IoT no varejo: entenda mais sobre a atuação de tecnologias nesse segmento!
A competição e a busca pela máxima eficiência tem levado os diferentes setores econômicos a buscarem novas maneiras de se diferenciar e modernizar seus processos, impulsionando cada vez mais o desenvolvimento tecnológico. O mesmo fenômeno ocorre no setor de distribuição, sendo a IoT no varejo um exemplo emblemático desse movimento. Antes de prosseguirmos sobre suas aplicações no segmento varejista é importante conhecermos um pouco mais sobre o que são e como funcionam essas tecnologias. A IoT e a Visão Computacional são áreas especificas de estudos dentro do campo mais amplo da Inteligência Artificial (IA). Saiba mais a seguir. Relação entre IA e IoT A IoT é a sigla para internet das coisas e representa as tecnologias de comunicação entre diferentes dispositivos, como celulares e veículos e esses com a internet. Essa interação forma uma grande rede de transmissão, coleta e análise de dados autônomos que podem ser utilizados para aprimorar processos, a tomada de decisão e o planejamento das empresas em diferentes ramos. A visão computacional objetiva desenvolver tecnologias que emulem a visão humana, reconhecendo objetos e tomando decisões baseadas nessa capacidade. O exemplo mais conhecido da sua aplicabilidade são os carros autônomos testados pelas gigantes Google e Uber. A seguir vamos conhecer alguns exemplos e vantagens da aplicação da IoT no setor varejista para construção de vantagem competitiva. Vamos lá! Experiência do cliente O preço não é a única variável analisada ao optar por uma loja, produto ou serviço. A IoT auxilia na criação de uma experiência de compra voltada à fidelização, proporcionando ambientes e formas de interação capazes de gerar encantamento. Atendimento remoto, painéis interativos e sistemas de pagamento autônomos são exemplos hábeis em moldar a satisfação dos clientes no processo de compra. Aprimoramento de processos Um exemplo de processo interno que se torna mais eficiente com a IoT é o uso de sensores NFC nos meios de pagamentos. Outro exemplo são os sensores de monitoramento em vídeo, capazes de analisar a movimentação e o tempo de permanência em cada setor, embasando decisões que podem afetar diretamente o layout de uma loja. Estratégia empresarial A teoria da administração clássica trata o conhecimento como a base para a definição das estratégias. Hoje podemos afirmar que a ciência de dados está se tornando um fator de grande relevância para o desempenho das empresas. A IoT no varejo, com a utilização dos diversos hardwares e softwares presentes no dia a dia, possibilita o levantamento de uma grande quantidade de dados que, após refinados, podem ser convertidos em informações relevantes para a tomada de decisão do administrador. Gestão logística Sistemas de rastreio veicular como o GPS, aliados à conectividade da IoT permitem o monitoramento em tempo real. Para um varejista essa tecnologia pode representar vantagens no controle de entregas e encomendas. Câmeras acopladas nos veículos também aumentam a segurança, pois captam imagens em vídeo, que podem contribuir, em caso de acidentes, com o ressarcimento de seguros e investigações. Controle de estoque Câmeras dotadas de visão computacional, interligadas aos demais departamentos da empresa por meio da IoT e instaladas nas câmaras de estoque ou em gôndolas de exposição, são capazes de identificar quando a quantidade de determinado produto alcança nível crítico. Posteriormente, esses equipamentos podem disparar avisos de reposição e, até mesmo, emitir ordens de compra diretamente aos fornecedores caso a cadeia produtiva esteja interligada. Essa automação tanto do controle de estoque como do processo decisório proporciona redução de custos. Um caso de sucesso notório é a norte-americana Amazon Go. Trata-se de uma cadeia de lojas projetadas para serem modelo de aplicação tecnológica com o mínimo de participação humana. Nela, todo o processo de controle de estoque, atendimento e pagamento é gerido por tecnologias de IA aplicadas como a IoT. Como vimos, a IoT no varejo proporciona vantagens que não podem ser ignoradas pelas empresas e serão cada vez mais requisitadas no futuro. Acesse este artigo e conheça um pouco mais sobre as diferentes soluções proporcionadas pela IoT.
A evolução além da ficção: Como a IoT auxilia nos novos modelos de negócios?
O avanço da tecnologia de Inteligência Artificial e suas ramificações aplicadas, como a IoT, a visão computacional e o aprendizado de máquina, tem impactado o desenvolvimento das empresas em todo o mundo e proporcionado a criação de novos modelos de negócios nas mais diferentes indústrias. A competição leva as empresas de diferentes ramos a adotar cada vez mais tecnologias inovadoras capazes de lhes proporcionar vantagens e diferenciação. Essa dinâmica possibilita o surgimento de novos modelos de produção, de interação com o cliente e entrega de produtos e serviços outrora inexistentes. Mas, antes de prosseguirmos, é importante que os conceitos de IA e IoT estejam claros em sua mente. Vejamos algumas breves definições. O que é IA e IoT? A IA é um campo de estudo da computação que visa replicar em máquinas o funcionamento do processo cognitivo humano por meio de softwares e hardwares de alto poder de processamento. São exemplos de aplicação: a capacidade de aprendizado (machine learning), o reconhecimento e a interpretação de objetos em um contexto (visão computacional) e a tomada de decisão baseada na análise de dados (Big Data) recolhidos do ambiente por meio de dispositivos interconectados (IoT). A Internet das Coisas, na sigla em inglês IoT — Internet of Things, é o conceito utilizado para representar os objetos que possuem a capacidade de conversar entre si e com a internet. São dispositivos de alta capacidade de captura, processamento, análise e troca de dados e que interconectados formam redes capazes de aprimorar a tomada de decisão, o planejamento estratégico e os processos internos de diferentes organizações. Qual é a importância da IA e IoT? Conforme relatório de 2015 do Fórum Internacional de Economia (World Economic Forum), até 2025 serão mais de 1 trilhão de dispositivos conectados à internet. Outro estudo, conduzido pela General Electric, estima que, nos próximos 20 anos, as tecnologias de IoT injetarão 19 trilhões de dólares na economia mundial. Já no Brasil, segundo um estudo encomendado pelo BNDES — Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, até o ano de 2025 o país poderá criar algo em torno de US$ 50 a US$ 200 bilhões por ano na aplicação de tecnologias de IoT. Números tão expressivos apenas revelam o potencial dessa tecnologia e sua vigência futura. No mundo corporativo, o uso de sistemas baseados em inteligência artificial são cada vez mais frequentes. O ganho com redução de custos e melhoria de processos coloca a IA como um fator chave de competitividade nos mercados tradicionais e também cria uma gama de novos produtos e mercados inexplorados. É isso o que veremos a seguir. Quais são os mercados gerados a partir da IA e IoT? Situações antes restritas a filmes de ficção hoje podem ser consideradas comuns. Um exemplo emblemático são os atendimentos remotos realizados por sistemas autônomos que filtram e direcionam a demanda recebida pelos diferentes meios de comunicação de uma empresa. Podemos aglutinar em cinco os grupos de fornecedores de serviços de IoT, começando pelos fabricantes de dispositivos como celulares e sensores, passando pelos fornecedores de conectividade, como as operadoras de internet que oferecem os serviços de banda larga (3, 4, 5G). Outro grupo são os provedores de plataforma que fornecem soluções mais abrangentes em IoT, como kits domiciliares e soluções para as cidades inteligentes, além dos integradores de sistemas e os desenvolvedores de aplicativos. Quais são os modelos de negócios com IoT? Com o desenvolvimento da IA e IoT, os cinco grandes grupos de fornecimento de serviços que vimos anteriormente podem optar por novos modelos de negócios, comercialização e venda. Vejamos exemplos: gerenciamento de ativos: as empresas podem monitorar seus estoques em tempo real e reduzir os custos logísticos; cidades inteligentes: por meio de soluções de IoT, as empresas oferecem serviços de melhora de iluminação pública, redução de tráfego, problemas de estacionamento etc.; produtos pontos de venda: os próprios objetos físicos se transformam em locais de venda de serviços que são adquiridos diretamente a partir de dispositivos como celular e smart TV. Quer continuar aprendendo e se aprofundar ainda mais sobre os novos modelos de negócios gerados a partir da Inteligência Artificial e da Internet das Coisas? Assine a nossa newsletter e mantenha-se sempre bem informado sobre tudo que ocorre nesse universo.
Saiba como usar a inteligência das coisas para antecipar problemas
É cada vez mais comum o uso de Inteligência das Coisas para antecipar problemas nos diversos setores comerciais. Com a evolução dos sistemas de inteligência artificial e a otimização das redes de IoT, é possível unir o poder dessas duas tecnologias para prevenir situações de risco que, geralmente, envolvem perda de dinheiro ou de competitividade. Se você procura ideias para a sua empresa, que envolvam o uso de novas tecnologias para auxiliar na transição para a economia moderna, acompanhe este artigo até o final. Importância das tecnologias para a eficiência dos processos O avanço tecnológico está criando uma série de possibilidades para as companhias. Um dos grandes destaques é o fato de que as novas ferramentas agregam maior eficiência nos processos operacionais. A adoção é justificada, pois resulta em benefícios reais e concretos em longo prazo. Com a automação de atividades, os funcionários ganham mais tempo para se dedicarem a trabalhos estratégicos, que dependem mais do fator humano. Novas funções são criadas, com uma vasta gama de alternativas para dar suporte à gestão. Isso é sinônimo de mais produtividade e de melhores resultados no geral. A liderança consegue também reduzir custos com pessoal, bem como se preparar melhor para aumentos súbitos de demanda, já que a automação também gera escalabilidade. Ademais, sistemas inteligentes garantem um melhor uso dos recursos, possibilitando que sejam alocados para atingir as principais necessidades. Assim, é possível diminuir gastos desmedidos e controlar melhor os ativos e as finanças da companhia. Algumas tecnologias, como as que formam o conceito de “Inteligência das Coisas”, permitem até mesmo compreender o passado e fazer previsões acertadas acerca do futuro. Tudo isso gera mais valor para os clientes finais e mais vantagem competitiva para as empresas. Resolver problemas com agilidade, atualmente, é fundamental para que as corporações consigam espaço no mercado competitivo e otimizem a experiência do consumidor. Aplicações de Inteligência das Coisas para antecipar problemas A seguir, apresentaremos algumas aplicações das tecnologias para uma função específica: a antecipação de problemas. Estatísticas de erros Com a análise estatística e histórica de erros, a Inteligência das Coisas ajuda a gerar uma visão abrangente dos resultados de uma empresa. A partir desse fator, os sistemas autônomos são capazes de aprender com base no passado e gerar previsões e insights úteis acerca do futuro. A análise de dados de momentos anteriores, que são coletados por meio dos sensores da rede de IoT, serve de entrada para o algoritmo: ele aprende e fornece a saída, que são os problemas a serem evitados. Os softwares conseguem identificar padrões e demonstrar uma possibilidade de risco. Previsão de estoque O uso de IoT e IA auxilia no monitoramento do estoque das companhias. Esses dados são cruzados com informações sobre previsão de demandas, a fim de otimizar o controle e permitir que os gestores saibam do que precisarão ter à disposição para atender às necessidades dos clientes. Energia Com o monitoramento e controle de uso de energia, é possível prever e solucionar questões do fornecimento e distribuição em cidades. Os investimentos podem ser mais direcionados com o objetivo de tratar determinadas falhas e melhorar a vida dos moradores. Também é possível executar medidas de economia para otimizar o uso desses recursos naturais. Manutenção preditiva A manutenção preditiva se baseia no uso de sensores em máquinas e equipamentos e na análise dos dados gerados para prevenir falhas e indisponibilidade deles, o que é, geralmente, a causa dos entraves operacionais. Com a devida preparação, os líderes conseguem executar ações preventivas e acionar inspeções antecipadas, a fim de reduzir custos e evitar que as atividades sejam paralisadas. Monitoramento no trânsito No trânsito, as ferramentas inteligentes são utilizadas para prever possíveis acidentes e problemas de mobilidade em determinadas regiões, com a finalidade de organizar mais o tráfego e ajudar na comunicação entre os veículos e motoristas. Isso gera maior agilidade e melhora o fluxo nas cidades, bem como salva vidas. Previsão de fraudes Outra aplicação da Inteligência das Coisas para solucionar situações futuras é na previsão de fraudes financeiras, por meio da análise do comportamento de um cliente. Esse processamento trata dados históricos e realiza predições para determinar o grau de risco que envolve a negociação com determinadas pessoas. Esse processo ajuda a conferir mais segurança para as instituições. Diagnóstico precoce Na saúde, o diagnóstico ganha a possibilidade de ser antecipado. Os sistemas são capazes de verificar o estado de um paciente e determinar a necessidade de medicamentos especiais, bem como conferir uma análise precoce de possíveis doenças, o que facilita o trabalho dos profissionais e ajuda a evitar mortes e complicações. Monitoramento de estruturas Edifícios e prédios são passíveis de falhas estruturais e deteriorações, causadas de forma natural, que podem prejudicar moradores e até prejudicar a vida deles. O uso de IA e IoT auxilia no monitoramento desses estabelecimentos, a partir de suas estruturas e condições físicas, para predizer possíveis acidentes. Assim, a gestão consegue tomar providências necessárias e antecipar prejuízos. Antecipação de problemas nos sistemas da Aliger A Aliger é uma empresa pioneira no Brasil que atua na curadoria digital, desenvolvimento e integração de ferramentas e aplicações inteligentes. A companhia contribui com as organizações, gerando capacidade de visibilidade, análise e monitoramento por meio da conexão entre objetos, dispositivos, sensores, aplicativos, entre outros. Ademais, agrega com a capacidade de autoaprendizagem dos sistemas e de previsibilidade. O objetivo é gerar mais eficiência e vantagem competitiva. Existem soluções para diversas áreas. Conheça algumas a seguir. Eficiência energética Gerencia corretamente a energia elétrica, com medição remota e geração descentralizada, permitindo controlar níveis de tanques, dimensionamento de silos e reservatórios, entre outros fatores. Tudo isso gera melhor controle dos recursos e otimização da distribuição. Leia mais. Cidades inteligentes O monitoramento das cidades gera mais agilidade e melhoria da qualidade e efetividade dos serviços, com controle de estacionamentos, gestão de resíduos e gestão de tráfego. Leia mais. Visão computacional Reconhecimento de padrões, comportamentos, formas, além de contagem de pessoas e objetos. Isso gera uma série de possibilidades que facilitam o monitoramento para antecipar problemas. Leia mais.
Futuro da Inteligência Artificial: o que esperar daqui para frente?
O Futuro da Inteligência Artificial e sua aplicabilidade aos diferentes ramos de uma organização são muito promissores. Essa expectativa é alimentada por uma série de aplicações que já são realidade hoje em muitas empresas. As constantes inovações e a velocidade com que ocorrem oportunizam inúmeras aplicações que influenciam consideravelmente o desempenho dos mais diferentes modelos de operação. Como ramo da ciência da computação, a Inteligência Artificial (IA) busca incutir em dispositivos eletrônicos capacidades similares ao raciocínio humano, como a análise e a tomada de decisões. Em outras palavras, o objetivo da IA é imitar (talvez, até mesmo superar) a inteligência humana. Outrora vista como investimento supérfluo, a IA hoje se revela como chave para o sucesso do planejamento estratégico em praticamente toda indústria ao proporcionar ganhos de eficiência e diferenciação. Sendo assim, é extremamente importante que as empresas assimilem como essa tecnologia permite que seus processos e decisões sejam melhorados e gerem resultados comerciais efetivos. Quer saber mais sobre o assunto? Confira nosso texto. O Futuro da Inteligência Artificial Aplicações da IA nas Empresas A inteligência artificial impacta positivamente as empresas ao permitir aplicações práticas e vantajosas. Vejamos alguns exemplos a seguir. Logística Em um futuro não muito distante, empresas que atuam no ramo logístico ou de distribuição poderão contar com os avanços da inteligência artificial aplicados em seu setor, como veículos autônomos, visão computacional e aprendizado de máquina. UBER e Google são exemplos de empresas que já têm protótipos rodando em testes de operação, com o objetivo de tornar o transporte de bens, mercadorias e até mesmo de pessoas muito mais seguro, econômico e sustentável. Marketing O uso da inteligência artificial, juntamente com soluções de Big Data, proporciona aos gestores de marketing uma gama de informações mais relevantes e precisas sobre o perfil dos clientes e seus hábitos. Com isso, fica mais simples o mapeamento de tendências de consumo, preferências e comportamentos, tornando o marketing muito mais personalizado e eficaz. Aprendizado Organizacional O Futuro da Inteligência Artificial será marcado pela sua velocidade de desenvolvimento. A cada 18 meses, dobra a capacidade de processamento de computadores. Esse ganho de inteligência tem o potencial de mudar o modo como compartilhamos e transferimos conhecimentos e informações e a eficácia dos processos de aprendizagem. Assim é possível dar mais eficiência aos métodos de treinamento de novos funcionários e à adaptação à cultura das empresas. Finanças A automação do processo de análise de grandes quantidades de dados é uma das vantagens proporcionadas pela inteligência artificial. Com essa tecnologia, as seguradoras, cooperativas e bancos podem dar mais velocidade às demandas por análise de crédito e cotações, além de oferecer melhores subsídios à tomada de decisão dos gestores sobre os recursos financeiros de suas empresas. Exemplos de investimento em IA Os números mostram como as empresas estão percebendo um valor cada vez maior em aplicações de Inteligência artificial. No mundo são muitos os exemplos de organizações destinando grandes somas de recursos ao investimento nessas novas tecnologias. Um estudo realizado pela consultoria Gartner revela que até o ano de 2020, aproximadamente 85% das interações consumidor/empresa serão realizadas por ferramentas de inteligência artificial, funcionando totalmente sem a interferência de pessoas. Outro estudo confirma essa tendência. A Infosys entrevistou 1.600 executivos e descobriu que 76% deles afirmam que a IA é fundamental para o sucesso das suas estratégias em longo prazo. Ademais, a fabricante de veículos Ford Motors anunciou em 2017 um plano de investimento de 1 bilhão para os próximos anos em sua startup focada no desenvolvimento de veículos autônomos. A fábrica de pensamento da Bosch também é outro exemplo. Nela as máquinas alimentadas por IA conseguem antecipar suas necessidades de manutenção. Além de serem capazes de auto diagnosticar falhas e realizar pedidos automáticos para a reposição de peças. No Brasil, a ampliação da percepção sobre os benefícios oriundos da IA faz com que o volume de recursos destinados ao segmento cresça continuamente. Dessa maneira, a inteligência artificial se solidifica e expande o seu protagonismo no país. O futuro das empresas está intimamente ligado ao Futuro da Inteligência Artificial. A adoção cada vez maior de ferramentas de IA trará grandes mudanças de paradigmas, consolidando-as como fonte essencial de vantagem competitiva. Quer saber mais sobre o assunto? Aprofunde os seus conhecimentos lendo também nosso post completo sobre Inteligência Artificial!
Como a IoT e a IA estão colaborando com as cidades inteligentes?
Dentro do novo paradigma moderno, os ambientes urbanos deixaram de ser somente digitais para se tornarem centros de comunicação e interação entre diversos dispositivos, com o objetivo de melhorar a vida dos moradores, bem como a gestão governamental. É a era das cidades inteligentes. Se quiser novas ideias para a sua empresa e oportunidades para gerar vantagem competitiva e imergir na transformação digital, fique atento às discussões sobre o tema. Neste artigo, explicaremos o que são as cidades inteligentes e como a inteligência artificial e a internet das coisas desempenham um papel importante no desenvolvimento do conceito. Leia até o fim para aprender mais. O que são cidades inteligentes? Essa definição é tipicamente moderna e faz pleno sentido com a mudança na visão de digitalização das cidades ao longo das últimas décadas. Essa compreensão abarcava o uso simples de tecnologias e a inclusão das pessoas em processos decisórios, contribuindo, assim, para a modernização dos espaços urbanos. No entanto, o adjetivo “inteligente” agrega a ideia de uma sociedade que gera uma infinidade de dados em tempo real, de diversas fontes. A era do Big Data favorece a ideia de uma cidade que utiliza intensamente as tecnologias modernas interconectadas para gerenciamento e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Se digital se refere ao uso em si, ser inteligente quer dizer utilizar a tecnologia da melhor forma possível, com diversas aplicações trabalhando ao mesmo tempo para impactar a cidade integralmente. Um espaço urbano inteligente possibilita a gestão dos seus recursos, dos serviços municipais, da segurança pública e da infraestrutura por meio de ferramentas de inteligência artificial (IA), ciência de dados e internet das coisas (IoT). Com o gerenciamento adequado, as cidades passam a se tornar mais seguras, eficientes e modernas, com um fluxo organizado de informações interconectadas. Ou seja, são propostas soluções de gerenciamento de água, energia, design, iluminação pública e logística, mas também formas de melhorar a educação, a cultura, a política e a economia. Dentro desse prisma, a internet das coisas se preocupa principalmente com a conectividade e a interação entre os dispositivos, que são inúmeros. Quanto mais elementos conectados e sensores espalhados, maior a capacidade de gerar inteligência. No entanto, o que possibilita a gestão, a partir da leitura e do processamento em tempo real, com o objetivo de gerar insights, são as ferramentas de computação cognitiva. Com elas, softwares se tornam autônomos e capazes de tomar decisões relevantes diante das informações coletadas. Quais são as aplicações de IoT e IA para cidades inteligentes? Atualmente, além das discussões, diversas abordagens estão sendo propostas. Veremos a seguir algumas no Brasil e em outros países. Songdo Essa cidade na Coreia do Sul está sendo construída com base em planejamento para melhor controle dos recursos naturais e criação de condições de mobilidade mais benéficas. Por isso, dispõe de sensores para detectar condições de tráfego e reprogramar semáforos automaticamente, bem como um sistema de gerenciamento de resíduos que dispensa a necessidade de coleta de lixo. Outra grande vantagem é o fato de que os postes contarão com sensores de presença para economia de energia quando as pessoas não estiverem passando perto deles. Assim, é possível reduzir custos e aumentar a eficiência dos equipamentos públicos. Joinville Em Joinville, uma companhia lançou uma iniciativa que permite transformar qualquer câmera de segurança analógica ou IP em equipamentos de vigilância que geram dados importantes para a segurança pública. Com o uso de ferramentas de inteligência artificial, mais especificamente visão computacional, o sistema pode identificar padrões de carros, placas, rostos e movimentos para melhorar a capacidade de monitoramento. Boston Em Boston, nos Estados Unidos, um aplicativo para smartphones, chamado Street Bump, usa os sensores dos aparelhos para coletar informações sobre as condições do asfalto das estradas e ruas. Os dados são enviados para a prefeitura a fim de que sejam corrigidos. Ou seja, essa ferramenta favorece o exercício da cidadania e estimula uma administração mais eficiente por parte dos órgãos públicos. Recife O gerenciamento de resíduos com sensores e ferramentas inteligentes foi proposto em Recife pela RasSystem, com um sistema chamado RasCol. Com soluções de logística e monitoramento, é possível melhorar a coleta de lixo e a limpeza de vias públicas, bem como a eficiência dos automóveis de transporte. Isso tudo gera uma cadeia de benefícios que favorece as companhias de gestão, mas também o morador da cidade, reduzindo índices de proliferação de doenças e contribuindo para a melhoria do ambiente urbano como um todo. Nova Iorque Em Nova Iorque, também nos Estados Unidos, o departamento de trânsito já está aplicando tecnologias modernas para eliminar acidentes fatais. É possível também saber onde os acidentes ocorreram e evitar congestionamento. Cerca de 300 sensores coletam informações sobre o tráfego para gerenciamento dos semáforos, mas também para geração de insights estatísticos sobre o movimento de carros e pessoas nos centros urbanos. Tóquio Na capital japonesa, surgiram plataformas de gerenciamento de energia para controlar o uso em casas e edifícios comerciais. Existe um bairro ecológico, construído pela Panasonic, para estimular o uso de energia renovável e aparelhos mais eficientes, com o objetivo de melhorar a vida das pessoas e auxiliar na conservação dos recursos naturais. As grandes empresas do país já estão engajadas em outras soluções para aumentar a eficiência dos equipamentos, buscando sempre o suporte à sustentabilidade. Quais os principais desafios? Um dos principais desafios das tecnologias de cidades inteligentes é a questão da privacidade. Os direitos humanos se tornam sensíveis diante da possibilidade de monitoramento constante, por isso, é necessária a conscientização dos agentes acerca desse aspecto importante. Os direitos com relação à privacidade precisam ser bem conhecidos por todos para que as aplicações não criem conflitos entre as empresas e as pessoas. Outra objeção ao avanço das tecnologias citadas é a preocupação com a sustentabilidade. Afinal, as ferramentas e as soluções propostas devem estar sempre alinhadas com a necessidade de conservação do planeta. Mesmo que a maioria das ferramentas avancem nessa direção, as que não o fazem não são bem-vistas. Também existem debates acerca da capacidade de infraestrutura
Entenda a importância da IoT para gestão de Facilities
A evolução tecnológica segue em um ritmo frenético. A cada dia, quando menos esperamos, surgem novidades capazes de impactar drasticamente sociedades, indústrias e mercados inteiros. E esse parece ser o caso da aplicação da IoT para gestão de facilities. Em vista disso, o objetivo deste artigo é mostrar a você o impacto da Internet das Coisas na gestão, no monitoramento, na execução e no controle de atividades terceirizadas realizadas em grandes condomínios, centros comerciais e empresas no geral com o intuito de ampliarem a eficácia e a eficiência das suas operações. Dessa união entre IoT e facilities é que nasce a tendência dos atuais edifícios inteligentes, nos quais a redução da quantidade de pessoas trabalhando dentro da própria estrutura e a ampliação do uso de sistemas automatizados podem ser facilmente notadas. Antes de entrarmos diretamente no tema, vamos clarear cada um dos conceitos, para depois abordarmos sua simbiose. Continue a leitura e confira! O que é a Internet das coisas (IoT)? A Internet das Coisas representa a disseminação mundial de dispositivos de diferentes funções conectados uns aos outros e com a rede mundial de computadores. Em outras palavras, é uma rede complexa e adaptativa de sensores, microchips e dispositivos dotados de grande capacidade de processamento que possuem a possibilidade de interagirem entre si. Tamanho poder tem impactado diretamente os mais diferentes campos econômicos e sociais. Entre eles, podemos destacar transporte, logística, segurança, gestão pública, indústrias, comércios, agronegócio, smart cities (cidades inteligentes), medicina, setor de facilities (como veremos adiante) e muito mais. O que são facilities? Em tradução direta, “facilities” do inglês significa “facilidades”. É a expressão utilizada para designar todos os tipos de serviços que são prestados como uma forma de facilitar o dia a dia de pessoas ou de instituições. Nas empresas, as facilities são aplicadas de maneiras diferentes. Geralmente, são agrupadas em apenas um lugar, utilizando mão de obra especializada orientada a serviços dentro de uma outra empresa. Isso possibilita redução de custos e de despesas e foco exclusivo dos colaboradores no core business (atividades principais da empresa). Simplificando um pouco mais, o conceito de facilities pode ser entendido como uma terceirização integrada na qual um provedor único se responsabiliza por um determinado conjunto de atividades. Em contratos de facilities, existem inúmeros serviços ofertados, a variar exclusivamente da demanda apresentada. Entre alguns exemplos de maior identificação, podemos citar: atividades de limpeza e conservação de áreas externas; jardinagem; limpeza de fachadas; manutenção de máquinas e equipamentos; locação de veículos; manutenção predial; segurança. Como a IoT pode otimizar as atividades de facilities? Agora que ampliamos o conhecimento sobre a Internet das Coisas e os serviços de facilidades, vamos entender, por meio de alguns exemplos de possibilidades e aplicações, como eles se relacionam e proporcionam um avanço na produtividade e na eficiência das empresas de diferentes setores. Transporte e logística Facilities de transporte, logística e controle de frota são algumas das atividades que podem ser beneficiadas pela IoT. Ao gerir e equipar a frota da sua empresa com dispositivos smart (inteligentes), é possível ampliar o controle sobre o prazo de suas entregas, realizar o cálculo de melhores rotas e economizar no combustível. Existem outros dispositivos que podem ser usados para aumentar a segurança da frota, como os sensores ativados em situações de perigo com a mudança repentina de velocidade ou frenagens incomuns. Também existe tecnologia disponível para captura de imagens em vídeo, que muito contribuem para ressarcimentos de seguros e investigações policiais em casos de acidentes. Segurança Hoje em dia, a segurança é um dos fatores de maior preocupação no mundo. Seja para o controle de acesso a áreas restritas com fontes de informação valiosas, como data centers de médias e grandes organizações, seja para segurança digital. Os serviços prestados pelas empresas de facilities podem e devem ser aprimorados levando em conta tecnologias disponibilizadas pela IoT como visão computacional, sistemas de rastreio veicular por GPS e identificação facial. O mesmo vale para serviços prestados em segurança pública e em plantas industriais de alta periculosidade, controle remoto de acesso a condomínios e prédios comerciais e muitos outros. Muitos dispositivos estão disponíveis no mercado exatamente para funções tais como: sensores de presença; detectores de gases, de radiação e de substâncias químicas; identificação de eletrônicos e ondas eletromagnéticas e muitos outros que podem ser aplicados sob medida conforme a situação. Suporte administrativo O uso da IoT para gestão de facilities também pode ser aplicado a serviços de suporte administrativo, uma vez que o controle de documentos e processos é facilitado pelos mais variados dispositivos de coleta, processamento e envio de dados. Entre os serviços, estão: gestão de arquivos e documentos; logística interna e armazenagem; copiadoras; help desk; concierge; telefonista; portaria e recepção. Apenas como exemplo, no caso de condomínios residenciais, cresce cada vez mais a utilização de portarias virtuais que realizam o controle de acesso de moradores e visitantes de maneira remota, com dispositivos conectados à internet a quilômetros de distância do local administrado. Automação O uso crescente de automação também representa uma inovação na área de facilities. A utilização de robôs para a execução de atividades mais simples — limpeza de vidros, carregamento de produtos, aspirador de pó autônomo, entre outros — tem se tornado corriqueira no dia a dia das empresas. Qualidade do ar em fábricas Graças ao uso de dispositivos de IoT, também é possível obter uma análise apurada das condições do ar interno em fábricas. O controle otimizado proporcionado por esses dispositivos permite que serviços de facilities controlem o acesso a ambientes, a demarcação de áreas restritas e a definição do grau de risco conforme a exposição de gases tóxicos. Eficiência energética As soluções de IoT para a gestão do consumo de energia e de eficiência energética estão entre os maiores interesses das empresas, o que configura uma grande oportunidade na gestão de facilities. A tecnologia dos dispositivos atuais possibilita a gestão inteligente da distribuição de energia elétrica por meio da medição remota e da geração descentralizada. No contexto das facilities, a IoT transformará ainda mais os ambientes, proporcionando mais conectividade. Essa é uma tendência global que já começou a dar
Gestão de riscos e desastres: O uso da IoT e da IA hoje é fundamental
Como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA) podem fazer com que a gestão de riscos e desastres seja qualificada nas empresas? Novas tecnologias vêm sendo empregadas nas organizações para que elas consigam identificar situações e agir preventivamente, evitando a perda de bens e recursos. Essas tecnologias vão de sensores a algoritmos capazes de ler e analisar as informações captadas, oferecendo dados confiáveis para o gerenciamento de riscos e desastres. Conheça, nos tópicos a seguir, algumas das possibilidades de uso dos recursos. Prevenção de desastres naturais Os desastres naturais são um grande problema para as indústrias e, até recentemente, não havia nenhuma forma de lidar com eles. Os backups, para assegurar acesso aos dados, a construção de estruturas seguras para instalar o maquinário das empresas e a compra de produtos, como seguros, eram tudo que se podia fazer para reduzir os riscos. Com o advento da Internet das Coisas, muito mudou. A tecnologia está gerando um impacto e permite que conheçamos riscos e desastres muito antes de eles acontecerem, o que representa uma vantagem competitiva. Dispositivos que funcionam sob condições menos que ideais (de modo que há uma conexão wireless muito fraca ou poucas fontes de energia), referidos como LoRa (Low Power, ou baixa energia), são utilizados para realizar triagens e detectar o início de atividades tectônicas com precisão. Permitindo que as empresas possam agir antes que um desastre aconteça, eles mudam nossa forma de encarar situações problemáticas e podem até salvar vidas. Gestão de riscos eficiente A Inteligência Artificial é associada aos objetos inteligentes para transformar a prevenção de desastres em uma tarefa muito mais acurada. Utilizar robôs, sensores e drones é uma maneira de coordenar melhor as ações em áreas de risco e garantir que provedores de serviços possam entender as situações em que estão inseridos com mais velocidade. O corpo de bombeiros, por exemplo, pode processar as áreas de calor em um prédio com visão computacional e software inteligente para traçar rotas mais eficientes e chegar até as vítimas. Recursos assim permitem que profissionais sejam colocados sob menos risco e possam fazer seu trabalho com maiores chances de sucesso. Resposta para desastres com Inteligência Artificial A AIDR (Artificial Intelligence for Disaster Response), ou resposta para desastres com inteligência artificial, é uma tendência que se preocupa em obter uma visão completa dos problemas antes de agir. Essa visão completa, afinal, pode ajudar a definir planos mais inteligentes e auxiliar as empresas a se prepararem com o equipamento e o treinamento certos para mitigar o efeito de desastres. Um recurso online criado pelo Instituto de Pesquisas Computacionais do Qatar utiliza machine learning (e inteligência artificial) para identificar tweets feitos em situações emergenciais, encaminhando essas informações para redes de voluntários e governos. Em um recente terremoto no Nepal, a tecnologia foi utilizada para verificar quais áreas foram mais afetadas e quais eram as necessidades das pessoas nesses locais. As equipes foram capazes de enviar recursos, como água e comida, e de endereçar problemas, como infraestruturas danificadas com mais rapidez, porque apenas 72 h após o desastre em questão já estavam munidas das informações mais recentes sobre o caso. Hoje, usar a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial para a gestão de riscos e desastres é uma maneira de qualificar esses processos e garantir que uma empresa estará sempre preparada para imprevistos. Algumas soluções, como os sensores de risco geológico, podem prever deslizamentos, afundamento de solo e queimadas no campo e ajudá-lo a impedir que essas atividades causem dano à produção. O que achou do uso dessas tecnologias para a gestão de riscos e desastres? Compartilhe a sua opinião conosco pelos comentários.
Internet das coisas (IoT): Guia de soluções para sua empresa
Internet das Coisas ou IoT consiste em sistemas de dispositivos computacionais que se relacionam entre si e têm identificadores únicos. Eles podem transmitir dados utilizando uma rede e ser tão diversos quanto se imaginar. Um item na Internet das Coisas pode ser, por exemplo, um dispositivo de monitoramento cardíaco (um marca-passo conectado à internet) ou um animal que vive em liberdade em um parque da cidade, mas que tem um chip único que o identifica e traz informações relevantes para seu acompanhamento. Nas indústrias, as coisas também podem assumir o papel de sensores que identificam atividades irregulares no processo de manufatura e enviam alertas para um computador ou sistema de monitoramento integrado à nuvem. A Internet das Coisas também está nas residências, criando ambientes inteligentes que podem ser controlados de acordo com a vontade do proprietário. Conforme o tempo passa, ela se torna parte integrante das nossas vidas e permite-nos realizar atividades com mais precisão e compreender o comportamento de pessoas e sistemas, qualificando a tomada de decisão e gerando valor para as empresas. Hoje você entenderá melhor o conceito de Internet das Coisas, em que áreas ela pode ser aplicada e quais setores já a utilizam. Também será apresentado às novidades nesse campo e às prováveis aplicações futuras da tecnologia. Pronto? Ingresse conosco nessa jornada! Conceito e aplicação da IoT O papel da Internet das Coisas é modificar integralmente a forma como lidamos com tecnologia. Embora o termo possa parecer estranho inicialmente, ao explorar o conceito você poderá compreender que ele é muito claro. Provavelmente, alguns dos produtos que a sua empresa (ou você) utiliza já fazem parte da Internet das Coisas, mesmo que não tenha se dado conta. Afinal, trata-se apenas de um sistema que cria comunicação direta entre dispositivos sem que seja necessária a intervenção humana. Ainda está confuso? Vamos ajudá-lo. Existe uma porção de objetos no nosso dia a dia que se conectam à internet. Pense no computador, smartphone ou tablet que você está utilizando agora mesmo para ler este texto. Essas ferramentas permitem que você envie e receba informações, ou seja, são dependentes do fator humano. Mesmo que seu celular receba notificações quando você não está fazendo uso ativo dele, elas apenas são solicitadas porque ao baixar um app ou configurá-lo foi feita essa opção. Podemos dizer, então, que ele depende da sua intervenção. Recentemente, começaram a existir tecnologias que não têm essa demanda. Elas foram projetadas para se comunicar umas com as outras pela internet sem que um humano precise estar por trás disso. Para fazer isso, muitos métodos são utilizados. Todos eles podem ser reunidos sob o termo guarda-chuva “device-to-device communication”, ou comunicação entre dispositivos. Lembre-se disso, já que essas palavrinhas são também sinônimo de Internet das Coisas. O que ainda não respondemos é por que é importante que esses vários eletrônicos se comuniquem. O objetivo da Internet das Coisas é tornar a nossa vida mais simples, trazendo eficiência para a maneira como as tecnologias que utilizamos operam. Nos tópicos a seguir, você conhecerá algumas das aplicações dela e poderá compreender isso melhor. Em quais áreas a IoT atua? Os computadores, telefones, relógios inteligentes e outros recursos que utilizamos diariamente e que se conectam à internet têm todos uma característica em comum. Eles possuem um endereço único, chamado IP (protocolo de internet). O IP também é uma característica das Coisas, pois permite que todas elas sejam identificadas. Algumas outras tecnologias também são úteis para isso. Em vez de um IP, as Coisas podem basear-se em tags RFID (que as identificam por radiofrequência). Ou códigos de barra. Agora que você já sabe disso, não será difícil entender algumas das principais aplicações da IoT, porque você verá que todos os dispositivos citados aqui têm, pelo menos, um desses indicadores. Nosso primeiro exemplo são os wearables, ou as tecnologias vestíveis, como uma pulseira FitBit. Essas pulseiras são itens de monitoramento para aqueles que praticam esportes ou simplesmente desejam melhorar sua qualidade de vida movimentando-se mais e acompanhando padrões, como quanto dormem ou a quantidade de líquidos que ingerem. Elas são identificadas e conectadas à internet, enviando informações constantemente para seu celular ou computador. Os PC’s e smartphones coletam essas informações, as organizam em gráficos e as tornam disponíveis para consulta. Mas os wearables não são os únicos exemplos da IoT que fazem parte do nosso dia a dia. Termostatos inteligentes, iluminações em LED que podem ser customizadas de acordo com nossos gostos e veículos conectados são todos Coisas. Quais problemas das empresas a IoT vem ajudando a resolver? Agora que você já sabe tudo isso sobre IoT, é hora de pensar como ela é aplicada no contexto das empresas. Para isso, vamos nos concentrar em otimização de processos e logística. Esses exemplos esclarecerão as aplicações da tecnologia. Otimizar processos com IoT é uma das principais maneiras como as organizações vêm utilizando o recurso. Segundo uma pesquisa da Forbes Insight, cerca de 45% dos gestores identificam essa aplicação como prioritária. Mas por quê? Ao introduzir Coisas na planta de uma fábrica, é mais fácil acompanhar variações como a qualidade dos materiais e a aderência às especificações de produto, fundamentais para sua comercialização. Auferir e organizar métricas também é outro benefício que permite que sejam tomadas decisões mais acertadas em relação a aspectos gerenciais. Já na logística, a IoT também se destaca, mas como uma forma de tornar cadeias de distribuição mais eficientes. Essa é uma prioridade das organizações, porque se trata de uma maneira simples de reduzir desperdícios e melhorar o serviço ao consumidor. Quanto mais complexa é a logística de uma empresa, mais ela pode se beneficiar das Coisas. A Amazon, por exemplo, utiliza um sistema da Kiva para que robôs encontrem produtos em seus armazéns. Custos para enviar e receber produtos podem ser melhorados com a IoT. Uma vez que evita problemas de redundância de dados e falta de acessibilidade a eles, a tecnologia é uma excelente maneira de economizar. Quais setores já utilizam a IoT? Ficou com vontade de conhecer alguns setores que já se destacam no uso da Internet das Coisas? Abaixo você vê uma lista deles e alguns detalhes de como aplicam essa
Tecnologias emergentes e a ciência da inovação
A ciência da inovação: A busca contínua por inovação em produtos, modelo de negócio, processos e o investimento constante em pesquisa e desenvolvimento não são opções descartáveis no mundo dos negócios. O acirramento da competição exige cada vez mais das empresas, e o uso de tecnologias emergentes tem se mostrado um fator diferenciador primordial. As empresas que desejam perpetuar-se em seus ambientes de atuação não podem se contentar apenas em eficiência. A vantagem competitiva agora é construída com base em sua capacidade de monitorar, prever e superar os movimentos do seu mercado lançando mão de novas tecnologias. O que são tecnologias emergentes São tecnologias de grande potencial de impacto e crescimento. Em sua maioria, já apresentam aplicações práticas, mas são pouco exploradas. Essas tecnologias geram grande interesse por parte de investidores e empreendedores, e na prática, podem mudar a forma como as empresas operam já nos próximos 5 ou 10 anos. Os benefícios da utilização dessas tecnologias não representam apenas ganho de eficiência como a automação, mas também ampliam as possibilidades de atuação da empresa como um todo. São possíveis novos modelos de negócio, novas propostas de valor, percepções de marca, experiências de compra, novos arranjos produtivos, etc. A seguir listamos 3 exemplos das principais tecnologias emergentes com maior crescimento e evidência hoje. Você conhecerá o conceito e os principais benefícios para a assertividade dos negócios. IA — Inteligência Artificial Resumidamente, a IA almeja reproduzir as capacidades cognitivas humanas em máquinas. As subáreas desenvolvidas a partir daí variam desde tecnologias de visão computacional até o aprendizado de máquinas e a computação cognitiva, por exemplo. Com elas, é possível que máquinas reconheçam padrões, imagens, fala e refinem seu próprio algoritmo. Nos negócios, sistemas de IA podem ser aplicados no controle e na reposição de estoques, no controle da qualidade, na eliminação de processos de checkout em caixas no setor de varejo, em sistemas de segurança e muitos outros. IoT — Internet of Things A internet das coisas permite a conectividade de objetos físicos com a internet, possibilitando a coleta e transmissão de dados em tempo real. Big data e analytics São soluções que trabalham grandes quantidades de dados com o intuito de retornar informações mais refinadas, que sirvam de subsídios para a tomada de decisões. Curva de adoção Nem tudo são flores na aplicação de novas tecnologias no mundo dos negócios. Apenas a utilização de uma tecnologia emergente não garante o sucesso de um empreendimento. Antes é preciso entender que toda inovação tecnológica segue uma curva de adoção por parte do público. Sendo assim, o tempo para adoção de um novo produto dependerá do seu mercado alvo e das estratégias de comunicação e marketing adotadas. O professor de psicologia Everett M. Rogers desenvolveu, em 1962, a teoria chamada de difusão de inovação, conhecida como curva de adoção. Seu objetivo era descrever o comportamento relacionado à adesão às inovações. Rogers desenvolveu um modelo que pode ser utilizado em diferentes sociedades, no qual os indivíduos são classificados em 5 perfis diferentes, segundo a sua maior ou menor velocidade para aderir a uma inovação. São eles: inovadores, primeiros adeptos, maioria inicial, maioria tardia e retardatários. O estudo desses perfis e o desenvolvimento de estratégias de marketing específicas para cada momento da curva de adoção são essenciais para o sucesso da difusão das inovações pretendidas por um negócio. A ciência da inovação Na visão do professor Clayton Christensen, da Harvard Business School, inovações de ruptura transformam produtos outrora inacessíveis e economicamente inviáveis em grandes sucessos de vendas. Isso contraria o senso comum de que a inovação se resume apenas a novas invenções ou habilidades criativas. A ciência da inovação busca sistematizar a forma como as inovações são geridas nas organizações, baseando-se em informações e experiências passadas e no desempenho do seu mercado (clientes, concorrentes, benchmarks). Mais do que apenas um processo interno, ela estabelece um ciclo contínuo de mensuração, testes e colaboração em todos os aspectos do negócio, integrando atividades de pesquisa e desenvolvimento em algo comercialmente viável, incrementando sua proposta de valor. Quer conhecer outras maneiras de diferenciar o seu negócio e construir vantagens sólidas e duradouras para a sua empresa? Acesse agora mesmo nosso artigo sobre vantagem competitiva.
Elon Musk e Nvidia: Parceria de 100 mil GPUs H100
Elon Musk e Nvidia: Parceria de 100 mil GPUs H100 A Inteligência Artificial (IA) de Elon Musk, especificamente o modelo Grok 3, está utilizando um impressionante arsenal de 100 mil GPUs H100 da NVIDIA para seu treinamento. Inicialmente, isso parece ser ambicioso demais? Seja qual for a resposta, a ambição e a escala do projeto mostram a importância crescente da infraestrutura de hardware na evolução das tecnologias de IA. Assim, tudo está sendo elaborado para a criação de um supercomputador que alimentará a próxima geração do chatbot de inteligência artificial Grok, da sua startup xAI. Logo, veja que a startup fechou uma rodada de captação de 6 bilhões de dólares que avalia o negócio em 18 bilhões (93 bilhões de reais). A NVIDIA é uma das marcas que mais se beneficiou com a crescente onda das inteligências artificiais. E a seguir, vamos entender um pouco mais sobre a nova aquisição de Elon Musk com a Nvidia. O Contexto Tecnológico A NVIDIA é uma líder global em tecnologia de computação gráfica e de IA. Suas GPUs (unidades de processamento gráfico) são conhecidas por seu desempenho excepcional em tarefas de processamento intensivo, como o treinamento de modelos de inteligência artificial. A série H100, em particular, representa o estado da arte em hardware de IA, oferecendo capacidades de processamento massivamente paralelas que são essenciais para treinar redes neurais complexas. Elon Musk, através de suas várias empresas como Tesla, SpaceX e Neuralink, tem mostrado um interesse contínuo em IA e suas aplicações. A mais recente iniciativa, Grok 3, é um modelo de IA que promete avanços significativos em diversas áreas, desde reconhecimento de padrões até a tomada de decisões autônomas. A utilização de 100 mil GPUs H100 da NVIDIA para treinar esse modelo destaca a escala e a ambição do projeto. Grok: A Nova Inteligência Artificial Com 100 mil dessas GPUs em operação, o modelo Grok 3 de Elon Musk possui uma alta capacidade de processamento, permite assim a análise e aprendizado de dados em um tempo relativamente curto. O modelo Grok 3, é a terceira versão de IA desenvolvidos com o intuito de alcançar uma compreensão profunda e intuitiva de diversas tarefas cognitivas. “Grok”, é uma palavra que significa “compreender intuitivamente”. Assim, trata-se de um verbo que significa “entender (algo) intuitivamente ou por empatia”. É inspirado no livro de ficção científica “Estranho em uma Terra Estranha”, de Robert Heinlein. No livro, “grok” é uma palavra na língua marciana que significa “beber”, mas também possui um significado mais amplo: “Absorver algo tão profundamente que se torna parte de você”. Em outras palavras, no contexto do chatbot de Elon Musk, Grok é projetado para entender a linguagem humana e as emoções de uma maneira que os chatbots tradicionais não conseguem. Assim, Musk afirmou que o Grok é treinado com grandes conjuntos de dados de texto e código, o que permite compreender vários comandos e perguntas. Além disso, ele é capaz de aprender e se adaptar ao longo do tempo, tornando-se mais preciso e útil com o uso contínuo. Musk também revelou que Grok teve acesso a postagens de usuários na plataforma X, de sua propriedade, e tem uma inclinação para respostas sarcásticas. A Necessidade de Computação em Massa Antes de tudo, treinar um modelo de IA da magnitude do Grok 3 exige uma quantidade colossal de poder computacional. Aqui é onde entram as GPUs H100 da NVIDIA. Cada GPU H100 triplica as operações de ponto flutuante por segundo (FLOPS) dos Núcleos Tensor de precisão dupla, fornecendo 60 teraflops de computação FP64 para HPC. Nesse sentido, esse é o processador que colocou a Nvidia na liderança do setor, o H100 é ainda 30 vezes mais rápido ao responder os comandos do usuário. Ou seja, esse nível de recursos permite que o treinamento do Grok 3 seja realizado em uma fração do tempo que seria necessário com um número menor de GPUs. Além disso, a capacidade de processamento distribuído dessas GPUs permite a execução de múltiplos experimentos simultaneamente. O Futuro da IA com a Aliger O desenvolvimento do Grok 3 utilizando 100 mil GPUs H100 da NVIDIA exemplifica algo interessante: Como a combinação de recursos de computação avançada e visão inovadora pode levar a avanços na tecnologia de IA. Agora, outro ponto importante: a Aliger pode ajudar projetos através do fornecimento de produtos da Nvidia. Ou seja, os produtos da Nvidia, particularmente suas GPUs, são projetados para lidar com tarefas computacionais intensivas. Assim, se o seu projeto não está utilizando as tecnologias de ponta da Nvidia, está ficando para trás. A Aliger implementa essas GPUs para otimizar processos operacionais, reduzindo o tempo de processamento de grandes volumes de dados e aumentando a eficiência geral. A Aliger não é apenas um fornecedor – somos o seu parceiro estratégico. Com a Nvidia, otimizamos processos e aceleramos a inovação. Para saber mais sobre como a Aliger pode ajudar sua empresa a aproveitar as tecnologias da Nvidia… Entre em contato conosco e descubra as soluções que podem transformar seu projeto.