Saiba como usar a inteligência das coisas para antecipar problemas

É cada vez mais comum o uso de Inteligência das Coisas para antecipar problemas nos diversos setores comerciais. Com a evolução dos sistemas de inteligência artificial e a otimização das redes de IoT, é possível unir o poder dessas duas tecnologias para prevenir situações de risco que, geralmente, envolvem perda de dinheiro ou de competitividade. Se você procura ideias para a sua empresa, que envolvam o uso de novas tecnologias para auxiliar na transição para a economia moderna, acompanhe este artigo até o final. Importância das tecnologias para a eficiência dos processos O avanço tecnológico está criando uma série de possibilidades para as companhias. Um dos grandes destaques é o fato de que as novas ferramentas agregam maior eficiência nos processos operacionais. A adoção é justificada, pois resulta em benefícios reais e concretos em longo prazo. Com a automação de atividades, os funcionários ganham mais tempo para se dedicarem a trabalhos estratégicos, que dependem mais do fator humano. Novas funções são criadas, com uma vasta gama de alternativas para dar suporte à gestão. Isso é sinônimo de mais produtividade e de melhores resultados no geral. A liderança consegue também reduzir custos com pessoal, bem como se preparar melhor para aumentos súbitos de demanda, já que a automação também gera escalabilidade. Ademais, sistemas inteligentes garantem um melhor uso dos recursos, possibilitando que sejam alocados para atingir as principais necessidades. Assim, é possível diminuir gastos desmedidos e controlar melhor os ativos e as finanças da companhia. Algumas tecnologias, como as que formam o conceito de “Inteligência das Coisas”, permitem até mesmo compreender o passado e fazer previsões acertadas acerca do futuro. Tudo isso gera mais valor para os clientes finais e mais vantagem competitiva para as empresas. Resolver problemas com agilidade, atualmente, é fundamental para que as corporações consigam espaço no mercado competitivo e otimizem a experiência do consumidor. Aplicações de Inteligência das Coisas para antecipar problemas A seguir, apresentaremos algumas aplicações das tecnologias para uma função específica: a antecipação de problemas. Estatísticas de erros Com a análise estatística e histórica de erros, a Inteligência das Coisas ajuda a gerar uma visão abrangente dos resultados de uma empresa. A partir desse fator, os sistemas autônomos são capazes de aprender com base no passado e gerar previsões e insights úteis acerca do futuro. A análise de dados de momentos anteriores, que são coletados por meio dos sensores da rede de IoT, serve de entrada para o algoritmo: ele aprende e fornece a saída, que são os problemas a serem evitados. Os softwares conseguem identificar padrões e demonstrar uma possibilidade de risco. Previsão de estoque O uso de IoT e IA auxilia no monitoramento do estoque das companhias. Esses dados são cruzados com informações sobre previsão de demandas, a fim de otimizar o controle e permitir que os gestores saibam do que precisarão ter à disposição para atender às necessidades dos clientes. Energia Com o monitoramento e controle de uso de energia, é possível prever e solucionar questões do fornecimento e distribuição em cidades. Os investimentos podem ser mais direcionados com o objetivo de tratar determinadas falhas e melhorar a vida dos moradores. Também é possível executar medidas de economia para otimizar o uso desses recursos naturais. Manutenção preditiva A manutenção preditiva se baseia no uso de sensores em máquinas e equipamentos e na análise dos dados gerados para prevenir falhas e indisponibilidade deles, o que é, geralmente, a causa dos entraves operacionais. Com a devida preparação, os líderes conseguem executar ações preventivas e acionar inspeções antecipadas, a fim de reduzir custos e evitar que as atividades sejam paralisadas. Monitoramento no trânsito No trânsito, as ferramentas inteligentes são utilizadas para prever possíveis acidentes e problemas de mobilidade em determinadas regiões, com a finalidade de organizar mais o tráfego e ajudar na comunicação entre os veículos e motoristas. Isso gera maior agilidade e melhora o fluxo nas cidades, bem como salva vidas. Previsão de fraudes Outra aplicação da Inteligência das Coisas para solucionar situações futuras é na previsão de fraudes financeiras, por meio da análise do comportamento de um cliente. Esse processamento trata dados históricos e realiza predições para determinar o grau de risco que envolve a negociação com determinadas pessoas. Esse processo ajuda a conferir mais segurança para as instituições. Diagnóstico precoce Na saúde, o diagnóstico ganha a possibilidade de ser antecipado. Os sistemas são capazes de verificar o estado de um paciente e determinar a necessidade de medicamentos especiais, bem como conferir uma análise precoce de possíveis doenças, o que facilita o trabalho dos profissionais e ajuda a evitar mortes e complicações. Monitoramento de estruturas Edifícios e prédios são passíveis de falhas estruturais e deteriorações, causadas de forma natural, que podem prejudicar moradores e até prejudicar a vida deles. O uso de IA e IoT auxilia no monitoramento desses estabelecimentos, a partir de suas estruturas e condições físicas, para predizer possíveis acidentes. Assim, a gestão consegue tomar providências necessárias e antecipar prejuízos. Antecipação de problemas nos sistemas da Aliger A Aliger é uma empresa pioneira no Brasil que atua na curadoria digital, desenvolvimento e integração de ferramentas e aplicações inteligentes. A companhia contribui com as organizações, gerando capacidade de visibilidade, análise e monitoramento por meio da conexão entre objetos, dispositivos, sensores, aplicativos, entre outros. Ademais, agrega com a capacidade de autoaprendizagem dos sistemas e de previsibilidade. O objetivo é gerar mais eficiência e vantagem competitiva. Existem soluções para diversas áreas. Conheça algumas a seguir. Eficiência energética Gerencia corretamente a energia elétrica, com medição remota e geração descentralizada, permitindo controlar níveis de tanques, dimensionamento de silos e reservatórios, entre outros fatores. Tudo isso gera melhor controle dos recursos e otimização da distribuição. Leia mais. Cidades inteligentes O monitoramento das cidades gera mais agilidade e melhoria da qualidade e efetividade dos serviços, com controle de estacionamentos, gestão de resíduos e gestão de tráfego. Leia mais. Visão computacional Reconhecimento de padrões, comportamentos, formas, além de contagem de pessoas e objetos. Isso gera uma série de possibilidades que facilitam o monitoramento para antecipar problemas. Leia mais. 

Guia completo de aplicações para IoT

As aplicações para IoT são muitas e diversas. Cada tipo de indústria pode utilizar o recurso para sanar problemas específicos dentro do empreendimento e, com isso em mente, é hora de conhecer alguns dos principais exemplos de uso da IoT no mercado. Que tipo de informações a sua empresa precisa possuir sobre essa tecnologia antes de investir? Quais são os usos para a internet das coisas em 2018? Como o mercado está acompanhando o avanço da IoT? Neste guia, você entenderá exatamente como o recurso funciona e o que é preciso saber para implementá-lo! Vamos lá? Qual a definição de Internet das Coisas? Internet das Coisas é o termo que utilizamos para designar um  número de dispositivos fixos que estão conectados à internet, enviando dados sobre suas atividades em tempo real. As coisas podem ser tão diversas quanto você conseguir imaginar, desde dispositivos que controlam casas inteligentes (acendendo e apagando luzes) a sensores que auxiliam a indústria a poupar na conta de água. Os processadores e as redes wireless se tornaram mais baratos e comuns; conectar coisas à internet virou uma tarefa menos complicada e abriu oportunidade para que várias empresas investissem nessa tecnologia. Para entendê-la, você pode considerar que a Internet das Coisas é uma camada de inteligência em dispositivos que já fazer parte da sua rotina, como micro-ondas e fornos de cozinha. Mas, ela também inclui a criação de novos recursos, capazes de endereçar necessidades específicas utilizando a internet como controle remoto. A melhor maneira de compreender plenamente o conceito de IoT, porém, é visualizando alguns exemplos do uso do recurso. Como mencionamos, qualquer objeto conectado à internet pode ser uma “Coisa”. Um termostato inteligente — que controla a temperatura de uma residência levando em consideração fatores como o clima fora da propriedade e a quantidade de pessoas que estão no local — é uma Coisa. Um carro que pode ser conduzido remotamente, sem que o motorista precise guiá-lo, também. É preciso, todavia, fazer uma importante distinção. Geralmente, o que consideramos Internet das Coisas são os objetos que não teriam que estar conectados à web para funcionar, mas que ganham novas funcionalidades porque estão. Dessa forma, um computador não pode ser visto como uma Coisa, porque é natural que ele tenha acesso à rede mundial — e o mesmo é válido para um smartphone. Já um relógio que tem IP e se conecta à rede é visto como uma Coisa, pois não esperamos que esses dispositivos tenham tal capacidade e, quando eles a apresentam, ganhamos funcionalidades, como acesso à previsão do tempo e rotas guiadas por GPS. Conhecer melhor a história da Internet das Coisas também pode ajudá-lo a tirar suas dúvidas sobre a própria definição de IoT. Há muitos anos, cientistas e autores de ficção científica descrevem um mundo em que todos os objetos estarão conectados e serão mais úteis para a humanidade. Entretanto, enquanto as conexões wireless não foram inventadas, ligar um dispositivo comum à web era uma tarefa trabalhosa demais e que não apresentava um custo-benefício atraente. A criação de tags RFID foi um grande avanço para o desenvolvimento da Internet das Coisas, mas foi a adoção do IPv6 (que proporcionou a criação de mais endereços na web) que permitiu que essas tags fossem utilizadas em larga escala para tornar a tecnologia acessível o bastante. O termo IoT, por sua vez, foi cunhado em 1999, ainda que uma década antes que a tecnologia se tornasse, de fato, viável. Como com a maioria das novidades, a IoT foi adotada inicialmente por empresas e indústrias. Afinal, as conexões entre máquinas têm aplicabilidades evidentes nesses ambientes, como o monitoramento das mesmas. Levou algum tempo para que a ideia de trazer os dispositivos inteligentes para as nossas casas “pegasse”. Ferramentas como o Amazon Echo e o Google Home tornaram-se alguns dos objetos mais desejados em IoT. Como ela funciona em 2019? Confira algumas das principais aplicações para IoT disponíveis atualmente e veja como cada uma delas pode funcionar dentro da sua empresa. Sensores Os sensores inteligentes são o grande destaque na IoT, atuando como recurso para monitoramento de diversas áreas da organização. Eles podem verificar como estão funcionando as suas máquinas, dar início a processos (como a irrigação de plantios) e enviar alertas antecipados sobre problemas que possam interromper a cadeia produtiva. Comunicação e análise de dados Conectadas à internet de forma constante, as Coisas transmitem informação em tempo real sobre um empreendimento. Isso quer dizer que elas podem noticiar os estágios de produção que estão em andamento e que geram dados o tempo todo, otimizando as operações da empresa. Análise preditiva Com essa miríade de informações de monitoramento que a IoT traz para o empreendimento, realizar análises preditivas é muito mais simples. Dados do passado, presente e futuro podem ser inseridos em sistemas inteligentes, que vão auxiliar você na tomada de decisões. Machine learning Por meio do aprendizado de máquina, empresas conseguem fazer com que seus processos melhorem utilizando a Internet das Coisas. A partir de algoritmos, um sistema pode aprender gradualmente como reagir a situações diferentes. A falta de chuva, por exemplo, pode ensinar um dispositivo de irrigação a corrigir o problema sempre que for notificado dele. Monitoramento de localização em tempo real A segurança pública é uma das áreas que mais se beneficia da Internet das Coisas, principalmente quando falamos em recursos de monitoramento de localização. As cidades inteligentes utilizam dispositivos IoT para informar seus moradores tanto quanto possível. Onde estacionar, que parques estão abertos, em que locais o tráfego está mais intenso e, claro, onde crimes foram cometidos recentemente e que áreas evitar. O monitoramento de localização é o foco dos projetos Open Data, como o SFMTA Bike Ridership Data Program. Sensores são acoplados a bicicletas compartilhadas para informar sobre problemas de mobilidade na cidade de San Francisco. Os dados são compartilhados com ambulâncias e patrulhas policiais para que eles saibam que rota é a mais eficiente para chegar a um lugar onde há problemas. Inteligência Artificial Para que a IoT atinja todo o

Como a IoT e a IA estão colaborando com as cidades inteligentes?

Dentro do novo paradigma moderno, os ambientes urbanos deixaram de ser somente digitais para se tornarem centros de comunicação e interação entre diversos dispositivos, com o objetivo de melhorar a vida dos moradores, bem como a gestão governamental. É a era das cidades inteligentes. Se quiser novas ideias para a sua empresa e oportunidades para gerar vantagem competitiva e imergir na transformação digital, fique atento às discussões sobre o tema. Neste artigo, explicaremos o que são as cidades inteligentes e como a inteligência artificial e a internet das coisas desempenham um papel importante no desenvolvimento do conceito. Leia até o fim para aprender mais. O que são cidades inteligentes? Essa definição é tipicamente moderna e faz pleno sentido com a mudança na visão de digitalização das cidades ao longo das últimas décadas. Essa compreensão abarcava o uso simples de tecnologias e a inclusão das pessoas em processos decisórios, contribuindo, assim, para a modernização dos espaços urbanos. No entanto, o adjetivo “inteligente” agrega a ideia de uma sociedade que gera uma infinidade de dados em tempo real, de diversas fontes. A era do Big Data favorece a ideia de uma cidade que utiliza intensamente as tecnologias modernas interconectadas para gerenciamento e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Se digital se refere ao uso em si, ser inteligente quer dizer utilizar a tecnologia da melhor forma possível, com diversas aplicações trabalhando ao mesmo tempo para impactar a cidade integralmente. Um espaço urbano inteligente possibilita a gestão dos seus recursos, dos serviços municipais, da segurança pública e da infraestrutura por meio de ferramentas de inteligência artificial (IA), ciência de dados e internet das coisas (IoT). Com o gerenciamento adequado, as cidades passam a se tornar mais seguras, eficientes e modernas, com um fluxo organizado de informações interconectadas. Ou seja, são propostas soluções de gerenciamento de água, energia, design, iluminação pública e logística, mas também formas de melhorar a educação, a cultura, a política e a economia. Dentro desse prisma, a internet das coisas se preocupa principalmente com a conectividade e a interação entre os dispositivos, que são inúmeros. Quanto mais elementos conectados e sensores espalhados, maior a capacidade de gerar inteligência. No entanto, o que possibilita a gestão, a partir da leitura e do processamento em tempo real, com o objetivo de gerar insights, são as ferramentas de computação cognitiva. Com elas, softwares se tornam autônomos e capazes de tomar decisões relevantes diante das informações coletadas. Quais são as aplicações de IoT e IA para cidades inteligentes? Atualmente, além das discussões, diversas abordagens estão sendo propostas. Veremos a seguir algumas no Brasil e em outros países. Songdo Essa cidade na Coreia do Sul está sendo construída com base em planejamento para melhor controle dos recursos naturais e criação de condições de mobilidade mais benéficas. Por isso, dispõe de sensores para detectar condições de tráfego e reprogramar semáforos automaticamente, bem como um sistema de gerenciamento de resíduos que dispensa a necessidade de coleta de lixo. Outra grande vantagem é o fato de que os postes contarão com sensores de presença para economia de energia quando as pessoas não estiverem passando perto deles. Assim, é possível reduzir custos e aumentar a eficiência dos equipamentos públicos. Joinville Em Joinville, uma companhia lançou uma iniciativa que permite transformar qualquer câmera de segurança analógica ou IP em equipamentos de vigilância que geram dados importantes para a segurança pública. Com o uso de ferramentas de inteligência artificial, mais especificamente visão computacional, o sistema pode identificar padrões de carros, placas, rostos e movimentos para melhorar a capacidade de monitoramento. Boston Em Boston, nos Estados Unidos, um aplicativo para smartphones, chamado Street Bump, usa os sensores dos aparelhos para coletar informações sobre as condições do asfalto das estradas e ruas. Os dados são enviados para a prefeitura a fim de que sejam corrigidos. Ou seja, essa ferramenta favorece o exercício da cidadania e estimula uma administração mais eficiente por parte dos órgãos públicos. Recife O gerenciamento de resíduos com sensores e ferramentas inteligentes foi proposto em Recife pela RasSystem, com um sistema chamado RasCol. Com soluções de logística e monitoramento, é possível melhorar a coleta de lixo e a limpeza de vias públicas, bem como a eficiência dos automóveis de transporte. Isso tudo gera uma cadeia de benefícios que favorece as companhias de gestão, mas também o morador da cidade, reduzindo índices de proliferação de doenças e contribuindo para a melhoria do ambiente urbano como um todo. Nova Iorque Em Nova Iorque, também nos Estados Unidos, o departamento de trânsito já está aplicando tecnologias modernas para eliminar acidentes fatais. É possível também saber onde os acidentes ocorreram e evitar congestionamento. Cerca de 300 sensores coletam informações sobre o tráfego para gerenciamento dos semáforos, mas também para geração de insights estatísticos sobre o movimento de carros e pessoas nos centros urbanos. Tóquio Na capital japonesa, surgiram plataformas de gerenciamento de energia para controlar o uso em casas e edifícios comerciais. Existe um bairro ecológico, construído pela Panasonic, para estimular o uso de energia renovável e aparelhos mais eficientes, com o objetivo de melhorar a vida das pessoas e auxiliar na conservação dos recursos naturais. As grandes empresas do país já estão engajadas em outras soluções para aumentar a eficiência dos equipamentos, buscando sempre o suporte à sustentabilidade. Quais os principais desafios? Um dos principais desafios das tecnologias de cidades inteligentes é a questão da privacidade. Os direitos humanos se tornam sensíveis diante da possibilidade de monitoramento constante, por isso, é necessária a conscientização dos agentes acerca desse aspecto importante. Os direitos com relação à privacidade precisam ser bem conhecidos por todos para que as aplicações não criem conflitos entre as empresas e as pessoas. Outra objeção ao avanço das tecnologias citadas é a preocupação com a sustentabilidade. Afinal, as ferramentas e as soluções propostas devem estar sempre alinhadas com a necessidade de conservação do planeta. Mesmo que a maioria das ferramentas avancem nessa direção, as que não o fazem não são bem-vistas. Também existem debates acerca da capacidade de infraestrutura