É inegável o enriquecimento que o machine learning trouxe ao mundo desde a sua introdução. Essa ciência, dividida em duas áreas, tem no post de hoje a explicação de como funciona uma das suas ramificações: o aprendizado supervisionado.Já falamos aqui no blog da Aliger como funciona o aprendizado não supervisionado no Machine Learning. Confira agora como funciona seu par e as diferenças de aplicações entre os dois.
De maneira simplista, a ideia é expor a criança a alguns tipos de bichos que você conhece e passar esse conhecimento para ela, expondo-a a vários bichos e deixá-la encontrar padrões por si mesma.
A maneira como o aprendizado supervisionado funciona exige que você tenha conhecimento suficiente sobre as classes (animais, em nossa analogia), para que você possa passar esse conhecimento (dados) para o classificador — que, no nosso exemplo, é a criança. A limitação aqui vem da necessidade de ter esses dados, o que geralmente é uma tarefa difícil.
A forma como as máquinas aprendem
O segredo por trás do machine learning é fazer com que máquinas aprendam coisas da mesma forma que nós, humanos, aprendemos. Por isso, para entender a diferença entre os tipos de aprendizado no ML, é preciso primeiro pensar na forma como nós aprendemos.Imagine uma criança pequena que ainda está conhecendo os animais. Ela nunca viu nenhum animal de verdade. Como adulto, é sua responsabilidade mostrar que existem diferentes tipos de criaturas por aí. A experiência precisa prática, para que a criança aprenda melhor.Para executar esta tarefa, você terá duas opções:- Mostrar à criança, dentro de casa, alguns animais de estimação e nomear cada um deles;
- Levá-la ao zoológico, onde há animais demais para serem nomeados, e deixar que ela descubra por si mesma os diferentes tipos.

Aprendizado supervisionado: ensinando a criança dentro de casa
Se você optar pela primeira opção, a criança aprenderá o que são esses tipos de animais. Ela conseguirá encontrar padrões que você não entende — ou não tem em mente — e nem ela própria consegue expressar. Assim, você pode esperar que ela saiba o que é um gato, como ele age e o que come.A criança também poderá usar seus conhecimentos no exterior. Se ela vir um cachorro na rua, saberá que é um cachorro. Se vir algum bicho que não tinha como animal de estimação, ela não será capaz de reconhecer o tipo, mas saberá que não é nada a que foi apresentada.O que você acabou de fazer aqui é categorizar a criança como um classificador de Aprendizado Supervisionado.Você contou a ela seus nomes e tipos, explicou coisas com as quais ela se importa e pode rotular. Você deu a ela tempo suficiente para entender como eles agem e como ser capaz de diferenciar os animais.No aprendizado supervisionado, você fornece dados rotulados ao modelo para que ele possa aprender a generalizar com base nesses rótulos. Por exemplo, você alimenta um modelo com 1000 imagens de gatos, cada uma associada ao rótulo “gato” e 1000 imagens de cães, cada uma com o rótulo “cachorro”.