fenômeno acarreta muitos desafios, porém, o principal deles se relaciona à segurança. Neste artigo você vai conhecer como a IoT e IA podem atuar em colaboração tática em benefício da segurança pública. Ao longo da história o avanço tecnológico sempre representou uma grande fonte de progresso e bem-estar da humanidade. Para atender as demandas dos grandes centros urbanos, seus gestores têm recorrido cada vez mais à tecnologia para garantir o funcionamento dos serviços necessários para a melhoria do modo de vida dos habitantes e suas relações sociais. Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura do post! Relação entre IoT & IA Antes de avançarmos, é preciso que os conceitos sobre a IoT & IA estejam bem claros em sua mente para então entrarmos no estudo da relação desses termos com a segurança pública. Começando pela IoT, sua sigla é autoexplicativa e significa internet das coisas. Muitos ao ouvirem esta expressão logo pensam em veículos conectados, gadgets digitais, celulares e eletrodomésticos inteligentes. Todos são exemplos da IoT em operação, sendo cada vez mais presentes também em fluxos de trabalho e nos processos produtivos das empresas. Dessa forma, as máquinas já possuem a capacidade de se conectar à internet e de relacionar-se com outros objetos, aprendendo com o seu ambiente e tomando decisões próprias para realizar sua manutenção e garantir seu funcionamento. Mas afinal, qual a relação entre elas? A inovação de objetos se conectando à internet não é algo novo, mas a ampliação de sua capacidade de raciocínio e autonomia são avanços muito recentes proporcionados pela interação entre IoT e IA. A internet das coisas não se limita mais à conectividade. É nesse momento que a Inteligência Artificial se apresenta como um verdadeiro complemento da IoT, por meio da realização de análises profundas que vão muito além das tradicionais métricas básicas e estatísticas. Com a inteligência artificial, é possível compilar grandes quantidades de dados (Big Data) em conhecimento útil, relevante e rentável, transformando-os em soluções personalizadas para pessoas, empresas e governos. É para além dos limites da automação pessoal que passamos a analisar agora o poder da inteligência artificial na era da internet das coisas, aplicada em colaboração tática na área de segurança pública. Vejamos algumas aplicações a seguir. Exemplos práticos Muitos lugares ao redor do mundo têm desenvolvido projetos que tornam propícia a colaboração tática entre IoT e IA. As chamadas cidades inteligentes (CI) tratam-se de projetos em que espaços urbanos são colocados como laboratórios de experiências ao ar livre, com o uso intenso de tecnologias baseadas na integração das comunicações e na administração orientada por dados. Em outras palavras, o conceito descreve o uso de tecnologia aplicada para a melhoria da infraestrutura e modo de vida urbanos. Esse locais apresentam investimentos em quatro áreas principais: mobilidade, qualidade de vida, economia criativa e interação facilitada entre cidadão-governo. A internet das coisas, Big Data e governança algorítmica são os principais norteadores do seu desenvolvimento. Para exemplificar soluções específicas em segurança pública, apresentamos a seguir dois exemplos: o primeiro relacionando a integração de setores da administração para melhorar a tomada de decisões e o segundo ilustrando o uso de recursos de sistemas inteligentes para a prevenção e combate de conflitos urbanos. Tecnologias aplicadas na tomada de decisões Locais que aderiram a projetos de cidades inteligentes não levam em conta apenas o uso de inovações para melhoria de qualidade de vida e segurança da população. Outro objetivo que também é prioritário é a promoção da integração entres os mais diversos setores da administração pública regional. Medidas assim possibilitam o levantamento de informações de maior qualidade, que servirão como subsídios para a tomada de decisões. Um caso emblemático é o da Receita Federal Brasileira, que utiliza um software de reconhecimento facial. O registro obtido no reconhecimento é cruzado com informações de antecedentes criminais, possibilitando identificações instantâneas. O sistema NeoFace Watch, da NEC, é utilizado em aproximadamente 14 aeroportos internacionais do país, incluindo o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e o de Guarulhos, em São Paulo. O objetivo de uso é a identificação de suspeitos envolvidos em problemas na alfândega por meio do reconhecimento biométrico da face. Todo o procedimento é não invasivo e realizado por meio de fotos, sistemas de CFTV, webcams e vídeos. Tecnologias aplicadas à prevenção de violência no futebol Os grandes eventos são características marcantes dos centros urbanos. São diferentes programações, como shows e eventos esportivos e culturais. Especificamente no caso do futebol, como você bem sabe, não são raros os momentos de conflito entre as chamadas torcidas organizadas. Com o uso de sistemas inteligentes dá para trabalhar na identificação prévia de pessoas anteriormente envolvidas em casos como esses ou que estejam desobedecendo ordens restritivas de liberdade. Além disso, é possível oferecer uma rápida resposta no momento de eclosão dos confrontos por meio do monitoramento constante. Desafios no caminho Nesse mundo novo de máquinas autônomas e responsáveis por suas decisões, é preciso garantir a formação de profissionais especializados, capazes de lidar com tecnologia avançada. O poder público também deve se atentar à prevenção e resolução de possíveis falhas de funcionamento de maneira rápida para não levantar questionamentos quanto a real necessidade dessas ações. Outro desafio se relaciona aos direitos individuais do cidadão. Segundo o art. 144 da constituição brasileira o estado deve garantir segurança aos cidadãos por meio da execução de políticas públicas eficientes. Sendo assim, entidades do governo têm o respaldo para instalação de câmeras em vias públicas e outras tecnologias de IoT aplicadas em segurança. Mesmo com a retaguarda constitucional, cabe ao estado adotar políticas que garantam o equilíbrio entre segurança e os direitos individuais à privacidade. Com tudo o que vimos até aqui, resta o desafio final de não restringir a solução para os problemas de segurança apenas ao uso de tecnologias. É necessário desenvolver a capacitação e treinamento constante de agentes públicos para o uso das ferramentas apresentadas, tendo-as como aliadas e não como um fim em si mesmas. Através da colaboração tática entre tecnologias de IoT e IA,
O que esperar da tecnologia definida por software?
Diferentes empresas e nichos de mercado têm sofrido impactos cada vez maiores das mudanças ocasionadas pelos avanços tecnológicos, que estão, a todo o momento, impondo novos cenários ao mundo corporativo, obrigando-os a evoluir seus processos, estruturas e modelos de negócio. Entre essas inovações está a tecnologia definida por software. Mas você sabe o que significa este conceito, suas implicações, quais desafios enfrentados e perspectivas para o futuro? É o que apresentaremos neste artigo! Confira! O que é a tecnologia definida por software? ASDI não se resume a apenas uma tecnologia, mas sim a uma combinação delas, definidas por software, principiando pela arquitetura de computação (SDC), armazenamento (SDS), rede (SDN) e unidos por um data center também estabelecido por sistema operacional. A infraestrutura definida por software (SDI) se constitui de arquiteturas expansíveis de código aberto que podem ser implantadas e controladas por aplicativo, dispensando o trabalho humano. Esses aplicativos não estão vinculados a hardwares específicos, pois tem em seu código a capacidade de configurar o equipamento em que serão executados. Por meio disso, é possível a automação e integração de muitas atividades chave de TI. A evolução do data center Como vimos, a evolução tecnológica, cada vez mais intensa, apresenta novos paradigmas diante das organizações. Anteriormente, não era incomum encontrar gestores que entendiam a tecnologia da informação apenas como acessório das rotinas da empresa. Atualmente, a realidade é outra e a TI, outrora descartável, se posiciona como fator primordial para o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios. Essa transformação digital tem o servidor como peça fundamental de seu alicerce. Sendo assim, eles têm que funcionar como sistemas capazes de unir todos os recursos de infraestrutura de uma empresa, como um motor central que impulsiona o crescimento. Hoje em dia, um data center digital completo deve ser capaz de entregar um desempenho superior, sem deixar a desejar no quesito segurança. O uso de múltiplas nuvens, orientadas continuamente aos objetivos das empresas, permite que as redes possam aprender e se proteger, aumentando a confiança global disposta nos recursos de TI de uma organização. Software vs. Hardware Trata-se de um debate ultrapassado quando nos referimos à infraestrutura definida por software (SDI). A ideia de que a SDI visa eliminar o Hardware tradicional é equivocada, pois, como vimos, ela é uma combinação de tecnologias de armazenamento, rede e arquiteturas de computação que são definidas por desenhos, processo que envolvem o uso combinado de software e hardware. Ao contrário, o que observamos de fato é a minimização da dependência de um fornecedor único, possibilitado pela ampliação do uso de hardwares genéricos e a adoção de protocolos abertos e padrões já definidos pela indústria. Incorporação de tecnologias de computação em nuvem Com o objetivo de tornar as organizações mais eficientes e com menores custos, a SDI incorpora tecnologias de computação em nuvem na construção e no gerenciamento de recursos de infraestrutura de TI. Seja através do armazenamento público ou privado, ela se apresenta como o próximo estágio de evolução do data center. Quais os benefícios proporcionados pela SDI? Vários são os benefícios adquiridos na adoção da infraestrutura definida por software de padrões abertos. Entre eles, podemos destacar os seguintes: Automação da recuperação de dados e a configuração de backups Funções de segurança, prevenção e outros requisitos de uma aplicação são trabalhadas automaticamente pela infraestrutura de reconhecimento de aplicativos. Diminuição das despesas de capital Há duas principais maneiras de redução de despesas de capital proporcionadas pela SDI. A primeira se dá através do uso de protocolos abertos, definidos pela indústria de atuação, em que é possível limitar a dependência de hardware e software proprietários. A segunda forma é através da aplicação de tecnologias de virtualização em nuvem, para otimização do uso dos recursos de TI já disponíveis, ao invés de provisionamentos desnecessários para situações de demandas atípicas. Simplificação do gerenciamento Outro benefício proporcionado pela SDI é a facilidade de gerenciamento. Um exemplo são os painéis administrativos utilizados em lojas de aplicativos, que podem ser usados para monitorar toda a infraestrutura definida por software. Ganho de escala e flexibilização Com a SDI é possível priorizar as necessidades da empresa, alocando os recursos de infraestrutura de acordo com seu mapeamento e os requisitos das aplicações. Essa maleabilidade de aplicação proporciona uma melhor experiência para o usuário e otimiza o valor da TI. Padronização e simplificação dos tipos de consumo de TI Com o uso de equipamentos de hardware padronizados e a virtualização total de data center, é possível flexibilizar as configurações dos recursos de computação em rede e armazenamento, de acordo com cada aplicação. Automação do provisionamento de recursos O ganho de eficiência operacional de recursos de rede, computação e armazenamento também é um benefício proporcionado pela SDI. Com a gestão e provisionamento automatizados, a quantidade de especialistas necessários em sua operação é bastante reduzida, o que permite que a empresa foque na melhoria dos níveis de serviço (ANSs) e qualidade. A limitação causada pela necessidade de conhecimento especializado em suporte, hardware e software, é quebrada na medida em que migramos para a SDI, proporcionando redução de gastos e a independência. Integração de recursos de nuvem híbrida (público\privada) Conforme a demanda, é possível melhorar a eficiência e a redução de custos através da alocação de níveis de trabalho em nuvens públicas ou privadas, mantendo concomitantemente a ampliação da velocidade e integridade dos dados. É notório o movimento realizado por muitas empresas que migram os seus dados de um data center local (On-premises) para a computação em nuvem com o intuito de reduzirem os seus custos. Para ser bem-sucedida nesse processo, o ideal é que a mudança não se limite a abordagens baseadas apenas em hardware, mas sim que considerem também o modelo de armazenamento SDS, que facilita a integração dos recursos de IaaS (Infraestrutura como Serviço) com os de Nuvem Híbrida, Privada e Pública. Com o crescimento exponencial dos dados das empresas, o investimento em equipamento físico é dificultado, devido às suas capacidades de armazenamento rapidamente esgotáveis. A solução para o problema é apontada pelo uso do SDS