Guia completo de aplicações para IoT

As aplicações para IoT são muitas e diversas. Cada tipo de indústria pode utilizar o recurso para sanar problemas específicos dentro do empreendimento e, com isso em mente, é hora de conhecer alguns dos principais exemplos de uso da IoT no mercado. Que tipo de informações a sua empresa precisa possuir sobre essa tecnologia antes de investir? Quais são os usos para a internet das coisas em 2018? Como o mercado está acompanhando o avanço da IoT? Neste guia, você entenderá exatamente como o recurso funciona e o que é preciso saber para implementá-lo! Vamos lá? Qual a definição de Internet das Coisas? Internet das Coisas é o termo que utilizamos para designar um  número de dispositivos fixos que estão conectados à internet, enviando dados sobre suas atividades em tempo real. As coisas podem ser tão diversas quanto você conseguir imaginar, desde dispositivos que controlam casas inteligentes (acendendo e apagando luzes) a sensores que auxiliam a indústria a poupar na conta de água. Os processadores e as redes wireless se tornaram mais baratos e comuns; conectar coisas à internet virou uma tarefa menos complicada e abriu oportunidade para que várias empresas investissem nessa tecnologia. Para entendê-la, você pode considerar que a Internet das Coisas é uma camada de inteligência em dispositivos que já fazer parte da sua rotina, como micro-ondas e fornos de cozinha. Mas, ela também inclui a criação de novos recursos, capazes de endereçar necessidades específicas utilizando a internet como controle remoto. A melhor maneira de compreender plenamente o conceito de IoT, porém, é visualizando alguns exemplos do uso do recurso. Como mencionamos, qualquer objeto conectado à internet pode ser uma “Coisa”. Um termostato inteligente — que controla a temperatura de uma residência levando em consideração fatores como o clima fora da propriedade e a quantidade de pessoas que estão no local — é uma Coisa. Um carro que pode ser conduzido remotamente, sem que o motorista precise guiá-lo, também. É preciso, todavia, fazer uma importante distinção. Geralmente, o que consideramos Internet das Coisas são os objetos que não teriam que estar conectados à web para funcionar, mas que ganham novas funcionalidades porque estão. Dessa forma, um computador não pode ser visto como uma Coisa, porque é natural que ele tenha acesso à rede mundial — e o mesmo é válido para um smartphone. Já um relógio que tem IP e se conecta à rede é visto como uma Coisa, pois não esperamos que esses dispositivos tenham tal capacidade e, quando eles a apresentam, ganhamos funcionalidades, como acesso à previsão do tempo e rotas guiadas por GPS. Conhecer melhor a história da Internet das Coisas também pode ajudá-lo a tirar suas dúvidas sobre a própria definição de IoT. Há muitos anos, cientistas e autores de ficção científica descrevem um mundo em que todos os objetos estarão conectados e serão mais úteis para a humanidade. Entretanto, enquanto as conexões wireless não foram inventadas, ligar um dispositivo comum à web era uma tarefa trabalhosa demais e que não apresentava um custo-benefício atraente. A criação de tags RFID foi um grande avanço para o desenvolvimento da Internet das Coisas, mas foi a adoção do IPv6 (que proporcionou a criação de mais endereços na web) que permitiu que essas tags fossem utilizadas em larga escala para tornar a tecnologia acessível o bastante. O termo IoT, por sua vez, foi cunhado em 1999, ainda que uma década antes que a tecnologia se tornasse, de fato, viável. Como com a maioria das novidades, a IoT foi adotada inicialmente por empresas e indústrias. Afinal, as conexões entre máquinas têm aplicabilidades evidentes nesses ambientes, como o monitoramento das mesmas. Levou algum tempo para que a ideia de trazer os dispositivos inteligentes para as nossas casas “pegasse”. Ferramentas como o Amazon Echo e o Google Home tornaram-se alguns dos objetos mais desejados em IoT. Como ela funciona em 2019? Confira algumas das principais aplicações para IoT disponíveis atualmente e veja como cada uma delas pode funcionar dentro da sua empresa. Sensores Os sensores inteligentes são o grande destaque na IoT, atuando como recurso para monitoramento de diversas áreas da organização. Eles podem verificar como estão funcionando as suas máquinas, dar início a processos (como a irrigação de plantios) e enviar alertas antecipados sobre problemas que possam interromper a cadeia produtiva. Comunicação e análise de dados Conectadas à internet de forma constante, as Coisas transmitem informação em tempo real sobre um empreendimento. Isso quer dizer que elas podem noticiar os estágios de produção que estão em andamento e que geram dados o tempo todo, otimizando as operações da empresa. Análise preditiva Com essa miríade de informações de monitoramento que a IoT traz para o empreendimento, realizar análises preditivas é muito mais simples. Dados do passado, presente e futuro podem ser inseridos em sistemas inteligentes, que vão auxiliar você na tomada de decisões. Machine learning Por meio do aprendizado de máquina, empresas conseguem fazer com que seus processos melhorem utilizando a Internet das Coisas. A partir de algoritmos, um sistema pode aprender gradualmente como reagir a situações diferentes. A falta de chuva, por exemplo, pode ensinar um dispositivo de irrigação a corrigir o problema sempre que for notificado dele. Monitoramento de localização em tempo real A segurança pública é uma das áreas que mais se beneficia da Internet das Coisas, principalmente quando falamos em recursos de monitoramento de localização. As cidades inteligentes utilizam dispositivos IoT para informar seus moradores tanto quanto possível. Onde estacionar, que parques estão abertos, em que locais o tráfego está mais intenso e, claro, onde crimes foram cometidos recentemente e que áreas evitar. O monitoramento de localização é o foco dos projetos Open Data, como o SFMTA Bike Ridership Data Program. Sensores são acoplados a bicicletas compartilhadas para informar sobre problemas de mobilidade na cidade de San Francisco. Os dados são compartilhados com ambulâncias e patrulhas policiais para que eles saibam que rota é a mais eficiente para chegar a um lugar onde há problemas. Inteligência Artificial Para que a IoT atinja todo o

Como a IoT e a IA estão colaborando com as cidades inteligentes?

Dentro do novo paradigma moderno, os ambientes urbanos deixaram de ser somente digitais para se tornarem centros de comunicação e interação entre diversos dispositivos, com o objetivo de melhorar a vida dos moradores, bem como a gestão governamental. É a era das cidades inteligentes. Se quiser novas ideias para a sua empresa e oportunidades para gerar vantagem competitiva e imergir na transformação digital, fique atento às discussões sobre o tema. Neste artigo, explicaremos o que são as cidades inteligentes e como a inteligência artificial e a internet das coisas desempenham um papel importante no desenvolvimento do conceito. Leia até o fim para aprender mais. O que são cidades inteligentes? Essa definição é tipicamente moderna e faz pleno sentido com a mudança na visão de digitalização das cidades ao longo das últimas décadas. Essa compreensão abarcava o uso simples de tecnologias e a inclusão das pessoas em processos decisórios, contribuindo, assim, para a modernização dos espaços urbanos. No entanto, o adjetivo “inteligente” agrega a ideia de uma sociedade que gera uma infinidade de dados em tempo real, de diversas fontes. A era do Big Data favorece a ideia de uma cidade que utiliza intensamente as tecnologias modernas interconectadas para gerenciamento e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Se digital se refere ao uso em si, ser inteligente quer dizer utilizar a tecnologia da melhor forma possível, com diversas aplicações trabalhando ao mesmo tempo para impactar a cidade integralmente. Um espaço urbano inteligente possibilita a gestão dos seus recursos, dos serviços municipais, da segurança pública e da infraestrutura por meio de ferramentas de inteligência artificial (IA), ciência de dados e internet das coisas (IoT). Com o gerenciamento adequado, as cidades passam a se tornar mais seguras, eficientes e modernas, com um fluxo organizado de informações interconectadas. Ou seja, são propostas soluções de gerenciamento de água, energia, design, iluminação pública e logística, mas também formas de melhorar a educação, a cultura, a política e a economia. Dentro desse prisma, a internet das coisas se preocupa principalmente com a conectividade e a interação entre os dispositivos, que são inúmeros. Quanto mais elementos conectados e sensores espalhados, maior a capacidade de gerar inteligência. No entanto, o que possibilita a gestão, a partir da leitura e do processamento em tempo real, com o objetivo de gerar insights, são as ferramentas de computação cognitiva. Com elas, softwares se tornam autônomos e capazes de tomar decisões relevantes diante das informações coletadas. Quais são as aplicações de IoT e IA para cidades inteligentes? Atualmente, além das discussões, diversas abordagens estão sendo propostas. Veremos a seguir algumas no Brasil e em outros países. Songdo Essa cidade na Coreia do Sul está sendo construída com base em planejamento para melhor controle dos recursos naturais e criação de condições de mobilidade mais benéficas. Por isso, dispõe de sensores para detectar condições de tráfego e reprogramar semáforos automaticamente, bem como um sistema de gerenciamento de resíduos que dispensa a necessidade de coleta de lixo. Outra grande vantagem é o fato de que os postes contarão com sensores de presença para economia de energia quando as pessoas não estiverem passando perto deles. Assim, é possível reduzir custos e aumentar a eficiência dos equipamentos públicos. Joinville Em Joinville, uma companhia lançou uma iniciativa que permite transformar qualquer câmera de segurança analógica ou IP em equipamentos de vigilância que geram dados importantes para a segurança pública. Com o uso de ferramentas de inteligência artificial, mais especificamente visão computacional, o sistema pode identificar padrões de carros, placas, rostos e movimentos para melhorar a capacidade de monitoramento. Boston Em Boston, nos Estados Unidos, um aplicativo para smartphones, chamado Street Bump, usa os sensores dos aparelhos para coletar informações sobre as condições do asfalto das estradas e ruas. Os dados são enviados para a prefeitura a fim de que sejam corrigidos. Ou seja, essa ferramenta favorece o exercício da cidadania e estimula uma administração mais eficiente por parte dos órgãos públicos. Recife O gerenciamento de resíduos com sensores e ferramentas inteligentes foi proposto em Recife pela RasSystem, com um sistema chamado RasCol. Com soluções de logística e monitoramento, é possível melhorar a coleta de lixo e a limpeza de vias públicas, bem como a eficiência dos automóveis de transporte. Isso tudo gera uma cadeia de benefícios que favorece as companhias de gestão, mas também o morador da cidade, reduzindo índices de proliferação de doenças e contribuindo para a melhoria do ambiente urbano como um todo. Nova Iorque Em Nova Iorque, também nos Estados Unidos, o departamento de trânsito já está aplicando tecnologias modernas para eliminar acidentes fatais. É possível também saber onde os acidentes ocorreram e evitar congestionamento. Cerca de 300 sensores coletam informações sobre o tráfego para gerenciamento dos semáforos, mas também para geração de insights estatísticos sobre o movimento de carros e pessoas nos centros urbanos. Tóquio Na capital japonesa, surgiram plataformas de gerenciamento de energia para controlar o uso em casas e edifícios comerciais. Existe um bairro ecológico, construído pela Panasonic, para estimular o uso de energia renovável e aparelhos mais eficientes, com o objetivo de melhorar a vida das pessoas e auxiliar na conservação dos recursos naturais. As grandes empresas do país já estão engajadas em outras soluções para aumentar a eficiência dos equipamentos, buscando sempre o suporte à sustentabilidade. Quais os principais desafios? Um dos principais desafios das tecnologias de cidades inteligentes é a questão da privacidade. Os direitos humanos se tornam sensíveis diante da possibilidade de monitoramento constante, por isso, é necessária a conscientização dos agentes acerca desse aspecto importante. Os direitos com relação à privacidade precisam ser bem conhecidos por todos para que as aplicações não criem conflitos entre as empresas e as pessoas. Outra objeção ao avanço das tecnologias citadas é a preocupação com a sustentabilidade. Afinal, as ferramentas e as soluções propostas devem estar sempre alinhadas com a necessidade de conservação do planeta. Mesmo que a maioria das ferramentas avancem nessa direção, as que não o fazem não são bem-vistas. Também existem debates acerca da capacidade de infraestrutura

Entenda a importância da IoT para gestão de Facilities

A evolução tecnológica segue em um ritmo frenético. A cada dia, quando menos esperamos, surgem novidades capazes de impactar drasticamente sociedades, indústrias e mercados inteiros. E esse parece ser o caso da aplicação da IoT para gestão de facilities. Em vista disso, o objetivo deste artigo é mostrar a você o impacto da Internet das Coisas na gestão, no monitoramento, na execução e no controle de atividades terceirizadas realizadas em grandes condomínios, centros comerciais e empresas no geral com o intuito de ampliarem a eficácia e a eficiência das suas operações. Dessa união entre IoT e facilities é que nasce a tendência dos atuais edifícios inteligentes, nos quais a redução da quantidade de pessoas trabalhando dentro da própria estrutura e a ampliação do uso de sistemas automatizados podem ser facilmente notadas. Antes de entrarmos diretamente no tema, vamos clarear cada um dos conceitos, para depois abordarmos sua simbiose. Continue a leitura e confira! O que é a Internet das coisas (IoT)? A Internet das Coisas representa a disseminação mundial de dispositivos de diferentes funções conectados uns aos outros e com a rede mundial de computadores. Em outras palavras, é uma rede complexa e adaptativa de sensores, microchips e dispositivos dotados de grande capacidade de processamento que possuem a possibilidade de interagirem entre si. Tamanho poder tem impactado diretamente os mais diferentes campos econômicos e sociais. Entre eles, podemos destacar transporte, logística, segurança, gestão pública, indústrias, comércios, agronegócio, smart cities (cidades inteligentes), medicina, setor de facilities (como veremos adiante) e muito mais. O que são facilities? Em tradução direta, “facilities” do inglês significa “facilidades”. É a expressão utilizada para designar todos os tipos de serviços que são prestados como uma forma de facilitar o dia a dia de pessoas ou de instituições. Nas empresas, as facilities são aplicadas de maneiras diferentes. Geralmente, são agrupadas em apenas um lugar, utilizando mão de obra especializada orientada a serviços dentro de uma outra empresa. Isso possibilita redução de custos e de despesas e foco exclusivo dos colaboradores no core business (atividades principais da empresa). Simplificando um pouco mais, o conceito de facilities pode ser entendido como uma terceirização integrada na qual um provedor único se responsabiliza por um determinado conjunto de atividades. Em contratos de facilities, existem inúmeros serviços ofertados, a variar exclusivamente da demanda apresentada. Entre alguns exemplos de maior identificação, podemos citar: atividades de limpeza e conservação de áreas externas; jardinagem; limpeza de fachadas; manutenção de máquinas e equipamentos; locação de veículos; manutenção predial; segurança. Como a IoT pode otimizar as atividades de facilities? Agora que ampliamos o conhecimento sobre a Internet das Coisas e os serviços de facilidades, vamos entender, por meio de alguns exemplos de possibilidades e aplicações, como eles se relacionam e proporcionam um avanço na produtividade e na eficiência das empresas de diferentes setores. Transporte e logística Facilities de transporte, logística e controle de frota são algumas das atividades que podem ser beneficiadas pela IoT. Ao gerir e equipar a frota da sua empresa com dispositivos smart (inteligentes), é possível ampliar o controle sobre o prazo de suas entregas, realizar o cálculo de melhores rotas e economizar no combustível. Existem outros dispositivos que podem ser usados para aumentar a segurança da frota, como os sensores ativados em situações de perigo com a mudança repentina de velocidade ou frenagens incomuns. Também existe tecnologia disponível para captura de imagens em vídeo, que muito contribuem para ressarcimentos de seguros e investigações policiais em casos de acidentes. Segurança Hoje em dia, a segurança é um dos fatores de maior preocupação no mundo. Seja para o controle de acesso a áreas restritas com fontes de informação valiosas, como data centers de médias e grandes organizações, seja para segurança digital. Os serviços prestados pelas empresas de facilities podem e devem ser aprimorados levando em conta tecnologias disponibilizadas pela IoT como visão computacional, sistemas de rastreio veicular por GPS e identificação facial. O mesmo vale para serviços prestados em segurança pública e em plantas industriais de alta periculosidade, controle remoto de acesso a condomínios e prédios comerciais e muitos outros. Muitos dispositivos estão disponíveis no mercado exatamente para funções tais como: sensores de presença; detectores de gases, de radiação e de substâncias químicas; identificação de eletrônicos e ondas eletromagnéticas e muitos outros que podem ser aplicados sob medida conforme a situação. Suporte administrativo O uso da IoT para gestão de facilities também pode ser aplicado a serviços de suporte administrativo, uma vez que o controle de documentos e processos é facilitado pelos mais variados dispositivos de coleta, processamento e envio de dados. Entre os serviços, estão: gestão de arquivos e documentos; logística interna e armazenagem; copiadoras; help desk; concierge; telefonista; portaria e recepção. Apenas como exemplo, no caso de condomínios residenciais, cresce cada vez mais a utilização de portarias virtuais que realizam o controle de acesso de moradores e visitantes de maneira remota, com dispositivos conectados à internet a quilômetros de distância do local administrado. Automação O uso crescente de automação também representa uma inovação na área de facilities. A utilização de robôs para a execução de atividades mais simples — limpeza de vidros, carregamento de produtos, aspirador de pó autônomo, entre outros — tem se tornado corriqueira no dia a dia das empresas. Qualidade do ar em fábricas Graças ao uso de dispositivos de IoT, também é possível obter uma análise apurada das condições do ar interno em fábricas. O controle otimizado proporcionado por esses dispositivos permite que serviços de facilities controlem o acesso a ambientes, a demarcação de áreas restritas e a definição do grau de risco conforme a exposição de gases tóxicos. Eficiência energética As soluções de IoT para a gestão do consumo de energia e de eficiência energética estão entre os maiores interesses das empresas, o que configura uma grande oportunidade na gestão de facilities. A tecnologia dos dispositivos atuais possibilita a gestão inteligente da distribuição de energia elétrica por meio da medição remota e da geração descentralizada. No contexto das facilities, a IoT transformará ainda mais os ambientes, proporcionando mais conectividade. Essa é uma tendência global que já começou a dar

Quais são os benefícios da IoT para gestão dos recursos naturais?

Com o aumento da relevância do tema sustentabilidade, as empresas seguem buscando soluções para otimizar suas atividades e diminuir o impacto ambiental. Tendo em vista esse objetivo, muitos estão usando IoT para gestão dos recursos naturais, obtendo uma redução considerável nos custos e o aumento da produtividade. Siga neste artigo para conhecer as aplicações dessa tecnologia e alcançar melhores resultados para a conservação do planeta. Quais são as áreas beneficiadas pela IoT? A internet das coisas tem sido aplicada em diversos setores diferentes. Alguns deles são: agricultura, no controle das plantações, monitoramento e rastreio de gado; no setor energético, com a busca por mais eficiência com menos consumo; e na mineração, melhorando as condições de segurança e obtendo um melhor aproveitamento dos equipamentos. Quais são as aplicações de IoT para gestão dos recursos naturais? Irrigação inteligente Com o uso de sensores e drones, a irrigação pode se tornar ainda mais engenhosa. O aumento da capacidade de monitoramento das áreas do plantio permite que os funcionários tenham conhecimento das regiões que necessitam de substâncias especiais podendo, assim, tomar a decisão de aplicar determinados nutrientes. Como tudo acontece em tempo real, o tempo é otimizado e problemas podem ser resolvidos quando ainda estão menores. Medição inteligente de energia Com o conceito de rede inteligente, é possível uma melhor fiscalização da energia utilizada, com uma descentralização das informações e um fluxo muito mais seguro. Isso porque o termo abarca uma mudança estrutural nas arquiteturas de distribuição, com o intenso uso de sensores para transparência com relação à utilização de energia em cada unidade. Ou seja, as unidades estarão conectadas às centrais concessionárias pela rede elétrica, mas também pela internet. Uma melhor comunicação possibilita um controle maior e a prevenção de danos. Assim, é possível gerenciar a utilização da energia, pensando em eficiência, consistência e sustentabilidade. Monitoramento da água em reservatórios A medição nos reservatórios pode se tornar mais ágil e ajudar a prevenir faltas. Afinal, com o controle e gerenciamento em tempo real, é possível economizar esse recurso e fazer predições com relação ao tempo de duração. A geração de dados com os sensores — conectados via IoT — e a análise com ferramentas de ciência de dados e estatística permitem uma consistência muito maior nesse departamento. Gestão de gás e petróleo IoT e Blockchain podem ajudar no gerenciamento de gás e petróleo desde a extração até venda — tudo com visibilidade e garantia de segurança e qualidade em cada passo. Ativos podem ser monitorados para predição de falhas, e o uso de câmeras pode ajudar na busca por melhores localizações e no alerta de situações perigosas para os funcionários. Com a inteligência na exploração, é possível trabalhar na diminuição de emissão de gases poluentes, por exemplo. Bem como utilizar o monitoramento persistente para otimizar o transporte, pensando em diminuir os impactos no solo e as interferências na flora e fauna.  Qual a importância da gestão de recursos para a sustentabilidade? Pensar em sustentabilidade é se preocupar com o planeta e com o que deixaremos para as futuras gerações. Uma gestão mais inteligente dos recursos permite que as indústrias tenham conhecimento do que gastam para serem capazes de reduzir e otimizar esse consumo. Considere a economia doméstica. Se você não controla e anota o que gasta, como poderá  cortar despesas e diminuir esses custos? É praticamente inviável. Mas se você contar com sistemas que ajudam a monitorar cada quantia, além de relatórios e gráficos, é fácil aplicar ações para aumentar a eficácia dos seus recursos, visando a um objetivo específico. No nosso contexto, o objetivo é a sustentabilidade.  IoT para gestão dos recursos naturais é uma realidade cada vez mais presente nas indústrias, com benefícios concretos para a produtividade, otimização das operações do cotidiano e melhor gerenciamento dos elementos necessários. É importante ficar atento ao poder dessa tecnologia! Se você entendeu como aplicar a IoT (ou se já faz isso na sua empresa), compartilhe esse material em suas redes sociais para ajudar ainda mais pessoas!

Gestão de riscos e desastres: O uso da IoT e da IA hoje é fundamental

Como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA) podem fazer com que a gestão de riscos e desastres seja qualificada nas empresas? Novas tecnologias vêm sendo empregadas nas organizações para que elas consigam identificar situações e agir preventivamente, evitando a perda de bens e recursos. Essas tecnologias vão de sensores a algoritmos capazes de ler e analisar as informações captadas, oferecendo dados confiáveis para o gerenciamento de riscos e desastres. Conheça, nos tópicos a seguir, algumas das possibilidades de uso dos recursos. Prevenção de desastres naturais Os desastres naturais são um grande problema para as indústrias e, até recentemente, não havia nenhuma forma de lidar com eles. Os backups, para assegurar acesso aos dados, a construção de estruturas seguras para instalar o maquinário das empresas e a compra de produtos, como seguros, eram tudo que se podia fazer para reduzir os riscos. Com o advento da Internet das Coisas, muito mudou. A tecnologia está gerando um impacto e permite que conheçamos riscos e desastres muito antes de eles acontecerem, o que representa uma vantagem competitiva. Dispositivos que funcionam sob condições menos que ideais (de modo que há uma conexão wireless muito fraca ou poucas fontes de energia), referidos como LoRa (Low Power, ou baixa energia), são utilizados para realizar triagens e detectar o início de atividades tectônicas com precisão. Permitindo que as empresas possam agir antes que um desastre aconteça, eles mudam nossa forma de encarar situações problemáticas e podem até salvar vidas. Gestão de riscos eficiente A Inteligência Artificial é associada aos objetos inteligentes para transformar a prevenção de desastres em uma tarefa muito mais acurada. Utilizar robôs, sensores e drones é uma maneira de coordenar melhor as ações em áreas de risco e garantir que provedores de serviços possam entender as situações em que estão inseridos com mais velocidade. O corpo de bombeiros, por exemplo, pode processar as áreas de calor em um prédio com visão computacional e software inteligente para traçar rotas mais eficientes e chegar até as vítimas. Recursos assim permitem que profissionais sejam colocados sob menos risco e possam fazer seu trabalho com maiores chances de sucesso. Resposta para desastres com Inteligência Artificial A AIDR (Artificial Intelligence for Disaster Response), ou resposta para desastres com inteligência artificial, é uma tendência que se preocupa em obter uma visão completa dos problemas antes de agir. Essa visão completa, afinal, pode ajudar a definir planos mais inteligentes e auxiliar as empresas a se prepararem com o equipamento e o treinamento certos para mitigar o efeito de desastres. Um recurso online criado pelo Instituto de Pesquisas Computacionais do Qatar utiliza machine learning (e inteligência artificial) para identificar tweets feitos em situações emergenciais, encaminhando essas informações para redes de voluntários e governos. Em um recente terremoto no Nepal, a tecnologia foi utilizada para verificar quais áreas foram mais afetadas e quais eram as necessidades das pessoas nesses locais. As equipes foram capazes de enviar recursos, como água e comida, e de endereçar problemas, como infraestruturas danificadas com mais rapidez, porque apenas 72 h após o desastre em questão já estavam munidas das informações mais recentes sobre o caso. Hoje, usar a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial para a gestão de riscos e desastres é uma maneira de qualificar esses processos e garantir que uma empresa estará sempre preparada para imprevistos. Algumas soluções, como os sensores de risco geológico, podem prever deslizamentos, afundamento de solo e queimadas no campo e ajudá-lo a impedir que essas atividades causem dano à produção. O que achou do uso dessas tecnologias para a gestão de riscos e desastres? Compartilhe a sua opinião conosco pelos comentários.