A Internet das Coisas (IoT) é um dos tópicos tecnológicos mais importantes e promissores da atualidade. Estima-se que até 2020 existirão 2 bilhões de coisas conectadas somente no Brasil. Alguns desses dispositivos já fazem parte do dia a dia das pessoas, tais como smartphones, wearables, entre outros, todos eles usando sensores.
Os sensores desempenham um papel importante em nossa vida cotidiana. Eles podem monitorar o estado de saúde (por exemplo, um batimento cardíaco), qualidade do ar, segurança doméstica, etc. Além disso, eles também são amplamente utilizados na Internet das Coisas Industrial (IIoT) para monitorar os processos de produção.
Por essas razões, é importante saber como eles funcionam e como podem ser usados para adquirir informações. Saiba mais a seguir!
O que é um sensor?
De um modo geral, um sensor é um dispositivo capaz de monitorar e detectar alterações em um ambiente. Por si só, um sensor é inútil, mas quando utilizado em um sistema eletrônico desempenha um papel fundamental. Ele é capaz de medir um fenômeno físico (como temperatura, pressão e assim por diante) e transformá-lo em um sinal elétrico.
Essas são as três características principais que devem estar na base de um bom sensor:
- Não deve modificar o fenômeno medido durante o processo de medição;
- Não deve ser sensível a outros fenômenos físicos;
- Deve ser sensível ao fenômeno que mede.
Existe uma ampla gama de sensores que podem ser explorados para medir quase todas as propriedades físicas ao nosso redor. Alguns dos mais comuns, amplamente adotados na vida cotidiana, são termômetros, sensores de pressão, sensores de luz, acelerômetros, giroscópios, sensores de movimento, sensores de gás, etc. Todos eles podem ser descritos usando várias propriedades, sendo as mais importantes:
- Sensibilidade: A alteração mínima do parâmetro medido que causa uma alteração detectável no sinal de saída;
- Intervalo: As valores máximo e mínimo do fenômeno que o sensor pode medir;
- Resolução: A mudança mínima no fenômeno que o sensor pode detectar.
Como os sensores podem ser classificados?
Os sensores podem ser agrupados usando vários critérios:
- Analógico e Digital: Os analógicos produzem um sinal analógico ou contínuo, enquanto os digitais produzem um sinal digital ou discreto fornecendo um único sinal lógico de saída (zero ou um).
- Passivo ou Ativo: Os passivos não requerem uma fonte de energia externa para monitorar um fenômeno, enquanto os ativos exigem essa fonte para funcionar.
- Outra classificação é baseada no método usado para detectar e medir as propriedades em análise (mecânica, química, etc.).
Existem outras maneiras e métodos para agrupar sensores, mas as classificações mostradas acima são as mais comuns.
Qual a relação dos sensores com a Internet das Coisas?
Em sentido figurado, pode-se dizer que os sensores são os olhos, os ouvidos e a pele da Internet das Coisas. Eles são capazes de detectar condições dentro ou ao redor do dispositivo de IoT em que estão presentes.
Os sensores podem captar os eventos ou alterações nos ambientes para as finalidades para as quais foram projetados. Além disso, eles transmitem essas informações detectadas para sistemas e outros dispositivos, que usam esses dados para ações, análises e assim por diante.
Resumidamente, um sensor é um dispositivo que detecta, mede ou indica qualquer quantidade física específica, como luz, calor, movimento, umidade, pressão, etc., convertendo-a em um tipo de sinal que os dispositivos inteligentes possam compreender.
Diante disso, fica claro que os sensores são componentes essenciais da Internet das Coisas. Eles captam grande parte das informações que são processadas pelos dispositivos inteligentes.
Se você gostou de aprender mais sobre sensores, um componente extremamente importante para a Internet das Coisas, não deixe de compartilhar este conteúdo com seus amigos nas redes sociais!